Segundo a mensagem da presidente do SINDEDUCAÇÂO, Elisabeth Castelo Branco, os motivos para uma nova paralisação são as mesmas de sempre: desvalorização profissional e as péssimas condições de trabalho.
“Professores da rede Municipal de São Luís, dia 25 de abril a educação vai parar. Contra a política do prefeito Edivaldo Holanda Jr de desvalorização, precarização das escolas e as péssimas condições de trabalho. Convidamos os professores e a sociedade para fazer parte dessa luta contra a omissão e o desrespeito”, diz Elizabete na vídeo mensagem de 30 segundos já circula nas redes sociais. Veja o vídeo:
A última paralisação dos professores aconteceu em agosto de 2017, durando cerca de um mês, quando chegaram até a ocupar o prédio da SEMED no São Francisco, porque a prefeitura que se negava a negociar, passou a descontar a falta dos grevistas na folha de pagamento. O movimento acabou nas barras da Justiça com um grande acordo, mas pouco do acordado foi cumprido pela administração municipal.
As revindicações dos educadores são legítimas e dignas de respeito, porém uma greve só aumentará o calvário das crianças da rede Municipal, que já são penalizadas com atrasos no calendário escolar, com escolas ameaçando desmoronar sobre suas cabeças, e tantos outros itens desta educação desumana e perversa que a gestão municipal lhes oferece.
Aliás, várias escolas do Município estão paradas por conta de obras que começaram só depois das férias e os serviços andam a passos de tartaruga, outras estão em reformas intermináveis. E o pior é ver o Secretário da SEMED, Moacir Feitosa, quando fala na imprensa, sempre insinuando que o único problema da educação de São Luís são os professores, dá pra entender?
Essa educação Holandista realmente parece mais servir para "picadeiro" que para a formação de futuros cidadãos. Não pode ser levada a sério por ninguém, afinal eles também não a levam.
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