quinta-feira, 24 de julho de 2014

FIM DE SEMANA PROLONGADO: GOVERNO CONFIRMA FERIADO DA ADESÃO DO MARANHÃO NA SEGUNDA

Por meio de Nota Oficial, o Governo do Estado confirmou o feriado para esta segunda-feira, 28 de julho, em decorrência da data alusiva a Adesão do Maranhão à Independência do Brasil.

A decisão do governo cumpre a Lei Estadual 2.457/64 que estabelece feriado nos órgãos da esfera estadual neste dia. Com isso, os órgãos públicos do Estado não funcionarão na ocasião, com exceção daqueles que prestam serviços essenciais à população, como hospitais e delegacias de polícia.

Os servidores públicos do Estado agradecem!

Confira a nota

FERIADO DE ADESÃO DO MARANHÃO À INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

A Casa Civil do Governo do Maranhão informa que os órgãos estaduais não funcionarão nesta segunda-feira (28), data alusiva à Adesão do Maranhão à Independência do Brasil.

O feriado foi estabelecido pela Lei Estadual no 2.457, de 2 de outubro de 1964.

Na data, funcionarão apenas os órgãos que prestam serviços essenciais à população, como hospitais e delegacias de polícia.

Por dentro da História

ADESÃO DO MARANHÃO À INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

A Independência do Brasil foi um processo que culminou com a emancipação política do país do reino de Portugal, no início do século XIX.

Oficialmente, a data comemorada é a de 7 de setembro de 1822, quando ocorreu o episódio do chamado "Grito do Ipiranga", quando, às margens do riacho Ipiranga o Príncipe Regente D. Pedro bradou perante: Independência ou Morte!.

No Maranhão, a notícia não caiu nada bem, pois as elites agrícolas e pecuaristas eram muito ligadas à Metrópole e a exemplo de outras províncias se recusaram a aderir à Independência do Brasil. À época, o Maranhão era uma das mais ricas regiões do Brasil. O intenso tráfego marítimo com a Metrópole, justificado pela maior proximidade com a Europa, tornava mais fácil o acesso e as trocas comerciais com Lisboa do que com o sul do país. Os filhos dos comerciantes ricos estudavam em Portugal.

A região era conservadora e avessa aos comandos vindos do Rio de Janeiro. Foi da Junta Governativa da Capital, São Luís, que partiu a iniciativa da repressão ao movimento da Independência no Piauí. A Junta controlava ainda a região produtora do vale do rio Itapecuru, onde o principal centro era a Vila de Caxias. Esta foi a localidade escolhida pelo Major Fidié para se fortificar após a derrota definitiva na Batalha do Jenipapo, no Piauí, imposta pelas tropas brasileiras, compostas por contingentes oriundos do Piauí e do Ceará. Fidié teve que capitular, sendo preso em Caxias e depois mandado para Portugal, onde foi recebido como herói.

São Luís, a bela capital e tradicional reduto português, foi finalmente bloqueada por mar e ameaçada de bombardeio pela esquadra do Lord Cochrane, sendo obrigada a aderir à Independência em 28 de julho de 1823.

Os anos imperiais que seguiram foram vingativos com o Maranhão; o abandono e descaso com a rica região levaram o Estado a um empobrecimento secular. A maldição perdura até aos dias de hoje.

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