É que Canindé decidiu, sem fazer nenhuma consulta pública, retirar o itinerário de circulação, prejudicando milhares de usuários da região. Ele alega que a manutenção dos ônibus quebra acordos firmados com empresários do setor no processo licitatório do transporte coletivo ocorrido ano passado. Com a suspensão, a revolta é geral. As comunidades que eram beneficiadas com a referida linha têm esperneado, já realizaram protestos, interditando vias para chamar a atenção do poder público, mas nada tem sensibilizado o prefeito e o secretário.
Mediante as cobranças dos moradores, o parlamentar vem tentando intermediar uma solução junto ao Executivo Municipal, mas sem sucesso, uma vez que os mandatários se negam até a recebê-lo, estratégia utilizada pelo palácio para forçar o edil a se curvar aos seus caprichos.
Sem respostas, Marquinhos (que no plenário, não mediu adjetivos para chamar prefeito, secretário e seus asseclas) resolveu radicalizar e diz que vai lutar pelo retorno dos ônibus, nem que para isso seja preciso acampar na porta da prefeitura, onde pretende, já a partir da semana que vem, fazer greve de fome por tempo indeterminado, até que tudo seja resolvido.
O vereador também colocou sob suspeita o processo licitatório celebrado às vésperas da eleição de 2016 entre a prefeitura e as empresas, prometendo uma investigação minuciosa sobre o caso que poderá revelar supostos ilícitos no referido acordo.
Vamos acompanhar e ver o resultado dessas ameaças.
Agora cá pra nós, quem conhece bem as artimanhas maldosas da dupla Canindé e Edivaldo para punir quem não lê na cartilha deles, aconselha que Marquinhos forre bem o estômago nesta semana e se prepare para começar o jejum, porque uma resposta de lá pode também não ter tempo determinado.
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