terça-feira, 12 de julho de 2016

SERÁ PRECISO UMA TRAGÉDIA PARA A PREFEITURA RECUPERAR A GALERIA CRUEL NO "BECO DO GATINHO"?

Este buraco que você ver, trata-se de uma vala ocasionada pelo rompimento de uma galeria numa rua conhecida como "Beco do Gatinho", no bairro São Cristóvão, uma via transversal da avenida Guajajaras, localizada entre os Bancos: Bradesco e Caixa. Apesar de um nome ou apelido meigo (ou fofinho como diria minha filha), a entrada, no entanto, é uma crueldade para quem a utiliza, por conta da irregularidade na infraestrutura existente há quase um ano, e representa um risco constante a quem trabalha ou apenas passa pelo local. E mesmo já tendo feito várias vítimas, o clamor de populares junto a SEMOSP, ainda não foi suficiente para sensibilizar a prefeitura de São Luís a recuperá-la.

Este ponto funcionava uma espécie de boca de lobo para escoamento de águas pluviais, mas está tudo quebrado e entupido pelo lixo lixo que se acumula dentro do buraco. Populares e ambulantes que vivem o drama, afirmam que quando chove, o local vira uma espécie de armadilha, pois com a enchente, a área fica toda inundada, deixando vulnerável a vida de trabalhadores lojistas e do comércio informal, bem como a de transeuntes, motoristas, motoqueiros que por ali passam. "Aqui já ficou carro, moto, já vi carro quebrar, porque tava chovendo e o motorista passou de vez e o carro dele se arrebentou todo, porque quem não conhece isso aqui, na hora de uma chuva se acaba mesmo dentro desse buraco e aqui ta ficando cada vez pior", conta um ambulante que preferiu não se identificar, por medo de represália.

Segundo os ambulantes, transeuntes também são vítimas da armadilha. Entre os relatos, me chamou atenção um caso em que a vítima era uma idosa. "Tinha acabado de chover e a senhora aposentada, tava saindo aqui do banco (Caixa) e vinha aqui pra pegar ônibus (uma parada bem próximo). Quando atravessava, ela não viu que aqui tinha um buraco, e caiu dentro, se machucou toda, coitada. A gente que correu aqui pra socorrer essa mulher, muito humilhante isso aqui", relata um comerciante.

Eles afirmam também que até uma comissão já formada pra revindicar melhorias junto a a Secretaria de Obras e Serviços Públicos (que pasmem, fica a poucos metros do local), mas a SEMOSP, mesmo se comprometendo em resolver o problema, nunca deu uma resposta.

Mediante o perigo constante que representa esta galeria rompida em local de grande fluxo de pessoas em plena avenida Guajajaras, por onde passam, perincipalmente idosos e deficientes (que utilizam os bancos para receber seus benefícios), será se a prefeitura aguarda mesmo é por acontecer uma tragédia para tomar as providências e chorar o caldo derramado?

Pelo visto, como o problema (danoso a coletividade) fica ao lado de um banco, é possível até que a SEMOSP queira se eximir, transferindo responsabilidade à instituição financeira.

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