Imagem da internet/Temer sendo expulso, aos gritos de manifestantes |
Ao tentar se aproximar do cenário de horror no centro da cidade, onde um prédio ocupado por sem-teto desabou em chamas, matando vários moradores e deixando centenas de desabrigados, o presidente foi xingado, hostilizado e escorraçado a empurrões por populares, e só não sofreu um linchamento público porque saiu como um raio sob a forte proteção de seu aparato de segurança, e ao som dos gritos de "sai fora, filho da p*#@" dos manifestantes.
Não foi lá para resolver o problema, muito menos levar um cobertor ou um pacote de biscoitos, mas estrategicamente usaria a mídia em rede nacional naquele momento para fazer um discurso de "bom samaritano". Mostraria-se solidário com aqueles pobres infelizes que perderam parte de suas vidas e outros a própria vida; também apresentaria propostas de habitação para o Brasil, e ao final daria sua mensagem de “esperança” ao trabalhador brasileiro, o mesmo que só tem levado chibatada no seu governo. Mas aquilo que poderia ser o ponta-pé inicial da sua campanha foi vetado pelos populares, que irritados com sua presença o expulsaram como quem toca um cachorro da festa, e ele saiu feito um "cordeirinho", com cara de um "vira-lata" assustado.
Na prática, Temer colhe o que plantou. Ao assumir a presidência já anunciava que haveria de tomar medidas impopulares, ou seja, que desagradaria o povo, e mais: deixava claro que não lhe interessava popularidade. Assim, atendendo aos interesses do capital, editou medidas danosas contra o trabalhador, rasgando a CLT, dando fim a importantes direitos com a reforma trabalhista, e ainda vai liquidar a população com sua maldita reforma da previdência, claro, com conivência de deputados e senadores mercenários, que forma um Congresso tão corrupto quanto o seu governo. Queria mais o que?
Esse será o tom das ruas a qualquer tentativa de manifestação pública do presidente mais impopular do Brasil e do Mundo, que sem o menor pudor, ainda pretende lançar candidatura à reeleição. Só muita peroba para este senhor.
Aliás, esse mesmo Michel Temer, que manobra contra o trabalhador, odiado pelos brasileiros, escorraçado em São Paulo é o maior cabo eleitoral da sua correligionária Roseana Sarney (também do MDB) no Maranhão. Com ele, o grupo Sarney tenta alocar a estrutura necessária para alavancar sua candidatura. E deverá subir no palanque dela para pedir votos aos maranhenses, para ele e para ela. Ou será se o cacique José Sarney (que que joga duro para retomar o poder no Estado) também vai vetá-lo, traindo desta vez o seu maior aliado?
Uma coisa é certa: se depender desse apoio do Temer, a “Guerreira” já pode comemorar, que sua eleição está “ganha”.
Uma coisa é certa: se depender desse apoio do Temer, a “Guerreira” já pode comemorar, que sua eleição está “ganha”.
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