Jota Pinto sai da Articulação Política, Hélio Soares da tal Assuntos Políticos (que até hoje não se sabe pra que serviu, além de cabide de emprego para político sem cargo e onerar a folha do município). E o polêmico vereador Ivaldo Rodrigues (PDT), depois das notícias escandalosas de que oferecia cargo numa UPA em troca de sexo (no caso de um rapaz que denunciou ter recebido a tal proposta indecente), como estava escrito nas estrelas, deixa a SEMAPA para assumir a recém-criada Secretaria Municipal de Cultura (dizem que criada para ele).
Bom, mas diante da inércia dos gestores de secretarias estratégicas, um questionamento tem incomodado a todos: Por que o prefeito Edivaldo insiste em manter intocáveis os secretários: Canindé Barros, Moacir Feitosa e Araujo, visto que suas gestões são visivelmente trágicas e danosas a sociedade?
TRÂNSITO TRANSPORTE
O trânsito de São Luís talvez seja o pior entre as capitais do Brasil, que pode se assemelhar apenas a cidades bem atrasadas do país. Aqui os feitos do Canindé tem surtido efeito de mero cumprimento de tabela. O que temos? Semáforos danificados ou que não funcionam adequadamente, outros inutilizados; as faixas de pedestres são uma vergonha, não exitem. Recentemente andaram pintando algumas pela cidade, mas a tinta usada é tão "vagabunda" que em pouco tempo já estão todas apagadas, e não há serviço de manutenção de nada; não existe política permanente de educação e orientação para o trânsito, e por ai vai...
De novidade mesmo só o monitoramento por câmeras pra multar motoristas desatentos, que conforme denúncias repassadas ao blog, a SMTT nem estaria pagando a empresa que depois de fazer altos investimentos tava entrando num possível calote, já estaria inclusive, suspendendo o serviço.
Inventaram uma tal licitação nos transportes, que foi o maior "charlatisse" desse governo no setor, pois como resultado o que se tem hoje é uma frota de ônibus sucateados, que durante as chuvas os usuários precisam usar o guarda-chuva no seu interior, que ficam no "prego" durante a viagem, que sacam peças, pneus e até pegam fogo nas vias durante o trajeto, enfim. Uma lástima!
Algum benefício ao cidadão? Nada. Só alguns exemplos a olho nu desta incompetente gestão na SMTT.
EDUCAÇÃO
Incompetência também na Educação, onde foi estabelecido um caos que parece não ter fim. São escolas com estruturas comprometidas ameaçadas por mais desabamentos sobre a cabeças de alunos e funcionários; Escolas paradas por conta de reformas que nunca acabam, e quando terminam precisam recomeçar os serviços, pois o que tem sido feito são paliativos, e no final entregam as estruturas em forma de sepulcros caiados (bonito por fora, desastre no interior).
E mais: professores precisam entrar em greve todo ano pra cobrar do intransigente prefeito a recomposição salarial da classe, e por ele não honrar com acordos feitos em paralisações do ano anterior.
O detalhe, conforme informam educadores, há três anos as greves não surtem efeito, nem os salários são reajustados de acordo com a lei do piso, nem de forma alguma. E muito menos a prefeitura tem feito as melhorias que são prometidas. Um desrespeito cavalar com a categoria.
E o calendário escolar? Este é mais atrasado que "risada de surdo".
Resultado desta indecência? O ano letivo comprometido, milhares de crianças prejudicadas, perdendo tempo e conteúdos que nunca serão recuperados. Total despeito e falta de comprometimento da administração com a educação básica. Ou seja, este setor essencial (que não admite erros, pois trata do futuro do país) tem sido tratado com descaso e pior, com requintes de crueldade pela gestão do Edivaldo que mente descaradamente pra enganar "bestas". Lembram das escolas com ar-condicionado? Rárárá Dá pra levar a sério?
E dizem que hoje Moacir sustenta sua trágica gestão na base da coação aos professores e diretores de escolas. O blog já recebeu denúncias de educadores que alegam trabalharem sob ameaças veladas da SEMED, que estabelece a condição de trabalho (precário). E quem não lê na cartilha é punido.
INFRAESTRUTURA
A infraestrutura, sob a responsabilidade do secretário Antonio Araújo (SEMOSP) é outra TRAGÉDIA da administração pedetista. Pra ser sincero, eu pensei que o finado João Castelo tivesse sido o pior prefeito neste setor, até que veio o Edivaldo. A cidade tem buraco de canto a canto. São valas e crateras, que se vista do satélite mais parecerá um terreno lunar, ou em se tratando de terra mesmo, uma cidade em guerra, devastada pelos bombardeios.
A solução? Só pequenas operações tapa-buracos, que espalham em pontos estratégicos da cidade o tal asfalto "sonrizal" só pra fazer o "H". Um exemplo? Há uns dois meses começaram um serviço na avenida dos Holandeses, área nobre, no Calhau, entre os retornos do Caolho e do Shopping do Automóvel. Detalhe: o asfalto que está sendo coberto tá excelente se comparado às condições de outras vivas de bairros periféricos por onde dá até medo de passar. E o gozado é que o referido serviço está sendo realizado em lentas etapas, tipo um pequeno trecho a cada mês.
Na Avenida Daniel de La Touche, próximo a escola Monte Carmelo foi jogado um asfalto pra tapar a cratera e ficou a lombada, são dois exemplos da inoperância nesta área.
É bom que se diga que esses senhores ficam furiosos quando recebem críticas, chegando até a ameaçar quem se atreve a apontar os erros (grotescos) deles, pois acham que fazem o certo. Certo pra quem? Eu garanto que para o bem da sociedade ludovicense não é.
ADVOGADO DO DIABO
Mas vamos também ver o outro lado, e dar uma de advogado do diabo.
É legítimo reconhecer que o Canindé Barros já deu uma grande contribuição para o trânsito de São Luís, em outras administrações, é claro, mas nunca conseguiu repetir o sucesso na atual. Mais parece político em época de campanha: promete coisas grandiosas, e depois faz uma "intervençãozinha" meia boca aqui e ali, e vai levando no papo. Mas ele deve ter seus motivos pra isso.
Na SEMED idem. O Moacir Feitosa, que num passado bem distante, teve até destaque nacional em seu modelo de educação aplicado no Município, nunca mais conseguiu repetir o mesmo desempenho, que teve por exemplo, na gestão de Tadeu Palácio. Saudosas lembranças, hein Feitosa? Porque será?
A impressão que estes senhores são mantidos em seus cargos apenas por reconhecimento do prefeito por quem um dia fez algo extraordinário pelo município, assim são agraciados por uma espécie aposentadoria especial por merecimento. Porque pelos comentários de bastidores, eles não teriam autonomia alguma para resolver nada como secretários. Ou seja, estariam a serviço do alto comando do palácio La Ravardiere apenas para assinar suas decisões perversas.
Será isso mesmo?
POR QUE NÃO CAEM?
E se são eles os responsáveis por tantos danos ao cidadãos desta cidade, por que não caem?
Comenta-se que Canindé e Moacir não caem dos seus cargos porque teriam compromissos "macro" com a atual gestão, portanto se caírem hoje por uma decisão monocrática do palácio, podem levar (se quiserem) até todo o governo holandista com eles. Isso só poderia acontecer mediante negociação criteriosa entre as partes.
No caso do Antonio Araújo, esse ainda não se conhece muito bem o histórico dele, além da incompetência natural que se confunde com o próprio governo do Edivaldo Jr. Mas fontes especulam que sua permanência no cargo atende ordens do Palácio dos Leões.
Bom, se quisesse mudar, este momento era oportuno para o prefeito emplacar novos nomes, especialmente nestas pastas inertes, que ao contrário das expectativas, tem oferecido péssimos resultados. Agora manter Canindé, Moacir e Araujo intocáveis em cargos que não deslancham nem que a cidade desabe, Edivaldo assume que a incompetência do seu governo não é por culpa de seus auxiliares, mas dele próprio. Fica evidente que os secretários em questão, são meros coadjuvantes, impotentes neste governo fraco e inconsequente.
Detalhe: o secretário de Educação não gerencia o recurso da Educação e não trata com os professores sobre reajuste, essa pauta fica a trato frio do Comitê Gestor. Um dos maiores impasses hoje nas negociações é a postura reacionária de Moacir, um homem truculento e imaturo para assumir o cargo, que leva tudo para o lado pessoal e não aceita críticas.
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