segunda-feira, 10 de agosto de 2015

EDISON LOBÃO FOI O MAIS VAIADO NA ENTREGA DE CASAS POR DILMA. SEGURANÇA FOI DE DAR INVEJA A OBAMA

Foi frustrada a expetativa daqueles que apostavam que a onda de protestos incomodaria os ouvidos da presidente Dilma Rousseff na visita a São Luís nesta segunda-feira (10/08). É que o esquema de segurança para protegê-la, não permitiu. Ela mesma se livrou da zoada e até foi bastante aplaudida, ao contrário de sua equipe que sofreu com manifestos de insatisfação de maranhenses presentes na entrega das casas populares no residencial Amendoeiras, na zona rural (que o diga o Ministro das Cidades, Gilberto Kassab), mas ninguém no evento foi mais vaiado que o senador e ex-ministro das Minas e Energia, Edison Lobão.

Quando foi anunciado pelo cerimonial, Lobão foi saudado com uma calorosa e ensurdecedora salva de vaias, que superou a todos os vaiados juntos no evento. Isso foi repetido toda vez que tinha o nome citado. A atitude de revolta dos maranhenses é uma clara reação ao fato do nome do senador maranhense ter sido apontado por delatores da Operação lava Jato, como um dos beneficiados pelo esquema de corrupção na Petrobras. Depois da manifestação, Lobão se isolou desconfortável ao lado do parceiro de grupo político Gastão Vieira, que apesar de não ser mais nada no jogo do bicho, também não se sabe por que cargas d’água foi convidado para participar do evento onde estavam em massa os aliados do governador Flávio Dino. E tome vaia pra ele também. Essa é a imagem do desconforto da dupla Lobão e Gastão que circula nos blogs e redes sociais.

Aliás, na realidade foram poupados das sonoras e incômodas vaias, apenas, além de Dilma Rousseff, o governador Flávio Dino, responsável pela vinda da presidente ao Maranhão e o prefeito Edivaldo Holanda Jr, que apesar dos tropeços na administração municipal, também recebeu aplausos dos presentes.

Agora chamou atenção o esquema de segurança montado para receber a presidente em São Luís. Coisa de dar inveja a Barack Obama. Tanto que até aqueles que se organizaram para protestar ao pé do ouvido de Dilma, ficaram quilômetros de distância. Só não a polícia civil, que está em greve, e nem tanto a militar, mas principalmente homens da força Nacional foram os grande responsáveis por colocar ordem nas áreas onde Dilma sentou os pés na capital. Até os convidados do governador tiveram que ser submetidos ao rigoroso pente fino, mesmo para ficarem de longe, de onde somente dava pra ver o vulto da presidente e dos presentes à mesa.

Desta forma, frustrados, os manifestantes, que se equiparam com carros de som, alto-falantes, megafones e cartazes com justas revindicações e palavras de ordens, tiveram que se contentar com o som de suas buzinas chegando no máximo a um secretário estadual.

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