Ele se lamentou, estrebuchou, acusou A e B, sentiu-se humilhado, enfim, mas o deputado federal maranhense Pedro Fernandes (PTB) deve ser agradecido pelo resto de sua vida ao fato de ter perdido a grande oportunidade de ser ministro do Trabalho do governo corrupto de Michel Temer (MDB), diante dos rumos que a pasta (que seria sua) tomou sob o domínio do seu partido. O PTB passou a operar um esquema fraudulento, e agora tem desdobramentos que poderão até levar à prisão o jovem ministro, Helton Yomura, ocupante do posto no lugar de Fernandes.
A nova fase da Operação Registro Espúrio da Polícia Federal, que investiga uma suposta organização criminosa integrada por políticos e servidores que teria cometido fraudes na concessão de registros de sindicatos pelo Ministério do Trabalho, cumpriu na manhã desta quinta-feira (05/07) mandados de prisão e busca e apreensão no Rio de Janeiro e em Brasília, especialmente no gabinete do deputado federal Nelson Marquezelli (PTB-SP), que seria um dos lideres do bando. E o ministro Helton Yomura foi afastado do cargo por decisão do STF.
Yomura, 35 anos, formado e graduado em direito, também membro do PTB, foi a "engenhoca" criada por Roberto Jefferson, presidente do partido, depois que o cargo foi retirado de Pedro Fernandes e dado à filha de Jefferson, a deputada Cristiane Brasil (impedida de assumir por práticas ilícitas), entendido como um golpe baixo ao maranhense.
De acordo com as investigações da PF, Yomura é "testa de ferro" do ex-deputado Roberto Jefferson, presidente do PTB e que o papel dele era "viabilizar a ingerência" da deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) na pasta, e "dar continuidade aos desmandos" do presidente do PTB, Roberto Jefferson, no ministério. O inquérito continua, e se levado a sério, muita gente pode dançar.
Esta "bomba" era para estar agora no colo de Pedro Fernandes, pois é evidente que o reincidente Jefferson (que todos conhecem suas "tramoias" e lembram do escândalo do mensalão, de maior notoriedade), juntamente com seus comparsas, tinha a pretensão de fazer do MT a base de seus esquemas, usando qualquer um dos indicados do PTB para a missão de comandar o órgão.
Em janeiro, quando Pedro Fernandes anunciou que não seria mais ministro do Trabalho, ele culpou o ex-presidente José Sarney (MDB) de ter articulado junto a Jefferson o veto ao seu nome. Seria uma retaliação do cacique emidebista ao fato de Fernandes tê-lo "traído", ao abandoná-lo, aliando-se ao grupo do Governador Flávio Dino (PCdoB). Sendo assim, Pedro Fernandes escapou "fedendo", e deveria ser muito grato e até rememorar os velhos tempos, indo pessoalmente dar um abraço bem demorado no velho Sarney, que pensando em desmoralizá-lo, acabou por livrá-lo deste grande percalço.
Se tivesse ficado ministro do Trabalho do governo Michel Temer (cargo que seria o ganho em troca de seu apoio), por ser nordestino, hoje, mais do que acusado de criminoso, e possivelmente sentindo o cheiro de cadeia, Pedro Fernandes estaria maculando o Maranhão, estampando o nome do Estado para o Brasil e o Mundo, como celeiro de políticos malandros e corruptos.
Há males que vem para o bem, e Fernandes livre desta, pode respirar aliviado.
A nova fase da Operação Registro Espúrio da Polícia Federal, que investiga uma suposta organização criminosa integrada por políticos e servidores que teria cometido fraudes na concessão de registros de sindicatos pelo Ministério do Trabalho, cumpriu na manhã desta quinta-feira (05/07) mandados de prisão e busca e apreensão no Rio de Janeiro e em Brasília, especialmente no gabinete do deputado federal Nelson Marquezelli (PTB-SP), que seria um dos lideres do bando. E o ministro Helton Yomura foi afastado do cargo por decisão do STF.
Yomura, 35 anos, formado e graduado em direito, também membro do PTB, foi a "engenhoca" criada por Roberto Jefferson, presidente do partido, depois que o cargo foi retirado de Pedro Fernandes e dado à filha de Jefferson, a deputada Cristiane Brasil (impedida de assumir por práticas ilícitas), entendido como um golpe baixo ao maranhense.
De acordo com as investigações da PF, Yomura é "testa de ferro" do ex-deputado Roberto Jefferson, presidente do PTB e que o papel dele era "viabilizar a ingerência" da deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) na pasta, e "dar continuidade aos desmandos" do presidente do PTB, Roberto Jefferson, no ministério. O inquérito continua, e se levado a sério, muita gente pode dançar.
Roberto Jefferson e Cristiane Brasil: Tal pai, tal filha. |
Esta "bomba" era para estar agora no colo de Pedro Fernandes, pois é evidente que o reincidente Jefferson (que todos conhecem suas "tramoias" e lembram do escândalo do mensalão, de maior notoriedade), juntamente com seus comparsas, tinha a pretensão de fazer do MT a base de seus esquemas, usando qualquer um dos indicados do PTB para a missão de comandar o órgão.
Em janeiro, quando Pedro Fernandes anunciou que não seria mais ministro do Trabalho, ele culpou o ex-presidente José Sarney (MDB) de ter articulado junto a Jefferson o veto ao seu nome. Seria uma retaliação do cacique emidebista ao fato de Fernandes tê-lo "traído", ao abandoná-lo, aliando-se ao grupo do Governador Flávio Dino (PCdoB). Sendo assim, Pedro Fernandes escapou "fedendo", e deveria ser muito grato e até rememorar os velhos tempos, indo pessoalmente dar um abraço bem demorado no velho Sarney, que pensando em desmoralizá-lo, acabou por livrá-lo deste grande percalço.
Sarney e Fernandes nos Velhos tempos |
Se tivesse ficado ministro do Trabalho do governo Michel Temer (cargo que seria o ganho em troca de seu apoio), por ser nordestino, hoje, mais do que acusado de criminoso, e possivelmente sentindo o cheiro de cadeia, Pedro Fernandes estaria maculando o Maranhão, estampando o nome do Estado para o Brasil e o Mundo, como celeiro de políticos malandros e corruptos.
Há males que vem para o bem, e Fernandes livre desta, pode respirar aliviado.
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