Terça-feira, 2 de Março de 2021.
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Quem está mentindo? O presidente Jair Bolsonaro [sem
partido] divulgou em suas redes sociais, neste domingo (28), que repassou ao Maranhão
em 2020, mais de R$ 36 bilhões especialmente para custeio da Saúde, no combate
a covid 19.
O governador Flávio Dino [PCdoB] reagiu, chamou o presidente
de mentiroso, classificou sua informação de absurda, e promete ir ao Supremo
Tribunal Federal (STF) para desfazer o que considera mais uma “fake news” de
Bolsonaro.
O ministro das Comunicações, Fábio Faria, resolveu botar
mais “lenha” na fogueira ao afirmar que o presidente está 100% correto sobre os
repasses, e que os valores estão no portal da transparência, discriminados
entre: diretos (da União para os entes) e indiretos, como benefícios ao cidadão
(Auxílio, Bolsa etc.) e suspensão de dívida.
A guerra de informações entre Bolsonaro e Flávio Dino
está diretamente liga às eleições de 2022. O presidente vai tentar reeleição e
Flávio Dino busca holofotes na mídia nacional, sonhando em ser escolhido pela
cúpula da esquerda para chegar ao Palácio do Planalto. Daí vale tudo, e como se
sabe, nas táticas de guerra, enganar a opinião pública é a forma mais eficiente
para uma vitória.
Na guerra em questão, há mentiras dos dois lados, resta
saber quem mente mais. A verdade mesmo é que enquanto os dois brigam para confundir
o eleitor, a covid 19 é quem está vencendo sua batalha no Maranhão e no Brasil.
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Presidente do Conselho Nacional de
Secretários de Saúde [Conass], Carlos Lula, divulga carta sugerindo medidas
urgentes contra o colapso das redes pública e privada de saúde diante do
aumento dos casos do novo coronavírus [Covid-19] no Brasil.
Entre as sugestões a entidade
diz que é preciso proibir eventos presenciais, inclusive atividades religiosas,
suspender aulas presenciais em todo o país, adotar toque de recolher nacional e
fechar bares e praias.
A carta foi divulgada no momento em que o país bate recordes consecutivos
de mortes e novos casos da doença, e dias depois de o presidente Jair Bolsonaro
ter criticado o uso de máscaras, ter provocado aglomerações e ameaçado
governadores com corte de repasse de verbas no caso de adoção de medidas mais
severas contra a circulação de pessoas.
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Em reunião com os prefeitos da Grande Ilha e de
Imperatriz, e outras autoridades para tratar de novas ações de combate ao coronavírus,
o governador Flávio Dino [PCdoB] descartou a possibilidade de nesse momento
haver um lockdown [fechamento geral] no Maranhão. Em contrapartida prometeu editar normas com
restrições de certas atividades, inicialmente pelo período de 10 dias, como
restrições de grandes aglomerações, eventos que envolvam muitas pessoas e eventos
festivos.
O governador anunciou ainda que serão intensificadas as
fiscalizações, com novas restrições, após reunião com o setor empresarial que
acontece nesta terça-feira (2). O novo decreto será editado após a reunião com
o setor empresarial.
Dois homicídios marcaram as primeiras horas do mês de março em São Luís. O primeiro caso ocorreu por volta de uma hora da madrugada desta segunda-feira, no Bairro de Fátima tendo como vítima uma mulher identificada como Fabia Cristiane Gomes Costa, de 38 anos, que foi morta com um tiro na cabeça. Segundo informações da polícia, o atirador seria o elemento identificado pelo apelido de “Metal”, que está foragido, e o crime teria relação com a disputa entre facções criminosas.
O outro assassinato foi registrado por volta das 03:30 no
Jardim São Cristóvão, a vítima foi Geilson Santos Silva, 33 anos. De acordo com informações policiais,
ele foi morto a facadas por um rapaz de 20 anos, com quem mantinha um
relacionamento homo afetivo, motivado por uma discussão. O acusado foi preso, confessou o crime, e disse que matou a vítima pelo fato da mesma ter se negado a fazer sexo com ele.
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E os preços dos combustíveis não param de subir.
A Petrobras anunciou ontem e já está em vigor a partir de hoje um novo aumento
nos preços da gasolina, do óleo diesel e do gás de cozinha vendidos nas
refinarias.
A gasolina ficou 4,8% mais cara, ou seja,
R$ 0,12 por litro, e passa a ser vendido às distribuidoras por R$ 2,60 o litro.
O reajuste para o diesel foi de
5%: R$ 0,13 por litro para as distribuidoras e ficou R$ 2,71 por litro a partir
de hoje.
Já para o gás de cozinha, o reajuste foi ainda maior, 5,2% e o
botijão para as distribuidoras passa a custar R$ 3,05 por quilo (R$ 0,15 mais
caro), ou seja R$ 36,69 por 13 kg (ou R$ 1,90 mais caro).
Segundo a Petrobras, seus preços são baseados no valor do
produto no mercado internacional e na taxa de câmbio.
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Presidente carta sugerindo medidas urgentes contra o colapso das redes pública e privada de saúde diante do aumento dos casos do novo coronavírus [Covid-19] no Brasil.
Veja abaixo a íntegra da carta do Conselho Nacional de Secretários de Saúde [Conass]:
"CARTA DOS
SECRETÁRIOS ESTADUAIS DE SAÚDE À NAÇÃO BRASILEIRA
O Brasil vivencia,
perplexo, o pior momento da crise sanitária provocada pela COVID-19. Os índices
de novos casos da doença alcançam patamares muito elevados em todas as regiões,
estados e municípios. Até o presente momento, mais de 254 mil vidas foram perdidas
e o sofrimento e o medo afetam o conjunto da sociedade.
A ausência de uma
condução nacional unificada e coerente dificultou a adoção e implementação de
medidas qualificadas para reduzir as interações sociais que se intensificaram
no período eleitoral, nos encontros e festividades de final de ano, do veraneio
e do carnaval. O relaxamento das medidas de proteção e a circulação de novas
cepas do vírus propiciaram o agravamento da crise sanitária e social, esta
última intensificada pela suspensão do auxílio emergencial.
O recrudescimento da
epidemia em diversos estados leva ao colapso de suas redes assistenciais
públicas e privadas e ao risco iminente de se propagar a todas as regiões do
Brasil. Infelizmente, a baixa cobertura vacinal e a lentidão na oferta de
vacinas ainda não permitem que esse quadro possa ser revertido em curto prazo.
O atual cenário da crise
sanitária vivida pelo país agrava o estado de emergência nacional e exige
medidas adequadas para sua superação. Assim, o Conselho Nacional de Secretários
de Saúde (CONASS) manifesta-se pela adoção imediata de medidas para evitar o
iminente colapso nacional das redes pública e privada de saúde, a saber:
a) Maior rigor nas
medidas de restrição das atividades não essenciais, de acordo com a situação
epidemiológica e capacidade de atendimento de cada região, avaliadas
semanalmente a partir de critérios técnicos, incluindo a restrição em nível
máximo nas regiões com ocupação de leitos acima de 85% e tendência de elevação
no número de casos e óbitos. Para tanto, são necessárias:
A proibição de eventos
presenciais como shows, congressos, atividades religiosas, esportivas e
correlatas em todo território nacional;
A suspensão das atividades
presenciais de todos os níveis da educação do país;
O toque de recolher nacional
a partir das 20h até as 6h da manhã e durante os finais de semana;
O fechamento das praias e
bares;
A adoção de trabalho remoto
sempre que possível, tanto no setor público quanto no privado;
A instituição de barreiras
sanitárias nacionais e internacionais, considerados o fechamento dos aeroportos
e do transporte interestadual;
A adoção de medidas para
redução da superlotação nos transportes coletivos urbanos;
A ampliação da testagem e
acompanhamento dos testados, com isolamento dos casos suspeitos e monitoramento
dos contatos;
b) O reconhecimento
legal do estado de emergência sanitária e a viabilização de recursos
extraordinários para o SUS, com aporte imediato aos Fundos Estaduais e
Municipais de Saúde para garantir a adoção de todas as medidas assistenciais
necessárias ao enfrentamento da crise;
c) A implementação
imediata de um Plano Nacional de Comunicação, com o objetivo de reforçar a
importância das medidas de prevenção e esclarecer a população;
d) A adequação
legislativa das condições contratuais que permitam a compra de todas as vacinas
eficazes e seguras disponíveis no mercado mundial;
e) A aprovação de um
Plano Nacional de Recuperação Econômica, com retorno imediato do auxílio
emergencial.
Entendemos que o
conjunto de medidas propostas somente poderá ser executado pelos governadores e
prefeitos se for estabelecido no Brasil um “Pacto Nacional pela Vida” que reúna
todos os poderes, a sociedade civil, representantes da indústria e do comércio,
das grandes instituições religiosas e acadêmicas do País, mediante explícita
autorização e determinação legislativa do Congresso Nacional.
Carlos Lula
Presidente do
Conass"
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