Na sessão de quarta-feira (03/05) os dois foram quase às vias de fato em plenário. Isso porque Aragão chamou Victor de "vereador do prefeito", alegando que o parlamentar prosista só está no parlamento graças a vontade de Edivaldo, e por lhe dever favores, se manterá subserviente ao Executivo.
O parlamentar socialista lembrou que as palavras foram do próprio Paulo, que na sessão anterior, quando defendia a atual administração municipal, teria dito em alto e bom som que "é vereador do prefeito e do governador" e por isso tem obrigação de defendê-los na Câmara. “Eu sou vereador porque o povo me elegeu”, argumentou Estevão. O vereador do PROS, que é metido a valente revidou a manifestação do colega com ofensas, e os dois ficaram se provocando em plenário. Em um momento tenso, eles chegaram a levantar-se em ameça de ir um contra o outro, mas a turma do deixa disso entrou em ação, os ânimos foram contidos e a sessão continuou.
Paulo Victor, que segundo fontes, no passado era uma espécie de operador das emendas parlamentares entre o prefeito e os vereadores, acabou herdando o lugar de Ivaldo Rodrigues (PDT) de quem ficou suplente na última eleição pela coligação de Holanda Jr, enquanto Rodrigues foi mandado estrategicamente para a SEMAPA para abrir-lhe a vaga no legislativo.
Por ser voz ativa do palácio La Ravardiere na Câmara, Victor tem sido bombardeado constantemente por boa parte dos parlamentares insatisfeitos com o Executivo, que não tem alisado o lombo do suplente e metem-lhe a taca sem dó, nem piedade, como diz o velho ditado é o "caixão de pancadas". Somando-se isso ao fator EMENDAS DO PASSADO que ainda está atravessado na garganta de muitos vereadores, dificilmente Paulo Victor terá destaque no parlamento, limitando-se a um vereador muito fraco e sem moral, como tem sido chamado nos bastidores da Casa.
Quanto à rivalidade dos dois edis, vamos ver até onde vai esse duelo!
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