A comunicação do Maranhão teve duas perdas recente. O blog registra e lamenta as mortes do radialista e jornalista Edmilson Filho e de Dona Carochinha, a "Xuxa" do rádio Maranhenses.
Edmilson França Coelho Filho, dono de uma das vozes mais brilhantes que a radiofonia maranhense já teve, morreu nesta segunda-feira (09/04). Ele passou mal em casa, ao sentir uma dor no peito, sendo levado a um hospital particular da capital, mas teve uma parada cardíaca, indo a óbito.
Aos 62 anos, o comunicador que teve presença marcante na era de ouro do rádio, com passagem pelas principais emissoras de São Luís, entre elas: Ribamar, Educadora, Timbira, Difusora e Mirante.
Com sua potente voz padrão, Edmilson Filho trabalhava na Rede Brasil (antiga TVE), onde começou apresentando teleaulas, e atualmente comandava o jornalístico Repórter Maranhão.
A outra perda foi de Nicomar Costa, a lendária Dona Carochinha, que faleceu na noite de sexta-feira, dia 06 de abril. A "Xuxa" do rádio maranhense, como era chamada pelos mais novos, embalou a infância de muitas crianças, hoje adultas com suas historinhas.
Nicomar, que era professora, entrou na rádio Educadora no ano de sua fundação em 1966, para fazer parte de um programa infantil, que integrava a programação inicial da emissora da Arquidiocese de São Luís. Em 2004, ela relatou ao comunicador Robson Jr, no programa Minha Vida, Minha História da 560, que lá ela recebeu o codinome de "Dona Sabichona", onde respondia as cartinhas que as crianças escreviam, com perguntas sempre bem curiosas. Com a saída da titular, que era uma irmã de origem estrangeira, ela assumiu a atração, se consagrando na "Dona Carochinha".
O personagem criado por ela própria, contava histórias muito interessantes, que aguçavam o imaginário dos ouvinte, especialmente, claro, o das crianças.
A atração que ficou no ar na rádio do clero até os anos 70, era líder de audiência.
Em 2004, Dona Carochinha foi uma das homenageadas do I Congresso de Radialistas e Jornalistas do Maranhão.
Dois nomes importantes do rádio que dão adeus aos que ficam, mas deixam seus nomes cravados na história da Comunicação do Maranhão e do Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário