O
bambu tá gemendo pra cima do governador Flávio Dino [PSB]. A pressão tá enorme
para que o "rei da dignidade" conceda um aumentozinho que seja nos salários dos servidores públicos do estado, que em sete anos nunca
souberam o que é reajuste nas suas remunerações. E olha que vendo até a ex-governadora Roseana Sarney [que não é um bom exemplo no assunto] cobrando por esse aumento salarial é porque a situação já ultrapassou todos os limites.
Com salários defasados, desde o primeiro mandato do comuno-socialista os funcionários públicos do
Maranhão choram com pires nas mãos implorando por um aumento merecido. Vale lembrar que
na condição de candidato ao governo Dino usou o tema para alimentar a ilusão dos
trabalhadores, mas após tomar posse do palácio dos
Leões, a promessa caiu no poço e urubu carregou a chave.
Dos
poucos deputados que tem levantado a bandeira pelo reajuste, destaca-se o Wellington
do Curso [PSDB], que já vive rouco de tanto esbravejar na tribuna da
Assembleia Legislativa, mas o governo faz ouvido de mercador, e ainda tenta
desgastá-lo perante a opinião pública.
Entidades representativas da categoria também já bateram tanto na mesma tecla, mas não sai uma letra no papel.
Por
último, Roseana Sarney[MDB], isso aí, Roseana Sarney. Mesmo não sendo um bom exemplo,
aparece agora dando uma de boa moça, e para tirar uma casquinha da situação, partiu para o ataque e cobra de Dino que cumpra a lei de carreiras e cargos instituído na sua gestão
em 2012, ou seja, na reta final de seus quatro mandatos. Com a guerra a categoria também comeu
o pão que o diabo amassou. Com sua cobrança a
ex-governadora, claro, chuta para tentar fazer um gol e receber olé da torcida e sair como salvadora da pátria junto à classe, visando a eleição do próximo, quando pretende sair candidata à câmara, senado, ou ao governo do estado, dependendo da sua cotação das pesquisas.
Mesmo vivendo-se num cenário que tudo aumenta num piscar de olhos e tem-se um governo autoproclamado "justo" e "digno", Flávio Dino se mantém insensível e evita tocar no assunto. Aliás, no dia do servidor comemorado em 28 de outubro, a categoria até que esperava do governador o anúncio do tão sonhado reajuste, mas tiveram que engolir um discurso ideológico, quando ele foi para a sua rede social dizer que também é servidor público e aproveitou para chamando os servidores de "colegas", mas passou longe de dizer quando cumprirá a promessa de reajustar os salários desses "colegas".
Vamos ver se agora no apagar das luzes de seu governo, para não sair tão queimado com a
classe, Dino resolve cumprir sua antiga promessa, na tentativa reverter o quadro, e garimpar algum voto entre os mais de 120
mil que o serviram nestes dois mandatos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário