segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

SECRETARIADO: E SE POR VENTURA “DER A DOIDA “ NO BRAIDE E ELE ANUNCIA CANINDÉ E MOACIR?


À conta-gotas o prefeito eleito de São Luís, Eduardo Braide vai soltando as peças que o ajudarão na sua gestão que começa no dia primeiro de janeiro de 2021. Já há nomes importantes para seu secretariado, porém a cada novo anúncio há um temor de que possam ressuscitar figuras como Moacir Feitosa e Canindé Barros, que costumam cair de paraquedas a cada nova gestão da capital.

Nomes como o do delegado Marcos Afonso e da ex-Iphan, Kátia Bogéa, por exemplo, tem bons serviços prestados e poderão contribuir muito para uma cidade de resultados esperados. Mas, e se por ventura “der a doida” no Braide e ele resolve anunciar Canindé Barros na SMTT e Moacir Feitosa na Educação? Aí será piada pronta, né?

É certo que os dois ex-secretários tiveram considerável contribuição nas primeiras gestões que participaram, mas viraram um zero a esquerda nas subsequentes. Feitosa, por exemplo foi excelência na educação na era de Tadeu Palácio, mas não conseguiu repetir a proeza com João Castelo, e foi pior ainda na era de Edivaldo Holanda Jr, quando teve uma atuação pífia na pasta. Moacir conseguiu ser tão ruim que finalizou  sua participação no governo apagado, tanto que saiu pelas portas do fundo, longe do foco da imprensa e dos olhares da população. Também nem fez falta. De forma até humilhante o prefeito o exonerou, sem dar justificativa alguma para a tal.

Canindé dispensa comentários.

Aliás, os mesmos se aventuraram no pleito deste ano, mas sem êxito. Canindé como candidato a vereador  conseguiu convencer apenas 1.606 eleitores e não se elegeu. Moacir lançou o filho Roberth Feitosa, mas este só obteve 1.459 votos, insuficiente para lhe garantir  uma cadeira na câmara municipal.

Seria, digamos, inconsequente o prefeito eleito insistir em levar para compor seu secretariado figuras quem tem sido testadas e reprovadas em gestão pública. A população apostou em Braide porque quer renovação, e apagar de sua memória uma gestão incompetentemente, irresponsável, inoperante, perversa que se finda, e espera-se que não deixe nem ranço que possa contaminar  a que vai se iniciar.

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