sábado, 16 de abril de 2022

COM SALÁRIO ATRASADO FUCNIONÁRIOS DA MAXTEC VOLTAM A CRUZAR OS BRAÇOS E HOSPITAIS DE SÃO LUÍS FICAM SEM SERVIÇO DE LIMPEZA

 


A história se repete: Funcionários da empresa Maxtec que atuam em serviço de limpeza e higienização nos hospitais da rede pública de saúde de São Luís voltaram a cruzar os braços por falta de pagamento de seus salários. A greve que deixa as casas de saúde do município sem o serviço essencial, teve início em plena sexta-feira santa [15/4], é mantida por tempo indeterminado em resposta ao desrespeito da terceirizada e como a prefeitura com os trabalhadores, e tem o apoio do sindicato da categoria.

"É lamentável a gente ter que parar um serviço essencial dentro de hospital, mas não dá pra trabalhar desse jeito, sem nosso salário, isso já virou sacanagem da Maxtec e da prefeitura, todo mês é esse desrespeito com o trabalhador, eles atrasam nosso pagamento, sendo que nós temos nossos compromissos, temos contas pra pagar, temos nossas famílias, mas eles não tão nem aí pra gente", diz um funcionário que entrou em contato com o editor do blog do Adilson Carlos.

A paralização atinge principalmente o hospital de urgência e emergência Clementino Moura, o Socorrão II, que nesta semana foi destaque em rede nacional na TV Globo, em uma matéria que denunciou as péssimas condições no atendimento aos pacientes. Além dele, funcionários pararam suas atividades no Hospital da Criança, Hospital da Mulher, Socorrinhos e Unidades mistas. O Socorrão I é o único hospital em dia, não sendo afetado pela greve.

"A empresa deixou os funcionários sem dinheiro para fazer sua ceia de semana santa. Não dão nenhuma satisfação, ficam botando culpa no prefeitura, e prefeitura fica botando culpa na empresa, e não se sabe onde tá a falha, o certo é que não tivemos dinheiro pra comprar nenhum bombom de chocolate", lamenta uma funcionária.

ASSÉDIO

Os trabalhadores reclamam também que são forçados a jornadas exaustivas, humilhados e há denúncias de assédio moral pela empresa, com ameaças de demissão e severas punições por atrasos e faltas, pois a terceirizada exige que eles trabalhem até doentes.

"Há muita cobrança, eles vivem ameaçando a gente de demissão, se falta ou atrasa a gente é punido. Eles querem que a gente trabalhe até doente. Só que na hora de pagar o nossos direitos eles fazem isso, atrasam, não pagam, é muita humilhação", denuncia outra trabalhadora.

Esta já a terceira paralização da categoria em menos de seis meses, motivada por atrasos nos vencimentos. A última ocorreu em dezembro de 2021 e a primeira delas em novembro, quando os profissionais chegaram a ficar três meses sem receber salário. 

Até este sábado, segundo nossos informantes, a Maxtec ainda não havia se posicionado sobre o movimento. Antes, porém, informava a eles que a prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria de Saúde, estaria há quatro meses sem fazer os devidos repasses à empresa. 



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