Várias manifestações marcaram esta segundo-feira (12/05) na região metropolitana de São Luís, causando grandes prejuízos ao trânsito no período da manhã. Os motivos foram os mais diversos. As reivindicações contemplavam as áreas de infraestrutura, saneamento, saúde e educação. E até o setor privado teve que dar explicações a manifestantes.
Este prédio amarelo é o anexo da UEB Brandeira Tribuzzi, que fica localizado na Rua Rio Branco no Centro da Cidade.
Queimando pneus, madeiras e papelões, alunos e pais de alunos desta unidade de ensino interditaram a via para cobrar do Município melhorias. Eles alegam que a estrutura física do prédio está em péssimas condições e com um agravante maior: o aluguel está em atraso e a proprietária já fala em fazer o despejo dos estudantes.
Na praça Deodoro enfermeiros, técnicos de enfermagem e estudantes reforçaram os protestos da região Central de São Luís. No dia em que se comemora o dia do enfermeiro, representantes da categoria no Maranhão resolveram chamar a atenção da sociedade e do poder público para a importância de se valorizar este profissional. Entre outras revindicações, o Sindicato e Conselho Regional de Enfermagem do Maranhão cobram do governo do Estado que estabeleça a carga-horária de trabalho da categoria em 30 horas e garanta melhores condições de trabalho.
"Nós estamos concentrados nas 30 horas porque tem profissionais, entre enfermeiros, técnicos e auxiliar que trabalham 44 horas semanais com um salário de R$ 1.400. Isso é inadmissível. Todo mundo perde com isso. Perde o profissional, perde a sociedade e perde o cliente", declarou a presidente Corem, Célia Resende.
Mais protestos. No Cruzeiro de Santa Bárbara, região do São Raimundo, os moradores interditaram a via que dá acesso a várias comunidades naquele entorno que já pertence a Zona Rural para pedir o fim da buraqueira para aquelas bandas, que piorou com as chuvas do fim de semana.
Enaquanto isso na MA 201 (conhecida como Estrada de Ribamar) manifestantes fecharam a rodovia que liga São Luís aos municípios de São José de Ribamar e Paço do Lumiar protestando contra a grande quantidade buracos, que tem complicado a vida de donos de automóveis que usam diariamente essa importante via.
Já na área Itaqui-Bacanga, moradores do Fumacê interditaram a BR-135 também conhecida como Avenida dos Portugueses, nos dois sentidos. Os manifestantes pediam que a empresa Vale resolvesse um problema causado pelo canal da mineradora. É que em dias de chuva a região fica totalmente alagada e causando danos à comunidade. O pior aconteceu durante as últimas chuvas que castigaram a cidade.
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