quinta-feira, 25 de junho de 2020

NO COMBATE AO CORONAVÍRUS, GOVERNADOR ENDURECE CONTRA TODOS, MAS FECHA OS OLHOS PARA O TRANSPORTE COLETIVO EM SÃO LUÍS

O governo do Maranhão liberou a reabertura [com restrições] de bares e restaurantes na Região Metropolitana de São Luís, a partir do próximo sábado [27/6], com seu novo decreto de flexibilização das atividades econômicas no Estado, embora todos devem se submeter a um rígido protocolo. Mas o secretário de saúde Carlos Lula, em entrevista ao programa Ponto Final da rádio Mirante AM desta quinta-feira [25/6] mandou o recado: “Se voltar a aumentar os casos, a gente vai ser obrigado a fechar”.

É mais um teste do governo neste período de pandemia, para saber como o Estado se comporta em relação aos números da covid 19, e tentar um retorno à normalidade, de forma gradual.

E no combate a doença já vimos o governador Flávio Dino [PCdoB] mandando proceder contra comerciantes, incluindo os pequenos negócios, até mesmo aqueles provedores de serviços que recebem pouquíssimos clientes por dia, e nem causam aglomerações; e pegou no pé até de quem ousou quebrar a quarentena para ir à praia dar um mergulho. Mas não dá pra entender é como o governador endurece contra tudo e todos, mas fecha os olhos para setor do transporte coletivo, que pela lógica,  representa muito mais riscos de contaminação em massa pelo novo coronavírus.   

Tudo bem que medidas duras tem sido necessárias quando se ver uma parte da população desobedecendo as orientações sanitárias impostas para o momento, mas estranhamente, nem o governador, muito menos o prefeito Edivaldo Holanda Jr [PDT] tem decretado regras para o sistema de transporte de passageiros da capital, visando combater as aglomerações dentro dos carros. Apenas durante o lockdown houve uma fiscalização dentro dos ônibus, mas só para mandar de volta pra casa quem estava indo à rua sem necessidade extrema. E foi só isso. 
Lotação dos ônibus em São Luís, um disseminador real do novo coronavírus/imagem de redes sociais
Em São Paulo e Rio, por exemplo, ônibus, metrôs e BRTs estão obrigados por decreto dos prefeitos... eu disse: dos prefeitos... a circularem apenas com passageiros sentados, ninguém em pé. Já por aqui, durante todo o período da pandemia, houve redução na frota e os coletivos andam parecendo latas de sardinha, especialmente nos chamados horários de pico [ida e na volta do trabalho], e não se ver nenhum tipo de medida [nem dura, nem mole] para controlar o serviço nesses planejamentos visando o combate a disseminação em massa do vírus chinês.

E olha que o prefeito de São Paulo está até lutando contra um câncer. O daqui segue acometido pelo câncer da incompetência, e contaminado pelo vírus da inoperância.

Bom, será se para o governador, ônibus superlotado [isso sim, é aglomeração] é menos perigoso para contágio do coronavírus do que as praias [ar livre] ou mesmo os bares, por exemplo?

E o povo quer saber: as empresas de transporte coletivo de São Luís ainda realizam a desinfecção dos ônibus, todos os dias, antes de sair da garagem para as viagens do dia? Antes os procedimentos eram até mostrados ao vivo nos telejornais locais. Depois, nunca mais se ouviu nem falar de sua  continuidade. Certamente ninguém [digo, a SMTT] está preocupado em fiscaliza isso.

Alias, recentemente circulavam nas redes sociais imagens de um coletivo em péssimas condições de conservação. Segundo a legenda tratava-se do carro número 40376, da linha Alto do Turu - Cohab.

"Vejam o estado desse ônibus... Alto do TURU- COHAB... Só viu água na época da chuva... Não acredito q ele tenha sido higienizado hoje... Carro 40376", diz o usuário.

Como a cidade não tem prefeito, governador veja isso com urgência, se quiser de fato combater o avanço do novo coronavírus na Ilha.  



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