"CERCA VELHA": EDIVALDO HOLANDA JR DERRUBOU DOIS E AINDA PODE FAZER SUA PRÓXIMA VÍTIMA NA ELEIÇÃO

Em São Luís, como todos já sabiam, deu  aquilo que algumas pesquisas previam, Eduardo Braide [Podemos] venceu o primeiro turno das eleições a prefeito de São Luís com 37% e vai para o segundo com Duarte Jr [Republicanos] que cravou 22%, resultado diferente daquilo que blefava alguns candidatos governistas, que apresentavam levantamentos duvidosos com a intenção de confundi o eleitor.

Não há dúvidas que a perversa gestão do prefeito Edivaldo Holanda Jr [PDT] foi a grande responsável pela derrota dos candidatos do chamado "consórcio" do governador Flávio Dino [PCdoB] a prefeito de São Luís, especialmente dos preferidos dos Palácios [Leões e La Ravardiere], Rubens Pereira Jr [PCdoB] e Neto Evangelista [DEM]. Os resultados nas urnas serviu para mostrar a todos eles que a população não está satisfeita nenhum pouco com a gestão pedestista. 

Enquanto agora, às véspera da eleição o prefeito passou a construir pracinhas pela cidade [a maioria delas não será entregue] e jogar asfalto "sonrizal" desordenadamente nas ruas, no resto dos dois mandatos de Edivaldo reinou o desleixo, a inoperância, o desrespeito, a irresponsabilidade administrativa, especialmente na área da infraestrutura. O que se viu ao longo dos últimos sete anos foi a cidade abandonada, buraco pra todo lado, principalmente nos bairros periféricos, restando apenas os reclames e a revolta geral. Na educação e na saúde não foi diferente. A UEB Darcy Ribeiro, na avenida dos Africanos é um exemplo [ao alcance de todos] do tratamento dispensado pelo prefeito à comunidade escolar da capital. Dentro dos Socorrões nada mais desumano. No popular foi taca no lombo da população, sem dó, nem piedade. Uma gestão fraca, insensível às reais reivindicações populares, marcada por mentiras fez de Edivaldo o que se chama no popular "CERCA VELHA", aquele tipo que derruba quem se encosta nele. Assim o prefeito é hoje conhecido na política local.

Condições da avenida Este, na Cidade Operária, por trás da feira é um exemplo do desrespeito do prefeito com São Luís. Ficou assim por quase toda a sua gestão nos dois mandatos

Essa é a entrada da UEB Darcy Ribeiro. A porta tomada por mato e lixo

O vírus "cerca velha" infectou o Júnior e o Neto, que eram as apostas do governador e do prefeito para vencer as eleições, mas perderam credibilidade a partir do momento que passaram a defender o indefensável, declarando apoio a uma gestão infame, fatídica e falida. E falando abertamente ao eleitor que dariam continuidade à gestão de Edivaldo, se ferraram. 

Para Rubinho, nem o famoso "cheque" que prometia dar, nem ter ficado do lado de Flávio Dino e de Lula [não foi por falta de aviso], nem os "poderes grayskull" do "menino prodígio" Márcio Jerry o fizeram decolar, como este blog já havia previsto [relembre]. Para Neto, nem suas propostas "REALISTAS", nem a promessa de "Mais Renda" [dava a ideia que ia dar dinheiro pra todo mundo], nem o restaurante popular, nem as demais falácias não foram suficientemente convincentes ao eleitor. 

O melhor desempenho nas urnas ficou com Duarte Jr [o consorciado que virou inimigo do consórcio e persona non grata dentro do grupo palaciano], que disputará o segundo turno com Eduardo Braide. Coincidentemente o Republicano foi mais ponderado em relação ao prefeito e a sua catastrófica administração. 

Quer dizer, Edivaldo Holanda Jr derrubou os dois principais aliados, e ainda pode fazer sua próxima vítima, simplesmente por não ser exemplo de bom gestor para ninguém. E quem se apoiar nele vai cair no descrédito e será derrotado.  

Aliás, Duarte Jr, que já tem o apoio declarado do governador Flávio Dino terá o grande desafio de manter distância o máximo que puder de Edivaldo [o Edi Pracinha ou Edi mentira, como tem sido chamado pela cidade], ou então pode dar adeus antecipado ao sonho de ser prefeito de São Luís.

Com o desrespeito, crueldade, irresponsabilidade, incompetência com que administrou a cidade nos seus dois mandatos, Edivaldo Holanda Jr será o fiel da balança para uma derrota honrosa nesta eleição a quem ousar defender sua gestão ou tê-lo como cabo eleitoral, nem que seja discretamente.