quarta-feira, 17 de outubro de 2018

DESACREDITADOS POR SEUS CONTERRÂNEOS, MAURA JORGE PODE AVENTURAR PREFEITURA EM OUTRO MUNICÍPIO E ROBERTO ROCHA?

Ainda falando dos derrotados nas eleições de 2018 no Maranhão, o blog registra desta vez o fiasco de Maura Jorge (PSL) e Roberto Rocha (PSDB), que não fizeram o dever de casa e levaram foi "couro" nas urnas dentro de seus respectivos municípios. Lago da Pedra e Balsas ignoraram seus ilustres candidatos ao governo, preferindo dar expressiva votação a Flávio Dino (PCdoB). A rejeição foi tamanha que os dois sequer conseguiram a segunda posição em suas terras natais.

Lago da Pedra deu o segundo lugar para a aliada de Maura, Roseana Sarney (MDB) que conseguiu 5.942 votos,  o equivalente a 14,83% dos votos válidos, enquanto a dona da casa ficou apenas com terceiro lugar somando 4.713, ou 11,76%. Na área de Maura, Dino liderou com 27.321 votos ou 68,17% dos votos válidos.

Já a situação de Roberto Rocha foi pior. Em Balsas, sequer  conseguiu o terceiro lugar, ficando na incômoda quarta posição, perdendo inclusive para a  própria Maura Jorge. Num total de 45.300 votantes, o tucano conseguiu convencer apenas 4,85% dos seus conterrâneos, contabilizando somente 1.942 votos, enquanto a candidata do PSL arrancou muito mais voto que anfitrião, num total de 4.713.  Flávio Dino também "lavou a burra" em cima do dono da casa (seu ex-aliado) obtendo 68,17% da votação.

Aliás, no município de Bequimão Rocha foi execrado nas urnas. Com mais de 17 mil eleitores, ele obteve míseros 75 votos, ou 0,64% dos votos válidos. Ou seja, para os bequimoenses, Rocha simplesmente não existiu.

Vale ressaltar que nos bastidores o tucano costumava colocar em xeque as pesquisas que davam vitória ao comunista em primeiro turno, e sua intenção de voto chegava a apenas 3%. Pois ele jurava que na urna teria mais de um dígito (de 10 pra cima), porém no resultado final obteve somente 2,05%, um pouco menos do que diziam as estatísticas a seu respeito.

As rejeições em seus próprios domicílios, mostra no mínimo que os referidos candidatos não andam bem no conceito de quem os conhecem de perto. E olha que a Maura Jorge se engalfinhou no Bolsonaro, confiando numa possível transferência de votos e consequentemente uma votação expressiva, mas a tática não funcionou. Por sinal, já especulam que Jorge, possivelmente mudará seu domicílio eleitoral para Imperatriz (onde teve excelente resultado nas urnas) objetivando candidatar-se a prefeita da cidade tocantina. Será? Fato é que ela já "canta de galo" que será a dona dos cargos federais no Maranhão num eventual governo de Bolsonaro, para insatisfação geral dos Sarneys. O bicho vai pegar e pode estremecer as relações entre os aliados.

No caso de Rocha (que na campanha até criou uma estrutura para combater o que ele chamava de fake news, que prática tratava-se de um mecanismo para impor censura a quem eventualmente noticiasse fatos que pudessem afetar negativamente sua candidatura), a situação é mais drástica. A resposta de seus conterrâneos foi como se algum histórico do seu passado os atormentassem, talvez da mesma forma que atormenta aos funcionários da sua extinta rádio Capital em São Luís. Estes últimos alegam ter levado calote do senador e ficaram a ver navios e a comer o pão que o diabo amassou nas mãos injustas do nobre parlamentar, que ignora os direitos trabalhistas deles.

Se não melhorar urgente sua imagem, seu perfil na política, comportamento e atitudes como ente público, e continuar dando margem ao descrédito do eleitor, quando acabar seu mandato no senado, Rocha pode se preparar para encarar eleição de vereador de Balsas, e torcer para que o pior candidato não seja mais bem votado que ele.




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