Um dia desses eu comentava no meu programa de rádio (Conexão 560 na Educadora) que a situação da infraestrutura de São Luís só não tá pior porque a população tem ajudando bastante o prefeito Edivaldo Júnior, entupindo os buracos que tomam conta da cidade com seus lixos caseiros. Se quebram uma parede, capinam um quintal etc, tudo que é entulho tem como destino certo as valas se formam em grande quantidade nas ruas e avenidas e transformam a capital maranhense num aspecto de quem sofreu bombardeio pesado, isso graças a falta da atenção administrativa do município, o que tem causando danos e provocado revolta na população ludovicense.
O descaso do poder público tem sido tamanho que tem levado gente a tirar dinheiro do próprio bolso para custear um serviço (pequeno que seja) de recuperação de vias públicas, porque o benefício da prefeitura nunca chega. Outros se juntam em comunidade, fazendo “vaquinha” com essa finalidade, como aconteceu ano passado no bairro do João Paulo, onde moradores cansados de implorar por uma resposta da prefeitura, acabaram se juntando e arrecadavam entre eles cerca de R$ 10 mil necessários para entupir crateras que se abriram na rua e a deixaram intrafegável, situação esta que até virou notícia em rede nacional de televisão.
Pois bem, semana passada, mais precisamente no feriado de 21 de abril me deparei com situação idêntica na Cidade Operária. Na rua 15-A da Unidade 105, um cidadão que preferiu não se identificar, decidiu realizar por conta própria uma obra de tapa-buraco na porta da casa dele. Contratou o serviço desse rapaz ai da foto, que recuperou o buraco que ali se formou há muito tempo.
“Não dá mais pra esperar... disseram que iam passar aqui (referindo-se ao programa ‘Mais Asfalto’ lançado pela prefeitura em parceria com o governo), mas foi só promessa. Isso aqui prejudica muito a gente, por isso resolvi comprar o material e pagar pra fazer o serviço, né?”, disse o homem.
Parece uma bobagem, mas esse homem que teve essa atitude é o mesmo que paga caro em impostos para ter serviços garantidos por quem é eleito para administrar com competência o dinheiro público e zelar pela cidade, respeitando os diretos do cidadão.
Assim como a rua 15-A, a grande maioria das ruas dessa unidade da Cidade Operária é uma buraqueira só, que dá prejuízos a quem tem carro e precisa trafegar por ali, bem como tem esgotado a paciência dos moradores que se sentem abandonados pelo poder público, e isso se repete em toda a cidade, que não à toa já está sendo chamada de “Buracópolis”.
Eu repito o que disse no rádio: na situação em que vivemos, em uma cidade que mais se parece com um cenário de pós-guerra, na condição de gestor, sinceramente teria vergonha de dizer que era prefeito de uma capital, e por cima, de uma cidade patrimônio da humanidade.
segunda-feira, 25 de abril de 2016
quarta-feira, 13 de abril de 2016
BANDIDOS INVADEM TRANSMISSOR DA RÁDIO EDUCADORA E ASSALTAM TRABALHADORES
Com a inércia do sistema de segurança pública do Estado, os bandidos estão cada vez mais audaciosos e tudo está na mira deles. Não dispensaram nem o transmissor da rádio Educadora AM, no bairro Sá Viana, que foi invadido por três elementos nesta quarta-feira (13/04) por volta do meio-dia. Além do operador, eles assaltaram mais quatro pessoas que trabalhavam fazendo a limpeza do local.
Segundo o funcionário, os criminosos que estavam armados com faca e um revólver, entraram pelos fundos do terreno (por um buraco feito por eles mesmos no muro), surpreendendo os trabalhadores no momento em que eles descansavam após o almoço, e anunciaram o assalto.
De acordo com as as testemunhas, eles levaram as ferramentas que eram utilizadas na limpeza do terreno, duas foices e três facões, além de pertences, entre celulares, porta-cédulas com documentos e até pequenos valores em dinheiro das vítimas, que ainda afirmam terem sido ameaçadas de morte o tempo todo em que passaram dominados pelos elementos.
O Boletim de Ocorrência do caso foi registrado na Delegacia da Vila Embratel. Acionada, a polícia fez ronda na região, mas não localizou nenhum dos assaltantes.
A preocupação de quem trabalha no transmissor da rádio Educadora com a falta de segurança é a mesma que vive diariamente moradores do bairro do bairro Sá Viana, que são constantemente assaltados e ameaçados por bandidos que circulam livremente sem a presença efetiva da Polícia na região.
Sobre a nova torre da Educadora
Instalado no bairro Sá Viana, o transmissor da rádio Educadora agora está sendo preparado para receber nova torre de 125 metros, uma vez que a atual está com toda a sua estrutura comprometida. O problema é antigo, o que obrigou nova direção da emissora a realizar essa mudança de forma emergencial, que por outro lado, vai garantir maior alcance e mais qualidade de som aos ouvintes da 560 KHz.
A previsão é que a principal rádio católica do Maranhão saia do ar ainda este mês de abril para manutenção e retorne em cerca de 15 dias, também com sua nova programação que marcará seus 50 anos de existência a ser comemorado no dia 12 de junho.
Segundo o funcionário, os criminosos que estavam armados com faca e um revólver, entraram pelos fundos do terreno (por um buraco feito por eles mesmos no muro), surpreendendo os trabalhadores no momento em que eles descansavam após o almoço, e anunciaram o assalto.
De acordo com as as testemunhas, eles levaram as ferramentas que eram utilizadas na limpeza do terreno, duas foices e três facões, além de pertences, entre celulares, porta-cédulas com documentos e até pequenos valores em dinheiro das vítimas, que ainda afirmam terem sido ameaçadas de morte o tempo todo em que passaram dominados pelos elementos.
O Boletim de Ocorrência do caso foi registrado na Delegacia da Vila Embratel. Acionada, a polícia fez ronda na região, mas não localizou nenhum dos assaltantes.
A preocupação de quem trabalha no transmissor da rádio Educadora com a falta de segurança é a mesma que vive diariamente moradores do bairro do bairro Sá Viana, que são constantemente assaltados e ameaçados por bandidos que circulam livremente sem a presença efetiva da Polícia na região.
Sobre a nova torre da Educadora
Instalado no bairro Sá Viana, o transmissor da rádio Educadora agora está sendo preparado para receber nova torre de 125 metros, uma vez que a atual está com toda a sua estrutura comprometida. O problema é antigo, o que obrigou nova direção da emissora a realizar essa mudança de forma emergencial, que por outro lado, vai garantir maior alcance e mais qualidade de som aos ouvintes da 560 KHz.
A previsão é que a principal rádio católica do Maranhão saia do ar ainda este mês de abril para manutenção e retorne em cerca de 15 dias, também com sua nova programação que marcará seus 50 anos de existência a ser comemorado no dia 12 de junho.
domingo, 10 de abril de 2016
DESCASO NA CIDADE OPERÁRIA: BURACOS, CRATERAS E LAMAÇAL DESAFIAM ATÉ AS PLACAS DO "MAIS ASFALTO"
A Cidade Operária, um dos bairros mais populosos da capital maranhense continua sendo castigada pela inoperância da administração municipal. A prova disso está na infraestrutura em completo estado de abandono. Ruas e avenidas afetadas por um festival de buracos, crateras, lama que viram um pesadelo na vida de moradores e condutores. E nem o tão falado "Mais Asfalto" prometido como solução para a região resolveu o problema. Beneficiou alguns, não a maioria, muito menos a todos. A situação é precária e insustentável.
Ao contrário do que tem alardeado a publicidade oficial da prefeitura de São Luis sobre os benefícios de ruas asfaltadas e bem cuidadas, moradores alegre e felizes, o que se pode vislumbrar é o retrato do descaso. Até ruas principais esburacadas, buracos que viram crateras, trechos intrafegáveis e um lamaçal infernal. Um Deus nos acuda, que revolta os moradores e quem mais passa por ali.
O caos nas vias é geral e faz suas vítimas todos os dias, e nem fazendo zig-zag é possível escapar das armadilhas espalhadas por todos os lados. Uma das tantas vítimas, Júlio Melo, morador da Cohab teve o pneu do seu veículo cortado, quando trafegava a noite na avenida principal, sentido feira. "Quando eu vi, já tava dentro do buraco e apesar de ter reduzido a velocidade, o impacto foi tão forte que o pneu do meu carro estourou e sabe quem pagou? O meu bolso", relatou a este blog em tom de brincadeira falando do prejuízo que teve ao cair em um dos vários pequenos, mas perigosos buracos existentes na extensão da via.
Na avenida Oeste Externa que fica por trás da UEMA, a buraqueira é de "cabo a rabo". Esta cratera da imagem é chegando no circo-escola, para fazer o retorno indo ao supermercado Mateus. Cheio de água e tomando todo o espaço, nele já houve registros de várias situações. "Aqui eu já vi gente arrastando o fundo do carro no buraco, gente que saiu com pneu furado, há poucos dias teve um carro que apagou e a dona (motorista) dele teve que sair nessa água nojenta ai porque o motor não pegou", nos contou o mototaxista Rubens sobre a cratera que se instalou no local faz muito tempo e só a SEMOSP parece não saber.
A precariedade também toma conta da avenida Oeste Interna que passa pelo supermercado indo até o Bar Barraca de Pau e tem um grande fluxo de veículos. Neste ponto próximo ao semáforo a buraqueira corta a via de um lado a outro, e mesmo o condutor tendo o devido cuidado, ainda sofre com o impacto do carro quando passa por cima da irregularidade. "Rapaz isso aqui é revoltante porque a gente paga IPTU, IPVA e tantos impostos pra ter melhorias na nossa cidade, mas o que esse prefeito dá em troca pra gente é isso ai, uma cidade toda esburacada como ta aqui, que a gente arrebenta nossos carros nisso ai..." desabafou o autônomo Wellington Dias que afirma ainda já ter tido muitos prejuízos com peças de carro de tanto cair em buracos em São Luís.
A propósito, a prefeitura de São Luís em parceria com o governo do Estado lançou ano passado na região o programa "Mais Asfalto", que chegou com a proposta de mudar a realidade do bairro com as vias recuperadas e confortáveis aos cidadãos, mas na prática, espalharam muitas placas, sendo que pouco foi feito se comparado a grande demanda ali existente. Aliás, na Cidade Operária os buracos desafiam essas placas do "Mais Asfalto", pois muitas delas foram colocadas em ruas onde nunca foi visto sequer uma máquina da prefeitura.
A avenida Este 103, que desce pela feira para a Unidade 101, sentido Maiobinha é um exemplo. Tem uma enorme placa, mas segundo moradores o asfalto nunca chegou. "Botaram essa placa ai, só que até hoje estamos esperando. Enquanto isso, a quantidade de buracos só ta aumentando, né?", disse um morador que não quis se identificar. Esta outra fica numa via chamada de "Passarela", que divide as Unidades 105 e 103, em uma pracinha a poucos metros da igreja Assembleia de Deus. Mesmo completamente destruída e já intrafegável, os benefícios do "Mais Asfalto" apenas passaram por perto. Os moradores acham estranho que a rua tenha até a placa, porém nada de obras da prefeitura. "Eu não sei o que aconteceu. Eles pregaram essa placa ai ta quase com um ano, passaram aqui por perto (se referindo a quatro ruas da Unidade 103 alcançadas pelo programa), mas não vieram pra cá, quer dizer é só a placa pra enganar a gente? Eu acho que eles pensam que aqui não mora ninguém, não passa ninguém e nós temos que viver com isso que você ta vendo", comentou a moradora Edileuza Cavalcanti, que ainda denunciou que na passarela "tem muito é assalto direto".
Na rua Nove da Unidade 105, uma enorme cratera bem no começo também já impede o acesso de carros que passam com muita dificuldade e podendo quebrar peças. "Chegamos ao fim do poço, meu filho, agora acabou tudo aqui", me disse uma senhora que estava sentada na porta de casa na noite em que o titular deste blog passou por lá, e aproveitava para orientar os motoristas que por ali passavam para não quebrar seus carros no enorme buraco que se abriu no local.
A bem da verdade, toda a Unidade 105 está esburacada, a espera de uma ação da gestão municipal.
Dificuldade também enfrenta quem passa pela avenida Norte Interna no Residencial Pirapemas (como vemos nesta imagem) que fica no limite com a Maiobinha e recebe um grande volume de veículos, inclusive ônibus de passageiros.
Na mesma região, nas proximidades do Viva Maiobinha as crateras e o lamaçal estão instaladas na avenida que dá acesso a bairros como Vila Kiola, Vila Flamengo, bem como a avenida Tracredo Neves, que liga à Estrada de Ribamar.
Quer dizer, se a propaganda oficial diz que a prefeitura mudou a vida dos moradores da Cidade Operária com o "Mais Asfalto", a versão da realidade mostra que apenas algumas ruas foram beneficiadas e o bairro anda longe, muito longe de ter vias confortáveis e trafegáveis e cidadãos satisfeitos. Por enquanto, usam um discurso de engodo para passar a imagem de trabalho na infraestrutura da cidade, quando na verdade maquiam com paliativos um problema crônico difícil de ser resolvido.
É lamentável, mas esta é a dura realidade de quem vive e convive com a buraqueira e lamaçal na Cidade Operária, um bairro tão grande quanto a complexidade dos seus dilemas, e que amarga na inoperância administrativa, que desta forma enfia cada vez mais a cara da população no buraco da decepção.
Abandonados e sem representatividade política, resta aos moradores da Operária alimentar suas esperanças, rezar no sal grosso e torcer que um dia seja eleita uma figura trate a cidade com decência e entenda o direto do cidadão a cidadania. Por enquanto vão sobrevivendo a própria sorte nas sobras das mentiras, dos discursos eleitoreiros e das promessas vazias daqueles que só pensam no voto desses desvalidos, impotentes, mas esperançosos heróis da resistência.
Ao contrário do que tem alardeado a publicidade oficial da prefeitura de São Luis sobre os benefícios de ruas asfaltadas e bem cuidadas, moradores alegre e felizes, o que se pode vislumbrar é o retrato do descaso. Até ruas principais esburacadas, buracos que viram crateras, trechos intrafegáveis e um lamaçal infernal. Um Deus nos acuda, que revolta os moradores e quem mais passa por ali.
O caos nas vias é geral e faz suas vítimas todos os dias, e nem fazendo zig-zag é possível escapar das armadilhas espalhadas por todos os lados. Uma das tantas vítimas, Júlio Melo, morador da Cohab teve o pneu do seu veículo cortado, quando trafegava a noite na avenida principal, sentido feira. "Quando eu vi, já tava dentro do buraco e apesar de ter reduzido a velocidade, o impacto foi tão forte que o pneu do meu carro estourou e sabe quem pagou? O meu bolso", relatou a este blog em tom de brincadeira falando do prejuízo que teve ao cair em um dos vários pequenos, mas perigosos buracos existentes na extensão da via.
Na avenida Oeste Externa que fica por trás da UEMA, a buraqueira é de "cabo a rabo". Esta cratera da imagem é chegando no circo-escola, para fazer o retorno indo ao supermercado Mateus. Cheio de água e tomando todo o espaço, nele já houve registros de várias situações. "Aqui eu já vi gente arrastando o fundo do carro no buraco, gente que saiu com pneu furado, há poucos dias teve um carro que apagou e a dona (motorista) dele teve que sair nessa água nojenta ai porque o motor não pegou", nos contou o mototaxista Rubens sobre a cratera que se instalou no local faz muito tempo e só a SEMOSP parece não saber.
A precariedade também toma conta da avenida Oeste Interna que passa pelo supermercado indo até o Bar Barraca de Pau e tem um grande fluxo de veículos. Neste ponto próximo ao semáforo a buraqueira corta a via de um lado a outro, e mesmo o condutor tendo o devido cuidado, ainda sofre com o impacto do carro quando passa por cima da irregularidade. "Rapaz isso aqui é revoltante porque a gente paga IPTU, IPVA e tantos impostos pra ter melhorias na nossa cidade, mas o que esse prefeito dá em troca pra gente é isso ai, uma cidade toda esburacada como ta aqui, que a gente arrebenta nossos carros nisso ai..." desabafou o autônomo Wellington Dias que afirma ainda já ter tido muitos prejuízos com peças de carro de tanto cair em buracos em São Luís.
A propósito, a prefeitura de São Luís em parceria com o governo do Estado lançou ano passado na região o programa "Mais Asfalto", que chegou com a proposta de mudar a realidade do bairro com as vias recuperadas e confortáveis aos cidadãos, mas na prática, espalharam muitas placas, sendo que pouco foi feito se comparado a grande demanda ali existente. Aliás, na Cidade Operária os buracos desafiam essas placas do "Mais Asfalto", pois muitas delas foram colocadas em ruas onde nunca foi visto sequer uma máquina da prefeitura.
A avenida Este 103, que desce pela feira para a Unidade 101, sentido Maiobinha é um exemplo. Tem uma enorme placa, mas segundo moradores o asfalto nunca chegou. "Botaram essa placa ai, só que até hoje estamos esperando. Enquanto isso, a quantidade de buracos só ta aumentando, né?", disse um morador que não quis se identificar. Esta outra fica numa via chamada de "Passarela", que divide as Unidades 105 e 103, em uma pracinha a poucos metros da igreja Assembleia de Deus. Mesmo completamente destruída e já intrafegável, os benefícios do "Mais Asfalto" apenas passaram por perto. Os moradores acham estranho que a rua tenha até a placa, porém nada de obras da prefeitura. "Eu não sei o que aconteceu. Eles pregaram essa placa ai ta quase com um ano, passaram aqui por perto (se referindo a quatro ruas da Unidade 103 alcançadas pelo programa), mas não vieram pra cá, quer dizer é só a placa pra enganar a gente? Eu acho que eles pensam que aqui não mora ninguém, não passa ninguém e nós temos que viver com isso que você ta vendo", comentou a moradora Edileuza Cavalcanti, que ainda denunciou que na passarela "tem muito é assalto direto".
Na rua Nove da Unidade 105, uma enorme cratera bem no começo também já impede o acesso de carros que passam com muita dificuldade e podendo quebrar peças. "Chegamos ao fim do poço, meu filho, agora acabou tudo aqui", me disse uma senhora que estava sentada na porta de casa na noite em que o titular deste blog passou por lá, e aproveitava para orientar os motoristas que por ali passavam para não quebrar seus carros no enorme buraco que se abriu no local.
A bem da verdade, toda a Unidade 105 está esburacada, a espera de uma ação da gestão municipal.
Dificuldade também enfrenta quem passa pela avenida Norte Interna no Residencial Pirapemas (como vemos nesta imagem) que fica no limite com a Maiobinha e recebe um grande volume de veículos, inclusive ônibus de passageiros.
Na mesma região, nas proximidades do Viva Maiobinha as crateras e o lamaçal estão instaladas na avenida que dá acesso a bairros como Vila Kiola, Vila Flamengo, bem como a avenida Tracredo Neves, que liga à Estrada de Ribamar.
Quer dizer, se a propaganda oficial diz que a prefeitura mudou a vida dos moradores da Cidade Operária com o "Mais Asfalto", a versão da realidade mostra que apenas algumas ruas foram beneficiadas e o bairro anda longe, muito longe de ter vias confortáveis e trafegáveis e cidadãos satisfeitos. Por enquanto, usam um discurso de engodo para passar a imagem de trabalho na infraestrutura da cidade, quando na verdade maquiam com paliativos um problema crônico difícil de ser resolvido.
É lamentável, mas esta é a dura realidade de quem vive e convive com a buraqueira e lamaçal na Cidade Operária, um bairro tão grande quanto a complexidade dos seus dilemas, e que amarga na inoperância administrativa, que desta forma enfia cada vez mais a cara da população no buraco da decepção.
Abandonados e sem representatividade política, resta aos moradores da Operária alimentar suas esperanças, rezar no sal grosso e torcer que um dia seja eleita uma figura trate a cidade com decência e entenda o direto do cidadão a cidadania. Por enquanto vão sobrevivendo a própria sorte nas sobras das mentiras, dos discursos eleitoreiros e das promessas vazias daqueles que só pensam no voto desses desvalidos, impotentes, mas esperançosos heróis da resistência.
sexta-feira, 1 de abril de 2016
DEMOROU, MAS CAIU A MÁSCARA DO SARNEY E A ROSEANA PODE ATÉ PROIBIR A EXECUÇÃO DA MÚSICA DO AMADO BATISTA
Assim como caiu a máscara do Gibson diante da família dele, isso na ficção, no final da novela "A regra do jogo" (da rede Globo), o Brasil, especialmente o maranhense também se escandalizou recentemente ao ver (na realidade) o nome do ex-senador José Sarney (do PMDB) aparecendo em negócios ilícitos na temível Operação Lava-Jato, e descobriu-se como o filho do Maranhão mais influente do país se beneficiava de atos corruptos. Através de um codinome: escritor.
Até então todos se questionavam como era que entre mensalões, petrolões etc etc, numa operação pente-fino as investigações derrubavam até figuras acima de qualquer suspeita, menos o Sarney, que era visto como um pai, mestre, o gênio da política ou mesmo uma espécie de santo, que embora pudesse ser do pau oco, podia fazer milagre. "Pegam todos, menos ele!!!" ou "Esse homem tem uma reza muito forte...", diziam dos entusiastas e aos radicais. Até que documentos apreendidos pela Polícia Federal na operação Lava-Jato que listam possíveis repasses da Odebrecht para cerca de 300 políticos de 18 siglas partidárias, trouxe à público o fato inédito, levantando suspeitas que o "influentissíssimo" ex-senador maranhense radicado no Amapá também se beneficiaria dessas irregularidades, como foi apresentado à imprensa pela Federal.
O homem era de uma coerência tamanha que se alguém aguardava na torcida que o nome dele aparecesse em algum escândalo dessa natureza, poderia morrer seco esperando, pois pelos documentos descobertos pela PF, na lista de propinas da Odebrecht, por exemplo, ao contrário de nome ou sobrenome, Sarney era tratado por codinome, ou seja um apelido bem gentil.
Aliás, com o mistério desvendado, também caiu a velha teoria de que o Sarney usava "laranjas" (seus asseclas) para se beneficiar das negociatas do poder. Pode até ser, mas o "Escritor" também podia ser um canal direto em negociações ilegais nos jogos sujos da política. Difícil (podia ele imaginar) era, em que caso de investigação, alguém pudesse descobrir que esse escritor fosse o honorável filho do Maranhão. Seria trabalho para séculos, não é verdade? Essa portanto, poderia ser uma prática muito antiga do ex-senador que veio ao chão. E assim como no caso do "Pai", a máscara do nosso gênio demorou, mas caiu.
E tal o pai, tal os filhos e filha. Segundo os documentos secretos da Odebrecht, o Fernando era o "Filhão", o Zequinha o "Filhote" e ex-governadora Roseana era a princesa. Tudo em casa, todos comungavam na mesma mesa.
A propósito, a ex-governadora que já se justificou a imprensa maranhense, assim como o filhote, quer dizer o Sarney Filho, alegando que essas informações são inverídicas, bem que poderia entrar logo com uma ação cautelar na justiça proibindo a execução em rádios ou locais públicos, de um dos maiores clássicos do Amado Batista... exatamente "Princesa", música que fez sucesso estrondoso nos anos 90 e até hoje é uma das mais pedidas pelos fãs do cantor. Isso porque nesse momento sua letra poderá soar como uma afronta a ex-autoridade máxima do Estado, já que cairia como um deboche diante da similaridade da música com o codinome da Branca, bem como a situação vivida por pai e filhos e a princesa, é claro, tipo: "Agora não durmo direito só pensando em você..." Sabe-se lá o que se passa pela cabeça desse povo e do que ele é capaz, né?
Como diz o ditado: melhor prevenir que remediar.
Até então todos se questionavam como era que entre mensalões, petrolões etc etc, numa operação pente-fino as investigações derrubavam até figuras acima de qualquer suspeita, menos o Sarney, que era visto como um pai, mestre, o gênio da política ou mesmo uma espécie de santo, que embora pudesse ser do pau oco, podia fazer milagre. "Pegam todos, menos ele!!!" ou "Esse homem tem uma reza muito forte...", diziam dos entusiastas e aos radicais. Até que documentos apreendidos pela Polícia Federal na operação Lava-Jato que listam possíveis repasses da Odebrecht para cerca de 300 políticos de 18 siglas partidárias, trouxe à público o fato inédito, levantando suspeitas que o "influentissíssimo" ex-senador maranhense radicado no Amapá também se beneficiaria dessas irregularidades, como foi apresentado à imprensa pela Federal.
O homem era de uma coerência tamanha que se alguém aguardava na torcida que o nome dele aparecesse em algum escândalo dessa natureza, poderia morrer seco esperando, pois pelos documentos descobertos pela PF, na lista de propinas da Odebrecht, por exemplo, ao contrário de nome ou sobrenome, Sarney era tratado por codinome, ou seja um apelido bem gentil.
Aliás, com o mistério desvendado, também caiu a velha teoria de que o Sarney usava "laranjas" (seus asseclas) para se beneficiar das negociatas do poder. Pode até ser, mas o "Escritor" também podia ser um canal direto em negociações ilegais nos jogos sujos da política. Difícil (podia ele imaginar) era, em que caso de investigação, alguém pudesse descobrir que esse escritor fosse o honorável filho do Maranhão. Seria trabalho para séculos, não é verdade? Essa portanto, poderia ser uma prática muito antiga do ex-senador que veio ao chão. E assim como no caso do "Pai", a máscara do nosso gênio demorou, mas caiu.
E tal o pai, tal os filhos e filha. Segundo os documentos secretos da Odebrecht, o Fernando era o "Filhão", o Zequinha o "Filhote" e ex-governadora Roseana era a princesa. Tudo em casa, todos comungavam na mesma mesa.
A propósito, a ex-governadora que já se justificou a imprensa maranhense, assim como o filhote, quer dizer o Sarney Filho, alegando que essas informações são inverídicas, bem que poderia entrar logo com uma ação cautelar na justiça proibindo a execução em rádios ou locais públicos, de um dos maiores clássicos do Amado Batista... exatamente "Princesa", música que fez sucesso estrondoso nos anos 90 e até hoje é uma das mais pedidas pelos fãs do cantor. Isso porque nesse momento sua letra poderá soar como uma afronta a ex-autoridade máxima do Estado, já que cairia como um deboche diante da similaridade da música com o codinome da Branca, bem como a situação vivida por pai e filhos e a princesa, é claro, tipo: "Agora não durmo direito só pensando em você..." Sabe-se lá o que se passa pela cabeça desse povo e do que ele é capaz, né?
Como diz o ditado: melhor prevenir que remediar.
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