Estas imagens são da rua Salvador de Oliveira, uma das vias que ligam a Avenida dos Africanos aos bairros Filipinho, Sítio Leal e outras comunidades. Há muitos anos ela vive cheia de buracos, crateras, e galerias a céu aberto. A Rua 01 do Filipinho, muito utilizada por motoristas e até rota de linha de ônibus é outra que dificulta a vida de condutores e causa prejuízos a proprietários de veículos por conta da buraqueira infernal. Elas são o retrato do estado de abandono imposto pela prefeitura de São Luís aos bairros dessa região, carentes de assistência e respeito do poder público.
E eu fiquei estarrecido ao saber que uma voz palaciana tem afirmado nos bastidores que o prefeito Edivaldo Holanda Jr estaria se negando a fazer recuperação asfáltica para o Filipinho comunidades adjacentes, simplesmente em represália ao vereador Marcial Lima.
Marcial que é filiado ao PEN (que vira Patriota), partido da base governista (com o secretário de articulação política Jota Pinto), mas mantém postura de independência na Câmara, tem sido um defensor ferrenho de melhorias para a infraestrutura daquela área, problema que se arrasta desde a primeira gestão de Edivaldo. A luta do vereador é antiga em seus programas de rádio. E agora como parlamentar, continua cobrando providências da gestão, sendo assim, um calo no sapato do Executivo.
No sábado passado, moradores revoltados interditaram a Avenida São Marçal para protestar. No palácio La Ravardiere o ato de revolta das comunidades foi interpretado como movimento arquitetado por Marcial, e assim, bolaram uma estratégia para tirar o foco do parlamentar.
Resultado: Fui informado que nesta quinta-feira, o secretário da SEMOSP, Antonio Araújo se reuniria com lideranças de lá para anunciar que a prefeitura fará os serviços de pavimentação asfáltica e conscientizá-las que tudo será feito sem interferência do referido vereador.
Estranhamente só agora, depois de muita taca no lombo desses sofredores, a prefeitura de São Luís decide ir conversar com eles para resolver um problema criado por ela e que se arrasta por tanto tempo.
Quer dizer, os gestores abandonam, massacram e quando sangram por via do clamor popular aparecem como salvadores da pátria. Isso parece uma grande patuscada da gestão municipal.
Com a ajuda ou não do vereador, se espera que tenham o mínimo de respeito e resolvam o problema porque os moradores já estão no limite e não merecem serem vítimas de uma política rasteira articulada nos porões do La Ravardiere de se punir a população como boicote a A ou B que não comunga com práticas palacianas, muitas delas imorais, outras, minimamente inconvenientes.
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