sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

PAM DIAMANTE URGENTE! PACIENTE TENTA MARCAR CONSULTA POR TELEFONE DESDE OUTUBRO, MAS TÁ MAIS FÁCIL MORCEGO DOAR SANGUE E SACI CRUZAR AS PERNAS

O blog recebeu denúncia dando conta que os números da central de marcação para consultas e exames do Pan Diamante em São Luís, hospital da rede pública de saúde do Estado não estão funcionando a contento das necessidades dos usuários. Segundo uma paciente, dos 06 contatos do call center disponibilizado pela Secretaria Estadual de Saúde, apenas 01 funciona, mas com deficiência.

A denunciante diz estar tentando marcar um exame de otorrinolaringologia desde Outubro de 2018 e afirma já ter ligado inúmeras vezes para o serviço, mas nunca consegue a marcação do mesmo. O número que funciona é o 3232-3753, mas, mas quando consegue falar com a atendente já não tem mais vaga. Os demais números só chamam, e um outro dado a ela só dá uma mensagem de inexistente. Ela também lamenta o fato, de a rede só marcar um exame após 60 dias (ou dois meses) após a solicitação do médico.

“São vários números que eles dão, mas a gente não consegue falar, nunca dá em nada. O 3232-3753, esse é o único que atende, mas a gente fica ligando direto desde as 7 horas, como eles mandam, e só dá ocupado, ou atente e a gente fica na linha esperando, acabam os créditos da gente e ninguém atende; quando a gente consegue falar com a atendente, ela diz que já acabou, que é pra ligar no dia seguinte, e no dia seguinte é a mesma coisa. Esses números: 3232-4528; 3232-3178; 3232-3083; 3232-8360, nenhum deles atende. Por último me deram o 3232-9091, só que tenho ligado e só dá uma mensagem que esse número nem existe. Quer dizer, eu tô tentando marcar um exame de otorrino desde outubro (2018), mas já passa da metade de janeiro de 2019 e eu não consigo fazer isso. Será se eles querem que a gente morra mesmo? Já tem o problema que eles só marcam um exame depois de 60 dias da solicitação (pelo médico), e depois desse prazo é esse dilema todo pra se conseguir marcar o exame. Acho que vou ter que entrar na justiça pra ver se consigo resolver isso, porque to com problema sério de saúde e preciso me tratar, mas infelizmente o Estado não ta me deixando, é lamentável isso”, relata indignada a mulher, que pra piorar a situação, diz que mora no interior. Desde outubro ela vem tendo gastos extras com passagens para a capital só pra aventurar-se na esperança de conseguir esse exame, o que lamentavelmente não ocorre.


É, meus amigos, pelo visto nada mudou de 2017 pra cá. Pra mim que já passei por esse mesmo dilema ao tentar marcar consultas e exames no Pan Diamante pra minha mãe, que morreu em 2018 sem conseguir um retorno ao neurologista, é fácil entender o desespero dessa pobre cidadã, mais uma dos tantos que estão numa espera sem fim por um atendimento na saúde pública deste Estado, mas que pelo visto, tá mais fácil morcego doar sangue e Saci cruzar pernas. 

Com a palavra a Secretaria de Saúde do Estado.

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