E a retirada dos pardais (fiscalização eletrônica) das avenidas de São Luís por falta de pagamento pela prefeitura continua dando o que falar na cidade. Na Câmara Municipal, o Vereador Francisco Chaguinhas (PP) utilizou a tribuna da Casa, na segunda-feira (24), para cobrar do prefeito Edivaldo Holanda Jr uma resposta sobre o possível calote de R$ 3,4 milhões aplicado na empresa de sinalização Arco Sinal.
A empresa paulista responsável pelo serviço, alega que já faz dois anos que não recebe os pagamentos na atual gestão. Sem resposta da prefeitura, resolveu retirar o sistema de fiscalização eletrônica das principais avenidas da capital, como forma de reivindicar, ainda que causando prejuízos à população de São Luís.
"O prefeito de São Luís tem o dever e a obrigação de se pronunciar sobre este ato. São dois anos que a Prefeitura não paga esta empresa. Já que não pagaram, a única forma dos proprietários de reivindicar foi retirar toda a fiscalização eletrônica da cidade. Isso é inadmissível, pois quem é prejudicado com isso é a população, correndo risco de acidentes nas avenidas", disse o parlamentar.
De acordo com Chaguinhas, o governo deu uma "pane seca" na cidade prejudicando toda a população.
"O governo deu uma "pane seca" na cidade. Com isso, a nossa Ilha foi prejudicada pela irresponsabilidade da atual gestão, que poderia muito bem ter evitado esse ato. Agora o que nos esta é pedir à sensibilidade do governo municipal, para que venha corrigir esse ato", finaliza.
Um detalhe importante nessa discussão, é que a prefeitura de São Luís parece não ver que, além de combater os acidentes, as barreiras e fotossensores também são receitas para os cofres do Município. Recentemente o Departamento Estadual de Trânsito do Maranhão (Detran) divulgou dados que só de janeiro a março deste ano, 14 mil multas foram geradas pelo sistema contra condutores de São Luís por excesso de velocidade. Média de 159 por dia nos primeiros três meses de 2017.
Ou seja, a miopia do prefeito e seus auxiliares é tão absurda que eles preferem deixar de arrecadar a ter que manter o serviço em funcionamento.
Me compre um bode, seu Edivaldo!
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