terça-feira, 7 de agosto de 2018

"LOTE NA LUA"? SE ROBERTO ROCHA TIVESSE A DECÊNCIA DE PAGAR OS FUNCIONÁRIOS QUE DEU "CALOTE" JÁ ERA SUFICIENTE PRA MOSTRAR AO ELEITOR QUE É HOMEM DE PALAVRA. E OS DEMAIS CANDIDATOS O QUE DIRÃO?

O eleitorado já pode começar a analisar o histórico dos candidatos que colocaram seus nomes a disposição para governar o Estado do Maranhão pelos próximos quatro anos, a partir de 2019. Estão habilitados: Flávio Dino, Roseana Sarney (ou simplesmente Roseana), Roberto Rocha, Maura Jorge, Ramon Zapata e Odívio Neto. Um deles será escolhido nas eleições de outubro. Durante as convenções de seus partidos, cada um já deu um ar de sua graça sobre o que pretendem fazer caso seja eleito(a). Os discursos, especialmente para o rádio e TV no horário eleitoral, pra variar serão o "mais do mesmo", apenas para alimentar as esperanças dos incautos, mas alguns deles já aprecem apimentados de ignorância e prepotência.

  
No PSTU o candidato Ramon Zapata manterá o velho jargão: "só a luta muda a vida", que levará o eleitor uma reflexão "gozativa", e assim conclamará as classes trabalhadoras para uma "rebelião" em prol da mudança no Estado, a partir de uma política socialista.






No PSOL o engenheiro civil, professor universitário e analista ambiental da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA) Odívio Neto, escolhido pelo partido para a missão, promete especialmente investimentos para a área da educação e geração de emprego para os maranhenses.





Quem também chega falando de emprego é a candidata do PSL, Maura Jorge. Ela disse que no seu governo pretende fazer "um Maranhão descente, com emprego", e promete, principalmente livrar os maranhenses das garras dos comunistas. 

Mas propostas à parte, a Maura sabe que qualquer promessa ou ideologia sua nesta campanha será menos importante que o apoio escancarado ao presidenciável Jarir Bolsonaro, a quem se apega com unhas e dentes, acreditando que a expressiva popularidade dele repassará votos a ela. Por isso pra a candidata do PSL será mais válido falar repetidas vezes o nome do deputado federal e afirmar que os dois juntos mudarão o Maranhão, do que dizer o que fará caso seja eleita.  


A outra mulher da disputa de outubro é a candidata do MDB e do impopular e perverso  Michel Temer, a "Guerreira" (para seus apaixonados) ou "Princesa" (para a Lava Jato). Roseana Sarney (que nesta campanha estrategicamente negará suas origens, escondendo o sobrenome da família e será apenas Roseana) até o dia do lançamento de sua candidatura ainda estava mais perdida que "cego em tiroteio" em relação ao que dizer ao eleitor depois de seus governos desastrosos, mas já deu pra ver que apelará como sempre, ao emotivo do eleitor, e vai atacar com a velha "estória" que quer  "cuidar dos pobres",  "... estamos preparando o programa de governo, mas a princípio posso dizer que a prioridade maior é a proteção e o cuidado às pessoas, principalmente aquelas mais carentes", afirmou Roseana Sarney. Que lindo, que fofo!


Para quem está no poder, o macete será o popular "cozinhar o galo", com aquele tradicional discurso de que dará continuidade ao trabalho, e que não cumpriu suas promessas de primeiro mandato por conta da "crise" etc. É o que prepara Flavio Dino, candidato do PCdoB para conquistar o voto do eleitor, visando a reeleição. 

Aliás, na convenção começou mal, com a declaração indelicada ao tentar justificar seu governo como quase perfeito: "Governo perfeito só o de Deus". Isso foi pura ignorância do governador. 
E assim, colocando a "crise" como tropeço no seu caminho, o comunista vai sustentar seus discursos nos programas sociais como o Escola Digna, o Mais Asfalto, o Cheque Minha Casa, o Mais IDH, que afirmará ter feito o máximo, coisa que sua principal adversária não conseguiu fazer em tantos governos. 

E o Roberto Rocha, minha gente? O tucano, que juntamente com a Maura e Roseana integram a artilharia do Sarney contra Dino, foi outro que já apelou para a arrogância (coisa que aqueles que o conhecem bem, dizem que lhe é  peculiar). No seu discurso na convenção do PSDB saiu com a declaração "idiota" que não irá prometer "Lotes na Lua" ao eleitor, isso para exemplificar como só apresentará propostas possíveis de realizar, para fazer o Maranhão crescer.

Aliás, nem era preciso vir com essa história de "lote na lua". Bastava Roberto Rocha cumprir com suas obrigações de gestor, pagando seus funcionários da rádio Capital, fechada por má gestão. Eles alegam que levaram "calote" do senador, que deixou de pagar seus salários, e depois de um ano negando diretos trabalhistas aos mesmos, resolveu fechar a emissora, em um plano que até hoje não foi explicado direito sobre a história da destruição dos transmissores rádio. Atualmente os pobres coitados que, sem dinheiro ficaram endividados até a alma, passando fome, chorando miséria, comendo o pão que o diabo amassou ainda esperam uma resposta de Rocha, que nunca chega, e já partem até para a  justiça na tentativa reaver seus direitos. 

Quer dizer, se Roberto Rocha (o meso que apoiou as medidas perversas de Michel Temer contra o trabalhador, como a reforma trabalhista) tivesse a decência, o respeito e consideração com esses pais de família, reféns de sua insensibilidade e arrogância, e pagasse os vencimentos por ele negados já era suficiente pra mostrar ao eleitor que é homem de palavra, gestor responsável. 

Será esse o tratamento que os maranhenses podem esperar de um possível governo do tucano?  
  
  

Um comentário:

  1. Esse Senador Buceton é mesmo um mau pagador e péssimo administrador. É ainda quer administrar o Estado do Maranhão, querendo se tornar Governador!!! pode isso rapaz?

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