segunda-feira, 28 de abril de 2014

PRESIDIÁRIO QUE RECEBEU INDULTO DE PÁCOA É ACUSADO DE EXECUÇÃO NO COROADINHO NA NOITE DESTA SEGUNDA

Um presidiário beneficiado com o indulto de Páscoa é o principal acusado por mais um assassinato que chocou moradores do bairro Coroadinho na noite desta segunda-feira (29/04). Francisco Marijâm Lima, 24 anos foi executado por volta das 21h com cinco tiros na cabeça na porta de casa.

De acordo com as informações do perfil "Coroadinho Geral" no facebook, o crime aconteceu na Rua São Cosme e Damião, no Alto São Sebastião, no momento que a vítima teria saído para atender alguém que o chamava. Marijâm foi surpreendido por um elemento que disparou os cinco tiros mortais na cabeça dele.

Segundo testemunhas que presenciaram a cena, o autor dos disparos teria sido um ex-presidiário identificado pelo apelido de "Diêguin". Ele seria um dos 49 detentos que não mais retornaram aos presídios de São Luís, depois de terem sido beneficiados com o "maldito" indulto de páscoa, para "passar" a Semana Santa com a família concedido pela Primeira Vara de Execuções Penais.


Esse caso nos leva a bater na mesma tecla de sempre: a concessão desse tal benefício precisa ser urgentemente revisto sob pena do império da impunidade e insegurança à população. O que acontece é que parte dos beneficiários, que recebem o direto de visitar seus parentes nessas datas especiais, como final de ano, páscoa, dia das mães, dos pais etc, estão na verdade usando esse benefício como um subterfúgio para dar adeus às celas com a permissão da justiça.

Ou seja, ficam lá fingindo-se "bons meninos" e no final convencem perfeitamente o ingênuo critério de avaliação da V. E. P. que acaba, equivocadamente liberando bandidos perigosos, que após se sentirem livres das grades voltam cometer suas atrocidades e aterrorizar a população, estas sim, que está aprisionada atrás de grades e cadeados. Enquanto isso, outros presos, que de fato merecem o benefício, sequer são vistos. Quer dizer, é uma injustiça cavalar que só o tempo dirá qual era realmente a sua intenção.

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