terça-feira, 9 de janeiro de 2018

FAIXAS DE "MIGUÉ"? VAMOS MULTAR O INCONSEQUENTE CANINDÉ


E as tais "faixas exclusivas" para ônibus implantadas em São Luis pela Prefeitura? Algumas delas pode até fazer sentido, outras, porém puro engodo do Canindé Barros, secretário da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes, responsável pela implantação do mecanismo, que pelo visto tem mais a intenção de multar do que de forma pedagógica disciplinar o trânsito da capital maranhense.
Olha ai a condição vexatória da "faixa exclusiva"
na subida da Rua das Cajazeiras no Centro


O referido sistema pode ser até viável em algumas vias, como a própria Colares Moreira e Castelo Branco, que são relativamente mais bem estruturadas, com três faixas de rolamento, por exemplo. Agora na Rua Rio Branco, no centro, com suas complexidades é querer brincar, ou melhor, sacanear com os proprietários de veículos desta cidade. Estreita, comportando em sua extensão vários estabelecimentos de ensino e de saúde , onde motoristas muitas vezes precisam estacionar, nem que seja por alguns minutos para embarcar ou desembarcar um cadeirante ou um doente, representa um desgaste para o trânsito naquela região, e uma afronta da gestão municipal aos direitos do cidadão. 


Início da Faixa da Cajazeiras
E o que dizer da faixa da rua das Cajazeiras, no Centro? Simplesmente não existe! Até tem a placa indicando seu início, porém se resume a isso, pois meses depois de sua implantação, nunca se viu por ali a faixa como ela deveria existir. Na realidade a faixa da SMTT nessa via se resume a riscos apagados, a palavra "ônibus", destacada no solo em alguns pontos, não aparece visível, confundindo o condutor, o que mais mais parece ter sido pintada com cal ou uma tintazinha bem inferior.
A palavra ônibus apagadinha no chão

E olha que o Canindé ainda deu prazo de 60 dias para os motoristas se adaptarem à sua invenção, que passou a vigorar definitivamente em 15 de dezembro de 2017. Quer dizer, cobrou do condutor para apender a usá-las, mas não as adequou às normas corretas para servir de fato de orientação e disciplinamento do trânsito.


Descendo a Cajazeira, a pitura até
que tá mais viva, mas mesmo assim
fora dos padrões
Aliás, uma fonte contou ao blog que na época tinha faltado material para a adequação das referidas vias ao novo mecanismo, e que o material usado era de 5a categoria. Será se faltou mesmo tinta para o Canindé concluir o serviço e fazê-lo descente, em respeito a suposta ordem no trânsito por ele planejada?

Olha, se isso fosse em algum lugar que o gestor tenha o mínimo de decência e respeito por seu munícipe, essas faixas seriam bem destacadas, toda a extensão destinada ao tráfego dos coletivos pintada por completo, não uma porcaria dessas, a exemplo da Cajazeira, que pra ser justo, a tinta é mais viva somente no trecho do Bom Preço.

Na realidade o que eles chamam de "faixa exclusiva", é uma excrescência, uma vergonha, um serviço mesquinho feito nas "coxas", um desrespeito cavalar aos cidadãos dessa cidade.

É por essas e outras maquiagens inventadas na gestão do prefeito Edivaldo Holanda Jr, a exemplo do trânsito é que nossa cidade só tem crescido só como rabo de cavalo.


Com falhas grotescas em sua implantação, fica a dúvida para o motorista, afinal pra que serve mesmo  essas faixas? Além de atrapalhar a boa fluidez numa cidade que já tem um trânsito caótico por natureza, parece que a invenção Canindética tem a simples intenção de multar o condutor, sem preocupação alguma de se criar condições para seu bem estar e  da própria cidade. Ou seja, elas estão mais para armadilhas, visando arrecadação do que instrumento de orientação e disciplinamento do trânsito.

Faixas de "migué"? Vamos multar o inconsequente Canindé com seus artifícios que estão punindo irresponsavelmente o incauto condutor de São Luís, que precisa sim, mas de trafegabilidade e respeito, o que a prefeitura, através da SMTT, de fato não tem feito.

E se quiserem fazer algo diferente, supostamente em benefício da cidade e de seus habitantes habilitados, nem que seja meramente para arrecadar, que o façam, mas façam bem feito, ou então serão sempre passivos de críticas por suas asneiras. 





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