Quando Jair Bolsonaro bateu continência ao Coronel Sarney, por aqui Flávio
Dino e sua turma caíram matando sobre a postura do recém-eleito presidente do País.
A cena gerou críticas de todas ordens, virou piada, ridicularizaram o Capitão, chamando-o de tosco e subserviente a possíveis ordens da "Raposa Velha" da política em seu governo. Agora os comunistas é que provam do mesmo veneno, na jogada da aliança com o ex-presidente José Sarney, que além de uma exposição ao ridículo perante a opinião pública, poderá surtir efeito trágico à credibilidade do governador.
O maranhense ficou perplexo e não entendeu até hoje a atitude do governador do Maranhão (talvez o maior de todos os adversários
históricos de Sarney) de jogar no lixo seu duro discurso combativo ao clã, indo a Brasília, curvar-se diante do Oligarca, numa estratégia perigosa de costurar com ele uma aliança de apoio à sua candidatura a presidência da República em 2020. Como diria a turma do PSTU: "seria cômico, se não fosse trágico", pois Flávio Dino foi pedir a benção daquele mesmo que tem chamado sistematicamente de: "velha
política", "atraso de 50 anos", "retrocesso" etc, e que até então tentava ignorar seu peso real na política nacional.
O episódio lembra o Lula (mantido preso em Curitiba pela artilharia do Capitão), inimigo ferrenho de Sarney, mas que só chega ao poder depois de aliar-se à “Raposa velha”. Aliás, por falar em animal, Sarney chamava Lula de “Sapo Barbudo”. Coincidência ou não, o governador é também chamado dentro do grupo Sarney de “Sapo Dino”, alusão ao porte físico do governador adquirido graças às iguarias da cozinha palaciana.
O episódio lembra o Lula (mantido preso em Curitiba pela artilharia do Capitão), inimigo ferrenho de Sarney, mas que só chega ao poder depois de aliar-se à “Raposa velha”. Aliás, por falar em animal, Sarney chamava Lula de “Sapo Barbudo”. Coincidência ou não, o governador é também chamado dentro do grupo Sarney de “Sapo Dino”, alusão ao porte físico do governador adquirido graças às iguarias da cozinha palaciana.
Do encontro discreto (que não há registro, nem em som, nem em imagem), Flávio Dino garante que foi apenas conversar
sobre o momento político do país, chamado de grave, especialmente à
democracia. Porém, na prática, segundo informações de bastidores, o governador foi “fumar o cachimbo da paz" com o cacique MDbista e fechar acordos macro a pedido de Lula. É que Flávio Dino hoje é visto como o nome mais forte das oposições para peitar o maluco do Bolsonaro e derrubá-lo do trono, e terá a seu favor a discordância às maluquices promovidas pelo PSelista na ordem pública, que não tem agradado a população, e consequentemente mantém um governo descontrolado, como barco à deriva.
A ida de Dino até Sarney é a remontagem do episódio do próprio Lula, que só conseguiu ser presidente depois de ter se aliado ao mesmo Coronel, transformando seu discurso radical de sindicalista em um tal “Lulinha Paz e Amor”. Para Flávio Dino este parece o caminho mais fácil para a realização de seu grande sonho na política nacional. E se Dino e Sarney não se bicavam, agora terão de conviver harmonicamente num mesmo ambiente, pois o Lula é o elo salvífico entre os dois líderes, até então antagônicos contumazes.
A ida de Dino até Sarney é a remontagem do episódio do próprio Lula, que só conseguiu ser presidente depois de ter se aliado ao mesmo Coronel, transformando seu discurso radical de sindicalista em um tal “Lulinha Paz e Amor”. Para Flávio Dino este parece o caminho mais fácil para a realização de seu grande sonho na política nacional. E se Dino e Sarney não se bicavam, agora terão de conviver harmonicamente num mesmo ambiente, pois o Lula é o elo salvífico entre os dois líderes, até então antagônicos contumazes.
A aliança do Comunista com Oligarca já é fato consumado no âmbito nacional, por isso o encontro entre os dois acontece em Brasília, porém ainda há resistência dos aliados na base Estadual, especialmente da banda radical do PT e do próprio PCdoB ante-Sanreysista. E para Dino selar essa aliança no Maranhão terá que pagar
um preço muito alto, pois terá que cortar na própria carne para agradar gregos e troianos, o que poderá lhe custar a perda da credibilidade conquistada junto aos
maranhenses, que o transformou numa grande liderança política no Estado. Terá,
por exemplo, que se ajustar a exigências extremas do Coronel, que não serão poucas, que poderá até mesmo resultar no retorno da “velha política”, do "atraso" ao comando do Estado. Que tal
Roseana Sarney senadora ou mesmo governadora de novo, agora apoiada por Dino em 2022? Sarney Filho voltando a Câmara, ou finalmente
conquistando uma cadeira no senado pelo grupo de Dino, e depois virando
ministro do Meio Ambiente de um possível governo do comunista? Adriano Sarney
prefeito de São Luís em 2024 por obra e graça do presidente Flávio Dino?
De imediato, que tal os aliadados de Sarney no primeiro e segundo escalões do governo comunista? E que tal o retorno dos nomes de Sarney e de seus familiares aos prédios públicos do Estado? E os "aluguéis camaradas" do Estado ao controle de Sarney? Retorno da verba publicitária do governo ao Sistema Mirante? Muita água promete rolar por baixo dessa ponte, e a história corre o risco de escrever um capítulo pra lá de sinistro em face a dinâmica da política.
De imediato, que tal os aliadados de Sarney no primeiro e segundo escalões do governo comunista? E que tal o retorno dos nomes de Sarney e de seus familiares aos prédios públicos do Estado? E os "aluguéis camaradas" do Estado ao controle de Sarney? Retorno da verba publicitária do governo ao Sistema Mirante? Muita água promete rolar por baixo dessa ponte, e a história corre o risco de escrever um capítulo pra lá de sinistro em face a dinâmica da política.
Bom, a polêmica continência de Bolsonaro ao Coronel até o momento não quis dizer nada, pois a “Raposa Velha” continua sequiosa, com
a barriga roncando, de língua pra fora e de olhos compridos nas apetitosas galinhas
do Capitão, sem sucesso. Enquanto que o ato de Flávio Dino curvar-se diante do Oligarca, chamado de "grandeza" por aliados das
duas partes, para o cidadão consciente não passou de uma atitude de covardia, submissão de quem constrói uma liderança oposicionista, mas não teve a capacidade de sustentar-se como líder. Isso pra não dizer que caracterizou-se numa baita traição
ao eleitorado que acreditou no discurso ardoroso de libertação, que agora ver-se não ter passado de mero oportunismo, e muito marketing para tomar o poder do maior adversário, que agora tenta aliar-se a ele. Aliás, não ter tido espaço no novo governo (pela primeira vez na história), é o gás que impulsiona o Cacique MDbista a sentar-se com o seu inimigo número 1 no Maranhão para traçar planos em comum, visando a retomada do poder.
Se uma aliança dessa magnitude é boa para Dino, é frustração
para milhares de maranhenses que acreditaram na ideologia da mudança, sonhavam com a libertação de verdade e ainda gritam:
fora Sarney. Este gesto, hora louvado pelos aliados de ambas as partes, tem tido o repúdio da população, e também poderá ser o começo
de um desgaste de um líder que que já nasce morto. E Sarney, ganhador da primeira partida do campeonato, agradece.
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