terça-feira, 24 de julho de 2018

ELEIÇÕES 2018: COM VICE PARA A PRESIDÊNCIA, PSTU DO MARANHÃO SERÁ O PRIMEIRO PARTIDO NO ESTADO A APRESENTAR SEUS CANDIDATOS AO ELEITOR

Depois de emplacar o vice-presidente na chapa nacional, o PSTU do Maranhão já formou o grupo que disputará as eleições no Estado e o apresentará em convenção marcada para 26 de julho (quinta-feira). Na oportunidade o partido oficializará as candidaturas dos nomes que concorrerão ao pleito em 07 de outubro, tanto na majoritária como na proporcional.

Ramon Zapata será confirmado como o candidato da sigla a governador, tendo como vice, Nicinha Durans; ao senado Saulo Arcângeli e Preta Lu concorrerão as duas vagas oferecidas ao Estado. Já na proporcional, o partido que não coligará com ninguém, lançará dois candidatos a deputado federal: Professora Kátia Ribeiro e Domingos; e dois a estadual: Héliomar e Conceição, de acordo com informações de Saulo Arcangeli ao titular do blog.

O partido tratará como mote de campanha: “Um Chamado à Rebelião: o Brasil Precisa de uma Revolução Socialista”, mas segundo Arcangeli o tradicional bordão: "só a luta muda a vida", marca da sigla há mais de uma década também estará no repertório dos discursos na mídia.

A convenção dos Socialistas será realizada às 19h de quinta-feira, no auditório do curso de História da UEMA, na rua da Estrela, Centro Histórico de São Luís. Sendo assim, o PSTU deverá ser o primeiro partido no Maranhão a definir chapa e apresentar seus candidatos ao eleitor, uma vez que as demais agremiações partidárias só farão suas convenções a partir de sábado, 28.

Em nível nacional o PSTU já confirmou a candidatura de Vera Lúcia a presidência da República. O seu vive será o maranhense Hertz Dias. Filho da cidade balneária de São José de Ribamar, Hertz é Professor da rede municipal e estadual, além de ativista, Rapper do grupo Gíria Vermelha e um dos fundadores do quilombo Urbano do Maranhão. Ele também já concorreu como vice na chapa de Marcos Silva ao governo do Maranhão em 2010.

Em síntese, Saulo Arcangeli, um dos líderes do PSTU no Maranhão falou ao blog sobre a expectativa do partido para estas eleições (que terá um maranhense na chapa maior), a partir da proposta de uma "rebelião", como sugere o mote de campanha:

É uma campanha visando um chamado à rebelião porque nós achamos que as condições de vida do povo, dos Trabalhadores está cada vez mais precarizada, o aumento do desemprego que já chega quase 30 milhões no país, se for verificar aqueles que nem procuram mais emprego; você tem um aumento da informalidade com a reforma trabalhista que precarizou mais de trabalho e trouxe outros ataques aos direitos do trabalhador. Então a situação cada vez mais difícil, a população sem condições mínimas de sobrevivência. Temos um Estado com o maior número de desocupados, alto índice de pobreza, ai tem o comércio das drogas, o tráfico que eleva a violência. Um estado que não tem campo, não tem perspectivas de um crescimento da agricultura familiar; o Maranhão continua sendo o Estado com maior número de conflitos no Campo, então por tudo isso a gente sente a necessidade de chamar o povo para uma rebelião.

As eleições não vão resolver os problemas, pois sabemos que temos uma eleições viciadas em que partidos como o nosso não vão ter nem 4 ou 5 segundo, não vamos participar de debates. Então as eleições novamente é só para fortalecer os de cima. Mas vamos utilizar a campanha para mostrar que os trabalhadores precisam cada vez mais se organizar, e que a somente com organização se é capaz de mudar. Acreditamos que esse sistema capitalista não funciona, e precisamos realmente de uma revolução socialista, por isso que estamos chamando ao processo de rebelião.

Com muita alegria também nós temos o companheiro Hertz candidato a vice-presidente. O Maranhão pela terceira vez indica um vice-presidente da república. A companheira Vera (presidenta) é operária, então temos candidaturas nordestinas, operárias, negras que representam muito que passa o país, principalmente no Nordeste que tem os piores indicadores sociais, e vamos colocar no nosso programa a necessidade dos trabalhadores e trabalhadoras mudarem o que tá aí.





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