segunda-feira, 19 de maio de 2014

CÂMARA E MARQUINHOS FUMAM O CACHIMBO DA PAZ. SE A BRIGA CONTINUAR PRECISA-SE DE UM RINGUE

Os vereadores Fábio Câmara (PMDB) e Marquinhos (PRB) fumaram o cachimbo da paz nesta segunda-feira (19/05), oito dias depois de protagonizarem uma das mais vergonhosas cenas da Câmara Municipal de São Luis nos últimos anos, quando as agressões entre os dois ultrapassaram o verbal e chegaram às vias de fato.

Pressionados pela mesa diretora da Casa a desfazerem a imagem decadente que fez do parlamento ludovicense a vergonha nacional, durante a sessão desta manhã os dois parlamentares vieram à público pedir desculpas com direito a abraços e tapinhas nas costas na tentativa de por fim no assunto.

Primeiramente Marquinhos usou a palavra, reconhecendo o erro de ter agredido Câmara e pedindo desculpas também à sociedade pelo ato cometido. O pedido foi prontamente aceito por Câmara e a pedido do primeiro secretário, vereador Josué Pinheiro (PSDC), os dois brigões se abraçaram com tapinhas nas costas diante de uma saraivada de palmas dos presentes.

FLASH BACK

No dia 12 de maio, durante sessão ordinária, Fábio Câmara e Marquinhos chegaram trocar socos no plenário da Casa durante uma discussão acalorada sobre o transporte público da capital.

Câmara pedia a convocação do secretário Municipal de Trânsito e Transporte, Canindé Barros, para explicar os problemas do sistema de transporte coletivo quando Marquinhos, alegando que o colega teria informações privilegiadas de Canindé, desafiou o peemedebista a provar o contrário, afirmando que o mesmo "não era macho para negar essa informação".

Foi quando Fábio disparou sua metralhadora cheia de mágoas, chamando o parlamentar do PRB de traidor. Marquinhos seguiu até a mesa de Câmara e os dois trocaram agressões físicas e o pior só não aconteceu por conta da turma do "deixa disso" que entrou em ação.

Para evitar que o escândalo tivesse maior repercussão com o assédio da imprensa, alguns vereadores esvaziaram a sessão da terça-feira (13), não havendo quórum regimental. Os dois também desapareceram do legislativo durante a semana. Mesmo assim o assunto foi explorado até no Jornal Nacional da Rede Globo.

DE VOLTA AO FUTURO

Cachimbo da paz fumado, agora é ver no que isto vai dar, haja vista que, além de temperamentais, os dois vereadores que hipoteticamente fariam parte da base de sustentação do governo do Estado, não se cheiram muito bem e vivem em constante conflito (como cão e gato). Mas se a briga continuar, caberá ao presidente do Legislativo, Isaías Pereirinha, ao invés de uma operação abafa, tomar uma decisão mais radial: armar um ringue no pátio da Câmara para o grande duelo midiático: Marquinhos X Câmara, Câmara X Marquinhos, pois pelo visto, a questão parece ser muito mais pessoal do que se possa imaginar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário