O deputado federal Waldir Maranhão (PP-MA) parece mesmo um tanto sem sorte. Nesta quarta-feira (16/11) era ele quem presidia a inexpressiva sessão na Câmara Federal (com a presença de poucos parlamentares e a galeria vazia), invadida por um grupo de baderneiros, que depois de furar o bloqueio da segurança da casa, quebrar a porta de vidro da entrada e chegar até o plenário, ainda expulsou o maranhense da mesa diretora.
O grupo de loucos que, gritando palavras de ordens e com muita violência pedia intervenção militar no Brasil, partiu pra cima de Waldir, exigindo que ele se levantasse e deixasse a cadeira da presidência vazia. Mesmo assustado com a situação, o parlamentar que é vice-presidente da casa, ainda resistiu por um tempo, mas não aguentou a pressão e saiu de fininho, abandonando sua confortável poltrona, que logo foi ocupada pelos manifestantes para as sessões de fotografias.
Desde que assumiu interinamente o lugar de Eduardo Cunha (presidente afastado e depois com o mandato cassado e agora preso), Waldir tem o céu desabando sobre sua cabeça, ao enfrentar uma sequência de denúncias envolvendo dinheiro público. Das últimas, o Pepista foi condenado no mês de agosto deste ano a devolver quase R$ 10 milhões aos cofres da Universidade Estadual do Maranhão (Uema) e ao pagamento de multa de R$ 930 mil, valores referentes a irregularidades cometidas por ele como reitor da mesma no ano de 2005.
Antes, no mês de maio, já havia ganhado destaque negativo quando foi descoberto que recebia indevidamente salários como professor da referida universidade, referentes ao período entre fevereiro de 2014 e janeiro de 2016, justamente enquanto exercia seu mandato de deputado federal, e portanto, não dava aula.
Sem falar no escândalo envolvendo o filho dele, Thiago Maranhão denunciado como ‘funcionário fantasma’ no Tribunal de Contas do Estado, do poderoso Edimar Cutrim, que certamente atendia às suas conveniências como deputado.
Ah, ia esquecendo!!! Também votou contra o povo, aprovando na Câmara a maldita Proposta de Emenda a Constituição (PEC 241, que agora virou PEC 55 e tramita no senado) conhecida também por "PEC da desigualdade" do presidente Michel Temer.
Qual será a próxima notícia sobre o Waldir Maranhão? Esperamos por uma notícia boa, nem que seja que ele, por ventura, tenha devolvido algum centavo do que deve ao erário público. Ou que tal, que mudou seu nome para Waldir Piauí, Waldir Macapá, Waldir Carioca, Waldir Gaúcho, Waldir Paraíba? Porque já chega massacrar nosso Estado dando pauta com essas notícias sinistras sobre o tal "Maranhão", como ele é chamado pejorativamente pela imprensa nacional.
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