O governo do Estado, por meio da Secretaria de Cidades, comandada pelo deputado Márcio Jerry realmente não teve a decência de dar de presente de aniversário a São Luís neste dia 8 setembro a obra concluída da Avenida Jerônimo de Albuquerque, que a passos do bicho preguiça já se arrasta há quase quatro anos, e tem causado danos ao trânsito, a pedestres, moradores e empresários da região. Só o serviço do último trecho, de menos de 1 km já está dentro de cinco meses, e não tem quem o faça chegar ao seu final.
Iniciada em novembro de 2018, a obra de ampliação da via, que compreende desde o viaduto da Cohab, passando pelo Angelim, indo até a altura do Atacadão, no Bequimão, visava fazer o trânsito mais rápido e mais seguro a condutores e pedestres. A primeira etapa, tinha prazo para ser entregue em 90 dias, mas isso só possível em setembro de 2019, ou quase um ano.
A segunda etapa em frente ao condomínio Novo Tempo II, concluída em fevereiro deste ano, demorou cerca de um ano e meio, e parte deste tempo o serviço ficou parado, um atraso cavalar em vista o pequeno trecho.
Agora é a terceira etapa, iniciada em março, que assim como as demais, se arrasta lentamente e só tem dificultado a vida de motoristas, moradores da área, comerciantes, pedestres, pra não dizer da população em geral que faz uso diariamente de uma das das maiores e mais movimentadas avenidas da cidade.
Um detalhe importante é que estranhamente só colocaram placa com valor e prazo de entrega da obra na primeira etapa, enquanto as demais, o governo, ou esqueceu, ou propositadamente não mais expôs as informações obrigatórias por lei, à população.
E quais seriam as causas de tamanha lentidão dos serviços? Para quem passa rotineiramente pelo local é fácil detectar que são poucos os operários trabalhando, contam-se nos dedos das mãos. Por diversas vezes em passagens por lá, este editor contou seis apenas. Sem falar que o trabalho fica parado aos finais de semana, feriados e pontos facultativos, o que dá a entender que o governo, de fato não tem preocupação alguma na sua conclusa. Imagine dar de presente de aniversário à cidade este ano! Mas nunca!
Aliás, bom que se observe, o tratamento dado pelo governo à obra em questão é bem diferente do que deu ao Parque João Paulo II, no Aterro do Bacanga, onde o serviço que começou bem depois, foi feito a toque de caixa, lá os operários trabalhavam dia e noite, e a entregaram em tempo recorde. Enquanto a Jerônimo de Albuquerque seguia o seu curso de dar inveja ao bicho preguiça e a incitar revolta em seus usuários.
Ou seja, falta ao governo seriedade, compromisso e respeito com a população ludovicense, esta que ao longo dessa fatídica obra, não cansa de reclamar, cobrar, denunciar o desleixo do poder público, bem como os prejuízos que tem sofrido, mas lamentavelmente tudo em vão.
Resta saber qual será a durabilidade desse serviço no pós-obra. Será de muitos anos? Ou o cidadão contribuinte terá que conviver constantemente com problemas infernizando sua vida?
Brincadeira!
No auge da pandemia, trabalhadores fazendo serão para o governo entregar obra dentro do prazo previsto |
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