BIRA QUER "RUA DIGNA" E AI ME PREOCUPO PORQUE EDIVALDO FALAVA COISA PARECIDA, MAS MAS TRANSFORMOU SÃO LUÍS NA CAPITAL DOS BURACOS

Em uma live no dia 5 de agosto o pré-candidato a prefeito de São Luís pelo PSB, deputado Bira do Pindaré apresentou o programa "Rua Digna Municipal", para um possível mandato seu, que seria executado em parceria com o governo estadual, como proposta para acabar com o dilema da infraestrutura que abate a capital. Tá, maravilha, mas lembro de uma fala do prefeito Edivaldo Holanda Jr [PDT] sobre o assunto, na sua campanha para reeleição e fico preocupado com essas receitas milagrosas de pré-candidatos, que querem tirar casquinha do caos que vive a cidade, dentro dos buracos, o que tem deixado a população em constante indignação com o gestor municipal. 

Avenida Principal da Cidade Operária há mais de 4 anos nessas condições.

Na sua propaganda no rádio e TV em 2016, Edivaldo dizia que ASFALTO NÃO ERA LUXO, MAS SAÚDE. No discurso ele tinha razão, porém na prática, foi uma catástrofe, pois no seu segundo mandato, castigou a população ludovicense, ao deixar a cidade tomada por buracos, valas e crateras. Ruas e avenidas com dificuldade para o trânsito, e muitas delas ficaram até intrafegáveis. A maldade administrativa abateu bairros do inteiros, para a choradeira geral, especialmente nos bairros, mas que nunca sensibilizou o Edivaldo, que assim transformou São Luís na capital dos buracos. 

Só agora no final do mandato o pedetista aplica o famoso "migué", espalhando obras pra todo canto [muitas delas não serão entregues], fazendo da cidade o chamado "canteiro de obras" [superfaturadas], repetindo a prática de gestores que no último ano de mandato fazem obras para desviar dinheiro público. 

Nos 7 anos de seus dois mandatos [os quais a incompetência deu o tom] o prefeito preferiu contratar meia dúzia de babacas para defendê-lo na mídia  [especialmente o rádio e nas redes sociais] das críticas sobre buracos, sob o argumento medíocre de que INFRAESTRUTURA não é importante, e que outras questões é que precisam ser discutidas no âmbito dos interesses da sociedade ludovicense. 

Rua Dr Israel, no São Cristóvão há mais de quatro anos um verdadeiro dilema aos condutores

O problema é que, durante as gestões de seu Holandinha, nem as outras questões, muito menos a infraestrutura foram levadas a sério, e as consequências do desleixo com a infraestrutura são as piores possíveis para a população: lama, poeira e as doenças por elas adquiridas. E assim, tivemos uma administração negligente, irresponsável, para aplausos de poucos ignorantes, idiotas, alienados... pois os buracos segue causando muitos transtornos ao trânsito, danos à saúde da população e aos bolsos dos condutores. E nem o auxílio do governo do Estado é capaz de mudar o cenário de horror em toda a cidade, principalmente nos bairros periféricos.

E não foi só o Edivaldo, pois com seus antecessores aconteceu o mesmo. O João Castelo, por exemplo, era chamado de "João Bruacão". O Tadeu Palácio deixou a cidade na rua da amargura.

O detalhe é que a infraestrutura é tão desnecessária [eles dizem], que quando o prefeito faz meio metro de asfalto, manda logo fazer uma propaganda para mostrar na televisão que está "trabalhando". Às vezes o orçamento para a publicidade é muito maior do que propriamente os gastos com o asfalto. 

A infraestrutura é tão menos importante, que na campanha eleitoral ele se torna a cereja do bolo, pois eles sabem que promessas sobre ela dá voto. 

Quando vejo os novos discursos de campanha dos candidatos [pre-candidatos] sobre infraestrutura, tipo do Bira do Pindaré, com a sua "Rua Digna", por mais merecedor de aplausos que seja, me preocupa o futuro. Como diz o ditado popular, o inferno está cheio de boas intenções. Da mesma forma, qualquer um destes que se apresentam como o super-médico para essa doença crônica da cidade, poderá simplesmente repetir o tratamento de desprezo do inoperante prefeito, que insensivelmente, desrespeitosamente, ignora o clamor da população por ruas e avenidas dignas de verdade. 

Dos discursos, por enquanto, pôde-se afirmar que tratam-se apenas de jogada de marketing para ganhar eleição. É o vale tudo para convencer o iludido eleitor.