Quinta-feira, 10 de dezembro de 2020.
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O deputado federal Josimar de Maranhãozinho [PL] é alvo
da Operação Descalabro deflagrada pela Polícia Federal, que apura suposto
esquema de corrupção no Maranhão voltado ao desvio de recursos públicos, da área
da saúde, por meio de emendas parlamentares.
Estima-se que a fraude pode ter gerado prejuízo de R$ 15
milhões aos cofres públicos.
As buscas foram realizadas nesta quarta-feira [9] na casa
e no escritório do parlamentar, em São Luís e no interior do Estado, onde foram
apreendidos mais de R$ 2 milhões.
Segundo investigação da PF, de abril a dezembro, em plena
pandemia da covid 19, Josimar mandava suas emendas para os municípios do
interior do Maranhão, onde tem reduto eleitoral. Os Fundos Municipais de Saúde,
eram depositados em empresas “de fachada”, pertencentes ao próprio deputado,
mas que estão em nome de “laranjas”. O dinheiro era sacado em espécie e
entregue ao deputado, no seu escritório regional parlamentar em São Luís.
A operação autorizada pelo STF também determinou o
bloqueio de mais de R$ 6 milhões em patrimônio do parlamentar.
Em nota a imprensa o deputado federal Josimar
Maranhãozinho diz que foi tomado de surpresa em relação à operação da Polícia
Federal, mas garante que está tranquilo, se coloca inteiramente à disposição da Justiça
para elucidar qualquer fato que seja necessário; Ele também afirma que não tem nada a
temer.
Em tempo: O deputado Josimar de Maranhãozinho deve ter a plena
certeza de que não cometeu nenhum crime, afinal as "jogadas" com
emendas parlamentares é uma prática "normal" nas casas legislativas do Brasil [das altas às baixas], e não será ele o
bode expiatório neste caso que teve repercussão nacional.
A justiça a que o deputado se refere deve ser aquela pautada nos
conchavos políticos, e no corporativismo entre seus pares, pois a esta altura
dos acontecimentos meio mundo deles está com a barba de molho.
Nota do deputado Josimar de Maranhãozinho publicada em seu Instagram |
Confira ao final a nota divulgada a imprensa sobre os fatos.
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Em Santa Quitéria do Maranhão, houve muita confusão, durante manifestações de
populares contra e a favor da cassação do mandato da prefeita Ana Cládia [PDT],
em votação na Câmara Municipal.
Segundo informações colhidas pelo blog do Adilson Carlos, na casa legislativa tramita um pedido de impeachment da gestora, em que é alegado o fato da mesma não ter explicado aos parlamentares sobre o uso dos recursos
recebidos do Governo Federal para o combate da COVID 19, e nem ter apresentado
um Plano de Aplicação e Execução desse dinheiro público.
Vereadores também cobram a prestação de contas de recursos
destinados à Educação e à Assistência Social.
O pedido de cassação da prefeita não foi votado nesta quarta-feira, devido parte dos edis não ter comparecido à sessão extraordinária, convocada para as 19
horas.
Em frente a Câmara
houve confrontos entre apoiadores da prefeita e grupos contrários a sua gestão.
Em Timbiras, a Federação dos Trabalhadores Rurais da
Agricultura do Maranhão (Fetatema) e a organização suíça de desenvolvimento
sustentável, Cooperaxion, denunciam ao governo do Maranhão o conflito agrário
nas comunidades de Santa Vitória e Marmorana, zona rural do município.
No ofício enviado ao executivo, as entidades alegam que
cerca de 400 famílias de trabalhadores rurais, incluindo idosos e crianças,
estão sendo violentamente ameaçados há cerca de dois meses por um empresário
que alega ser dono das terras, sendo que desde 1999 as mesmas foram
desapropriadas pelo INCRA em favor das famílias que vivem há mais de 40 anos na
região.
Eles denunciam que em outubro, homens armados chegaram a
invadir as terras com máquinas e destruíram parte da vegetação nativa da área;
e em novembro, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais
(SEMA) autorizou o empresário a derrubar a vegetação nas comunidades.
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No mês de novembro, a Polícia Civil do Maranhão efetuou
27 prisões em Operações da Superintendência Especial de Investigação Criminal
(SEIC). Segundo relatório do órgão, as operações cumpriram 10 mandados de
prisão e nove de busca e apreensão.
Em uma das operações, foi apreendido mais de 100 quilos
de maconha prensada, avaliada em R$ 250 mil. A polícia também apreendeu 12
armas, entre fuzis, espingardas calibre 12, pistolas .40 e revólveres calibre
38.
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NOTA DO DEPUTADO JOSIMAR DE MARANHÃOZINHO
Acerca de matérias jornalísticas publicadas na imprensa
maranhense, tratando de operação deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta
quarta-feira (09), cujo alvo foi o deputado federal Josimar Maranhãozinho (PL),
em respeito à sociedade maranhense, a assessoria de comunicação do parlamentar
faz este comunicado com base nos esclarecimentos abaixo narrados, para que se
restabeleça a verdade dos fatos, equivocadamente divulgados em blogs, portais e
emissoras de rádio e tv:
1 – O deputado federal Josimar Maranhãozinho foi tomado
de surpresa em relação à operação realizada pela Polícia Federal nesta
quarta-feira (09). O parlamentar está tranquilo e se coloca inteiramente à
disposição da Justiça para elucidar qualquer fato que seja necessário;
2 – Como não tem nada a temer, Maranhãozinho reafirma,
como sempre, seu total apoio à apuração dos fatos, desde que respeitados o
devido processo legal e o amplo direito de defesa;
3 – Lembra ainda que, como deputado federal destinou mais
de R$ 15 milhões aos municípios maranhenses, mas os recursos foram distribuídos
e aplicados de forma legal prova disso, por exemplo, que o relator do inquérito
na Justiça Federal não teria encontrado nenhum indício que pudesse autorizar
prisão de algum dos investigados;
4 – O deputado estranha que a operação tenha surgido
justamente, pouco tempo depois de reafirmar sua candidatura ao governo em 2022
e, coincidentemente, a uma semana após ser alvo de uma série de ataques dos
adversários onde alguns, inclusive, chegaram a usar as redes sociais para
comemorar ação de hoje, enquanto outros usaram seus assessores para anunciar em
blogs, antecipadamente, que ele seria alvo da PF;
5 – Sobre o dinheiro encontrado em sua casa e escritório,
esclarece que não existe nenhuma irregularidade já que o montante sequer
ultrapassa o teto, informado à Receita, por meio da Declaração do Imposto 2020.
Além disso, cabe informar ainda que o montante em especie que foi encontrado em
seu poder são oriundos de sua atividade pecuária e empresarial, fatos que serão
comprovados posteriormente;
6 – Por fim, para comprovar a veracidade dos fatos,
anexamos cópias dos IR 2020 e do relatório de convênios assinados com recursos
de emendas. Reitera que a sociedade maranhense pode continuar confiando na sua
conduta, na certeza de que uma apuração isenta e justa resultará no pleno
esclarecimento das denúncias. Além disso, o deputado reafirma que não irão lhe
intimidar quanto ao seu desejo de concorrer na disputa majoritária de daqui a
dois anos.
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