quarta-feira, 13 de setembro de 2017

"PENAS VOARAM" NA CÂMARA DE SÃO LUIS: AR-CONDICIONADO PIPOCOU EM GABINETE, E FOGO PEGOU EM PLENÁRIO NUM DIA QUEM NEM HOUVE SESSÃO

O investimento gigantesco de Astro de Ogum para modernização da Câmara Municipal de São Luís (divulgado na mídia como trunfo de sua administração) não foi suficiente para evitar um incidente nesta terça-feira (12/09), quando um aparelho de ar-condicionado no gabinete do vereador Honorato Fernandes pipocou fogo, causando pânico e corre-corre dentro do prédio do legislativo ludovicense. Até o corpo de bombeiros foi acionado para apagar a fumaça. Nada porém, passou de um susto.

A presidência explicou através de nota, que não houve dano ao patrimônio, nem aos trabalhos da Câmara, acrescentando que recentemente o imóvel passou por revisão e instalação de novos equipamentos.

Acontece é que ainda existem muitos equipamentos velhos, cansados, que agora vendo que alguns outros foram retirados de uso, clamam ao Astro para também serem substituídos. Novos incidentes dessa natureza não estão fora de cogitação, levado-se em conta as instalações do prédio.

A propósito, o tal princípio de incêndio parece ter sido muito bem aproveitado como desculpa por alguns vereadores que esvaziarem a sessão de terça, pelo visto por conta de assuntos polêmicos que entrariam em pauta (mas vamos pular essa parte).

Apesar de o incidente ter ocorrido por volta das 8:30h e tudo ter sido logo contornado, às 10h (horário regimental) parlamentares faziam corpo mole. Apenas 11 edis passaram pelo plenário e assinaram presença, porém somente seis estavam presentes para a abertura dos trabalhos, que tinha na cadeira da presidência o vereador Estevão Aragão. Não tendo quórum suficiente, o parlamentar que não tem cargo na mesa diretora, deu por encerrada a sessão.

Fogo em plenário

Aliás, fogo mesmo foi em plenário num stress básico entre Estevão Aragão e Bárbara Soeiro. A vereadora que estava na Casa desde cedo (mas não em plenário), chegou no momento exato que era declarado o fim da sessão, e passou a reclamar por não ter tido seu nome arrolado entre os presentes por Estevão, que se baseava no regimento interno. O barraco foi armado e "penas voaram".

Nome aos bois

Estavam presentes na hora da abertura dos trabalhos às 10h: Estevão Aragão (PSB), Silvino Abreu (PRTB), Josué Pinheiro (PSDB) (ocupando a mesa); Genival Alves (PRTB), Paulo Victor (PROS) e Isaías Preirinha (PSL).

Os 11 vereadores que assinaram o livro, mas por algum motivo não estavam em plenário: Marcial Lima (PEN), Chaguinhas (PSB), Umbelino Jr (PPS), César Bombeiro (PSD) e Bárbara Soeiro (PSC).

Lembrando, que pelo regimento da Casa, o horário para abertura dos trabalhos é 10h com tolerância de 10 minutos. Ou seja, 10:10, não havendo quórum, quem estiver na presidência, se quiser, já pode declarar "fim de papo". Na prática, porém, não é bem assim que funciona.

Os faltosos do dia (ou que não assinaram a ata porque chegaram atrasados):

Astro de Ogum (PR), Osmar Filho (PDT), Joãozinho Freitas (PTB), Pavão Filho (PDT), Raimundo Penha (PDT), Afonso Manoel (PMDB), Marquinhos (DEM), Beto Castro (PROS), Nato Júnior (PP), Aldir Júnior (PR), Marcelo Poeta (PC do B), Dr. Gutemberg (PSDB), Professor Sá Marques (PHS), Honorato Fernandes (PT), Concita Pinto (PEN), Ricardo Diniz (PC do B), Antônio Garcez (PTC), Edson Gaguinho (PHS) e Chico Carvalho (PSL)*.

*Chico Carvalho está afastado para tratamento de saúde.

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