Os maranhenses já aguardam ansiosamente pelo que o governador Flávio Dino [PCdoB] terá na sua "caixinha de pandora" para anunciar nesta sexta-feira [26/3] a população, do que vai entrar em vigor após o seu "lockdown" de três dias [26,27 e 28], em sua suposta luta por salvar vidas da covid 19.
É que agora habitualmente o mandatário do Maranhão [o dono ainda é o Sarney] passa a semana toda socando "o canhão do terror' e o descarrega na sexta pela imprensa local, e que sempre tem repercussão nacional. Aliás os maranhenses já nem sabem do mais têm medo: se da covid 19 ou dos decretos do governo para controlar a pandemia, que mesmo diante de todas as medidas continua matando até mais do que quando houve relaxamento das mesmas.
Recentemente o G1 divulgou um levantamento mostrando que o mês de março deste ano já foi o mais letal desde agosto de 2020. Naquele mês morreram 414 pessoas por complicações do coronavírus, enquanto só nos 22 do mês em curso 646 pessoas já havia morrido, ou um acréscimo de 56% em relação a agosto, sendo que este último conta com uma infinidade de decretos do governador. Tem alguma coisa errada.
A impressão é que o governo trabalha como o cara metido a carpinteiro que você contrata para tirar a goteira da sua casa. Ele faz você gostar horrores com materiais para a execução do serviço, e quando a chuva chega o problema fica é pior. Daí ele usa desculpas, e vai fazendo novas experiências, só que nada resolve, e no final, o dono da casa se irrita e manda o cara embora, ficando no prejuízo. Prejuízo é o que tem tido a população com essa jogada poplítica que ocorre no país, que só não afeta mesmo a quem está com suas contas bancárias gordas, salários em dia, contas pagas, comendo e bebendo do bom e do melhor, e do alto de suas poltronas ainda comemoram o caos.
Bom, mas todos querem saber: qual será a novidade que o governador anunciará nesta sexta? Além, claro, de alarmar com números e apelar para a emoção, com conotação claramente midiática.
Um deputado já antecipou que Flávio Dino decretará calamidade pública no Estado. Mas tem também quem aposte, por exemplo, que após antecipar o feriado do Adesão do Maranhão à Independência de 28 de julho para 26 de março, o governador poderá prorrogar a Semana Santa para depois da pandemia. Que tal?
E um amigo meu disse que acredita que o comunista vai forçar o crescimento da serpente para que o rabo dela chegue logo à cabeça, para antecipar-se o fim da existência da Ilha rebelde. Exagero, amigo!
Uma coisa é certa: cada medida autoritária do Palácio dos Leões só aumenta mais a desconfiança de que a preocupação de Dino é mais com o seu existir político do que com o existir dos pobres lascados do Maranhão, que pelo andar da carruagem, poderão escapar da covid 19, mas morrerão de fome e na miséria.
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