segunda-feira, 1 de março de 2021

MINUTO NEWS [2/3]: GOVERNADOR DESCARTA LOCKDOWN, MAS VAI ADOTAR MEDIDAS RESTRITIVAS NO MARANHÃO; CONASS PEDE TOQUE DE RECOLHER E FECHAMENTO DE BARES E PRAIA; DOIS HOMICÍDIOS ABREM O MÊS DE MARÇO EM SÃO LUÍS; COMANDO DA PETROBRAS MUDA, MAS COMBUSTÍVEIS CONTINUAM SUBINDO

Terça-feira, 2 de Março de 2021.

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Quem está mentindo? O presidente Jair Bolsonaro [sem partido] divulgou em suas redes sociais, neste domingo (28), que repassou ao Maranhão em 2020, mais de R$ 36 bilhões especialmente para custeio da Saúde, no combate a covid 19.

O governador Flávio Dino [PCdoB] reagiu, chamou o presidente de mentiroso, classificou sua informação de absurda, e promete ir ao Supremo Tribunal Federal (STF) para desfazer o que considera mais uma “fake news” de Bolsonaro.

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, resolveu botar mais “lenha” na fogueira ao afirmar que o presidente está 100% correto sobre os repasses, e que os valores estão no portal da transparência, discriminados entre: diretos (da União para os entes) e indiretos, como benefícios ao cidadão (Auxílio, Bolsa etc.) e suspensão de dívida.

A guerra de informações entre Bolsonaro e Flávio Dino está diretamente liga às eleições de 2022. O presidente vai tentar reeleição e Flávio Dino busca holofotes na mídia nacional, sonhando em ser escolhido pela cúpula da esquerda para chegar ao Palácio do Planalto. Daí vale tudo, e como se sabe, nas táticas de guerra, enganar a opinião pública é a forma mais eficiente para uma vitória.

Na guerra em questão, há mentiras dos dois lados, resta saber quem mente mais. A verdade mesmo é que enquanto os dois brigam para confundir o eleitor, a covid 19 é quem está vencendo sua batalha no Maranhão e no Brasil.

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Presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde [Conass], Carlos Lula, divulga carta sugerindo medidas urgentes contra o colapso das redes pública e privada de saúde diante do aumento dos casos do novo coronavírus [Covid-19] no Brasil.

Entre as sugestões a entidade diz que é preciso proibir eventos presenciais, inclusive atividades religiosas, suspender aulas presenciais em todo o país, adotar toque de recolher nacional e fechar bares e praias.

A carta foi divulgada no momento em que o país bate recordes consecutivos de mortes e novos casos da doença, e dias depois de o presidente Jair Bolsonaro ter criticado o uso de máscaras, ter provocado aglomerações e ameaçado governadores com corte de repasse de verbas no caso de adoção de medidas mais severas contra a circulação de pessoas.

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Em reunião com os prefeitos da Grande Ilha e de Imperatriz, e outras autoridades para tratar de novas ações de combate ao coronavírus, o governador Flávio Dino [PCdoB] descartou a possibilidade de nesse momento haver um lockdown [fechamento geral] no Maranhão. Em contrapartida prometeu editar normas com restrições de certas atividades, inicialmente pelo período de 10 dias, como restrições de grandes aglomerações, eventos que envolvam muitas pessoas e eventos festivos.

O governador anunciou ainda que serão intensificadas as fiscalizações, com novas restrições, após reunião com o setor empresarial que acontece nesta terça-feira (2). O novo decreto será editado após a reunião com o setor empresarial.

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Dois homicídios marcaram as primeiras horas do mês de março em São Luís. O primeiro caso ocorreu por volta de uma hora da madrugada desta segunda-feira, no Bairro de Fátima tendo como vítima uma mulher identificada como Fabia Cristiane Gomes Costa, de 38 anos, que foi morta com um tiro na cabeça. Segundo informações da polícia, o atirador seria o elemento identificado pelo apelido de “Metal”, que está foragido, e o crime teria relação com a disputa entre facções criminosas.

O outro assassinato foi registrado por volta das 03:30 no Jardim São Cristóvão, a vítima foi Geilson Santos Silva,  33 anos. De acordo com informações policiais, ele foi morto a facadas por um rapaz de 20 anos, com quem mantinha um relacionamento homo afetivo, motivado por uma discussão. O acusado foi preso, confessou o crime, e disse que matou a vítima pelo fato da mesma ter se negado a fazer sexo com ele.

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E os preços dos combustíveis não param de subir. A Petrobras anunciou ontem e já está em vigor a partir de hoje um novo aumento nos preços da gasolina, do óleo diesel e do gás de cozinha vendidos nas refinarias.

A gasolina ficou 4,8% mais cara, ou seja, R$ 0,12 por litro, e passa a ser vendido às distribuidoras por R$ 2,60 o litro.

O reajuste para o diesel foi de 5%: R$ 0,13 por litro para as distribuidoras e ficou R$ 2,71 por litro a partir de hoje.

Já para o gás de cozinha, o reajuste foi ainda maior, 5,2% e o botijão para as distribuidoras passa a custar R$ 3,05 por quilo (R$ 0,15 mais caro), ou seja R$ 36,69 por 13 kg (ou R$ 1,90 mais caro).

Segundo a Petrobras, seus preços são baseados no valor do produto no mercado internacional e na taxa de câmbio.

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Presidente carta sugerindo medidas urgentes contra o colapso das redes pública e privada de saúde diante do aumento dos casos do novo coronavírus [Covid-19] no Brasil.

Veja abaixo a íntegra da carta do Conselho Nacional de Secretários de Saúde [Conass]:

"CARTA DOS SECRETÁRIOS ESTADUAIS DE SAÚDE À NAÇÃO BRASILEIRA

O Brasil vivencia, perplexo, o pior momento da crise sanitária provocada pela COVID-19. Os índices de novos casos da doença alcançam patamares muito elevados em todas as regiões, estados e municípios. Até o presente momento, mais de 254 mil vidas foram perdidas e o sofrimento e o medo afetam o conjunto da sociedade.

A ausência de uma condução nacional unificada e coerente dificultou a adoção e implementação de medidas qualificadas para reduzir as interações sociais que se intensificaram no período eleitoral, nos encontros e festividades de final de ano, do veraneio e do carnaval. O relaxamento das medidas de proteção e a circulação de novas cepas do vírus propiciaram o agravamento da crise sanitária e social, esta última intensificada pela suspensão do auxílio emergencial.

O recrudescimento da epidemia em diversos estados leva ao colapso de suas redes assistenciais públicas e privadas e ao risco iminente de se propagar a todas as regiões do Brasil. Infelizmente, a baixa cobertura vacinal e a lentidão na oferta de vacinas ainda não permitem que esse quadro possa ser revertido em curto prazo.

O atual cenário da crise sanitária vivida pelo país agrava o estado de emergência nacional e exige medidas adequadas para sua superação. Assim, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) manifesta-se pela adoção imediata de medidas para evitar o iminente colapso nacional das redes pública e privada de saúde, a saber:

a) Maior rigor nas medidas de restrição das atividades não essenciais, de acordo com a situação epidemiológica e capacidade de atendimento de cada região, avaliadas semanalmente a partir de critérios técnicos, incluindo a restrição em nível máximo nas regiões com ocupação de leitos acima de 85% e tendência de elevação no número de casos e óbitos. Para tanto, são necessárias:

A proibição de eventos presenciais como shows, congressos, atividades religiosas, esportivas e correlatas em todo território nacional;
A suspensão das atividades presenciais de todos os níveis da educação do país;
O toque de recolher nacional a partir das 20h até as 6h da manhã e durante os finais de semana;
O fechamento das praias e bares;
A adoção de trabalho remoto sempre que possível, tanto no setor público quanto no privado;
A instituição de barreiras sanitárias nacionais e internacionais, considerados o fechamento dos aeroportos e do transporte interestadual;
A adoção de medidas para redução da superlotação nos transportes coletivos urbanos;
A ampliação da testagem e acompanhamento dos testados, com isolamento dos casos suspeitos e monitoramento dos contatos;

b) O reconhecimento legal do estado de emergência sanitária e a viabilização de recursos extraordinários para o SUS, com aporte imediato aos Fundos Estaduais e Municipais de Saúde para garantir a adoção de todas as medidas assistenciais necessárias ao enfrentamento da crise;

c) A implementação imediata de um Plano Nacional de Comunicação, com o objetivo de reforçar a importância das medidas de prevenção e esclarecer a população;

d) A adequação legislativa das condições contratuais que permitam a compra de todas as vacinas eficazes e seguras disponíveis no mercado mundial;

e) A aprovação de um Plano Nacional de Recuperação Econômica, com retorno imediato do auxílio emergencial.

Entendemos que o conjunto de medidas propostas somente poderá ser executado pelos governadores e prefeitos se for estabelecido no Brasil um “Pacto Nacional pela Vida” que reúna todos os poderes, a sociedade civil, representantes da indústria e do comércio, das grandes instituições religiosas e acadêmicas do País, mediante explícita autorização e determinação legislativa do Congresso Nacional.

Carlos Lula

Presidente do Conass"

 

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