Depois do protesto dos moradores da Liberdade, que decidiram interditar a avenida Getúlio Vargas, no Monte Castelo para pedir água para a Caema, nesta quinta-feira (24/04) São Luís viveu mais dois manifestos, desta vez por melhorias, principalmente na área da educação e com prejuízos ao trânsito e aos compromissos pessoais. Um dos movimentos chegou à praça Pedro II, centro histórico, só que desta vez o acesso não bloqueado pela polícia.
Na Cidade Operária, alunos, professores e funcionários da Unidade Integrada Barjonas Lobão, no bairro Jardim América, escola do Estado, decidiram interditar a Avenida Lourenço Vieira da Silva, nas proximidades da Universidade Estadual do Maranhão para protestar contra as condições precárias em que se encontra a estrutura daquela unidade de ensino.
Os manifestantes denunciam que escola está esquecida pelo governo do Estado e pode, inclusive, ser palco de uma tragédia a qualquer momento. Além da falta de ventiladores e outros suportes nas salas de aula, paredes da prédio correm o risco de desabar.
Os manifestante reclamam ainda que o período letivo de 2014, que deveria ter iniciado em março, só foi começar no mês de abril e os problemas podem comprometer muito mais o ano escolar para os alunos.
O protesto durou cerca de duas horas. Eles tocaram fogo em pneus no meio da via e só deixaram o local por volta das 10h, quando decidiram retornar à escola.
Outro manifesto foi realizado por um grupo de professores da rede municipal, comandados pelo Sindicato dos Profissionais do Ensino Público Municipal (Sindeducação) que parou o trânsito na avenida Beira-mar, durante uma passeata que saiu da praça Maria Aragão com destino ao Palácio La Ravardére, sede da prefeitura da cidade, na praça Pedro II, centro histórico.
De acordo com o Sindeducação, os professores estariam insatisfeitos com o reajuste de 3% concedido pela Secretaria Municipal de Educação (Semed) nesta quarta-feira (23), quando os profissionais pedem aumento de no mínimo 20%. O impasse deve ser resolvido, durante uma nova rodada de negociação agendada para esta sexta-feira (25), a partir das 18h entre o Sindicato e representantes do Executivo Municipal.
Também participavam do movimento, agentes de trânsito, guardas, enfermeiros, entre outros funcionários públicos municipais. As revindicações incluem ainda a implantação imediata dos direitos estatutários, do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos e condições de trabalho.
Os prejuízos foram de desgastes do condutor ao volante à irritação de que se deslocava ao trabalho, que além de chegar atrasado, ainda teve que levar bronca do patrão.
O detalhe sobre este último evento, é que desta vez, a polícia que faz a segurança em frente ao Palácio dos Leões sede do governo do Estado, não bloqueou a entrada à praça Pedro II, como costuma fazer, quando os protestos são direcionados ao Executivo Estadual.
Como vemos nesta imagem, toda vez que servidores do Estado realizam algum protesto na cidade, imediatamente esse túnel é fechado, impedindo que os manifestantes se aglomerem na praça. Pra quem não sabe, a sede da prefeitura fica ao lado do Palácio dos Leões.
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