sábado, 28 de novembro de 2020

MALDADE OU SACANAGEM? COM OBRAS PARADAS, CIDADE OPERÁRIA TEM CENÁRIO DE GUERRA: EDIVALDO PODE SAIR E DEIXAR O BAIRRO NO CAOS, EM TOTAL DESRESPEITO AOS MORADORES


Maldade ou sacanagem? É a pergunta que não quer calar sobre a negligência com que a gestão de Edivaldo Holanda Jr [PDT] tem tratado a Cidade Operária, a ponto de ser nocivo aos moradores, especialmente na região das Unidades 101 e 201. No bairro impera o mais absoluto descaso, fruto de uma administração incompetente, irresponsável, perversa que ao longo de 7 anos nega dignidade aos cidadãos. A mais nova é que as obras na avenida principal, a avenida Este 103, iniciadas há pouco tempo já estão paradas,  e segundo informações de moradores, por falta de pagamento.

Moradores afirmam que a prefeitura não pagou a empresa que executava os serviços de drenagem e asfaltamento, sendo assim, a mesma suspendeu os trabalhos, deixando no local um  cenário de dar inveja a cidades em guerra, devastadas por bombardeios. 

A área é tomada por buracos, valas, no inverno muita lama, no verão é poeira. Uma vergonha! É de dar indignação em quem paga seus impostos e tem em troca uma "esculhambação" dessa. 

Na avenida Este, de um lado da praça em construção está interditado, fazendo com que os carros passem por cima das calçadas, entre o poste e as casas, pois há material jogado meio da via impedindo o trânsito

Do outro lado da praça em construção, mesma avenida, no sentido feira, abriram um esgoto na rua e deixaram o buraco aberto e um monte de entulho dificultando a passagem de veículos

De acordo com populares, a avenida Este 103 nunca recebeu efetivamente benefício algum de infraestrutura nos últimos anos, pois toda obra inciada ficou inacabada. Do serviço de drenagem anunciado em placas da prefeitura no local, há tubos de esgotamento expostos ou espalhados pelo chão, muitos deles já estão danificados por veículos que os abalroam ao passar pelas crateras que tomam conta da via. Os prejuízos aos moradores e principalmente a motoristas são incalculáveis. E a situação vai piorar com a chegada das chuvas.


Obra abandonada atrás da feira da Cidade Operária é de causar revolta 

Aqui ao lado da placa de obras da prefeitura que não tem informações técnicas está um tubo de esgotamento, que já está quebrado e vão ter que trocar e será mais dinheiro

E pelo visto, o prefeito Edivaldo vai sair do seu mandato e vai deixar o caos instalado no bairro, no mais total desrespeito a população local. 

PARA SER JUSTO... PORÉM...

Para ser justo, a prefeitura finalmente asfaltou a Avenida Norte Interna, que faz divisa com a Maiobinha [São José de Ribamar], e uma parte da própria Avenida Este, em frete a UEB Tancredo Neves, que também eram tomadas por valas profundas, porém fizeram um serviço tão "vagabundo", pois além de terem apenas jogado uma borra de asfalto [o chamado asfalto "sonrizal"], nem tiveram a decência de recolher o entulho que entope as sarjetas, e quando chover vai virar um pandemônio, e piorar as condições do calçamento, bem como a vida de todos. 

Avenida Norte Interna, que ficou por muito tempo tomada por buracos, foi asfaltada, mas deixaram o entulho entupindo as sarjetas

Avenida Este, entre a UEB Tancredo Neves e a creche Pastor Estêvão Ângelo de Sousa jogaram uma borra de asfalto, e também deixaram o entulho nas sarjetas

REFORMARAM RUAS BOAS, ENQUANTO RUAS QUE PRECISAVAM DE SERVIÇO FORAM ESQUECIDAS E SEGUEM NO PADRÃO CARROÇAL

Ninguém intendeu essa da prefeitura. Quando estavam trabalhando na área, chegaram ao absurdo de reformar ruas em boas condições, enquanto outras que precisam urgente de serviço foram esquecidas e continuam assoladas pelo descaso.

Não que os moradores não mereçam, mas a rua 4-I no Residencial Pirapemas, segundo os próprios habitantes estava bem conservada, mas mesmo assim meteram máquinas, escavaram tudo e colocaram  asfalto novo. Repito: sem necessidade emergente. Enquanto que a Rua 201 na Unidade 201 [a poucos metros da mesma Rua 4-I] que nunca foi contemplada com nada pela administração pedetista, segue abandonada, no padrão carroçal, causando muito danos à coletividade. Até chegaram a iniciar um serviço de recuperação da mesma, o que encheu de esperança os moradores, mas os operários e as máquinas sumiram logo, para frustração geral

Rua 4-I Residencial Pirapemas em dois tempos: sendo escavada, mesmo estando em boas condições, e asfaltada, mas sem o devido acabamento das sarjetas, que ficaram cheias de entulho

Rua 201 da unidade 201 fica alguns metros da Rua 4-I, no mesmo período iniciaram obra de recuperação, mas o serviço foi largado, e esta é a situação real

A grande preocupação é com a chegada das chuvas, quando tudo vai virar um grande lamaçal, como tem ocorrido todos esses anos [esse promete ser ainda pior com as obras inacabadas]. No momento a poeira toma conta de tudo, invade as casas, causa doenças respiratórias, um verdadeiro inferno na vida desses cidadãos que obrigados são a viver em uma situação humilhante, por falta de respeito da gestão municipal.

Humilhação como nesta imagem flagrada por nossa lente em recente passagem pela Travessa Palmeirândia, Jardim Lisboa, por trás do hospital Socorrão II [outra via carroçal], onde um morador tirava água do esgoto com um balde e jogava no solo para amenizar a poeira infernal. No local a prefeitura fez uma raspagem, mas nunca colocou o asfalto, o que vem causando muito sofrimento a coletividade. 

Travessa Palmeirândia, cidadão usando água do esgoto para molhar a rua para amenizar a poeira causada pelo serviço inacabado da prefeitura

Se é maldade ou sacanagem da gestão de Edivaldo Holanda Jr e de seu secretário de Obras, Antônio Araújo, não se sabe ao certo, mas pelo tamanho do desrespeito, da inércia, do capricho dos mesmos em negar benefícios para a região, trata-se de covardia, um absurdo, um abuso desta dupla omissa, que tem feito moradores reféns de sua inoperância. 

É lamentável que em meio a esse show de horror, os fiscalizadores da lei, Câmara e Ministério Público se mantenham de olhos fechados, ouvidos tapados, boca amordaçada, sem tomar as devidas providências. 


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