A empresa Maxtec continua atrasando o pagamento dos funcionários que prestam serviço de limpeza e higienização dentro dos hospitais e demais casas de saúde da rede municipal de São Luís, e numa atitude de desrespeito, humilha os profissionais, e ainda aplica o popular “migué” nos órgãos fiscalizadores. Além do salário a empreiteira também atrasa o ticket alimentação. Revoltada e desmotivada pela a falta de compromisso da terceirizada e da própria prefeitura da capital, a categoria ameaça cruzar os braços.
De acordo denúncias que tem chegado ao blog do Adilson Carlos, o vencimento foi dia 7 de agosto, e o ticket deveria ter sido pago nos primeiros dias do mês, porém até o momento a Maxtec não paga e nem se manifesta sobre quando pretende pagar o mês trabalhado aos abnegados operários da Semus.
"Amigo venho aqui mais uma vez informar que a empresa maxtec não está honrando o compromisso com seus funcionários, e mais uma vez o salário é atrasado e eles não dão nenhuma posição pra nós funcionários”, relata um trabalhador, que assim como os demais, prefere o anonimato por medo de represálias. Ele acrescenta que a Empresa, que já se comprometeu junto ao Ministério do trabalho em honrar compromisso com os funcionários, está também fazendo descontos absurdos em seus salários, e ainda enganam o órgão que fiscaliza o cumprimento dos direitos trabalhistas.
“sem falar que pra iludir nós e mostrar pro Ministério do trabalho que eles estão ok com a gente, ficam apresentando lá o contra cheque sem fazer o pagamento pra nós, e outra: estão fazendo descontos absurdos em nossos salários sem termos. Isso é uma palhaçada e falta de respeito com os funcionários", denúncia.
Os terceirizados também denunciam que sofrem humilhações e assédio moral todos os dias no ambiente de trabalho, sendo submetidos a tratamento típico de escravos.
“Tem encarregado que fica botando funcionário pra fazer lavagem, sem pena, sendo que o salário tá atrasado. Tem encarregado que nem fala com funcionário”, denuncia uma funcionária.
Humilhados e com direitos básicos negados, eles passam vexames com os credores, pois não tem dinheiro para honrar seus compromissos, nem mesmo para colocar comida na mesa em casa.
“Todo mês é essa humilhação, é um desgaste mto grande pra gente. As pessoas cobrando a gente, pensando que não queremos é pagar as contas, e faltando alimentação em casa. Somos obrigados a trabalhar sem receber, e sem reclamar”, lamenta outra.
A revolta é geral:
"Mais uma vez a empresa maxtec vem tratando seus funcionários como palhaços”, desabafa mais um trabalhador.
Diante da triste situação que vivem, os injustiçados ameaçam cruzar os braços, caso o dinheiro não caia na conta até esta sexta-feira [19].
Enquanto isso Maxtec e prefeitura jogam responsabilidades uma para a outra, fazendo os trabalhadores de bola de pingue-pongue. A terceirizada alega atraso nos repasses pela Semus, já a pasta comandada pelo Dr. Joel Nunes tem dito que mantém os recursos em dia com a terceirizada. E ninguém sabe quem está com a verdade.
E os trabalhadores? Continuam levando “fumo”, tendo seus direitos roubados, sem ninguém que os defenda: nem sindicato, nem Ministério ou justiça do Trabalho, muito menos vereadores, que se mantém omissos ou sem o mínimo interesse em abraçar a causa desses pobres coitados, que são simplesmente responsáveis por um serviço essencial dentro dos hospitais: a limpeza e higienização dos mesmos.
Esta novela está chata. Braide é inepto para resolver o que quer que seja. A Maxtec ou qualquer outra empresa qď assinam contrato com entes públicos demonstram que têm orçamento para pagar seus colaboradores até 3 meses caso a contratante não repasse o recurso por este periodo. Se a empresa assinou o contrato, é porque demonstrou ter o recurso de reserva, embora a prefeitura deva honrar seus compromissos de pagar em dia a empresa. Braide já renovou todis os contratos da Maxtec que são muitos na administração municipal desde que assumiu em 2021, esse ano está fazendo a mesma coisa. Por que desde que assumiu não trocou de empresa ou fez um seletivo, concurso público para contratar esse pessoal, pelo menos o salário seria pago em dia pela administração municipal. A gestão Braide é um continuísmo da gestão anterior.
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