terça-feira, 24 de março de 2020

O MICO DA PREFEITURA! SEM PLANEJAMENTO, VACINA EM SÃO LUÍS "NÃO DEU PRA QUEM QUIS" NO PRIMEIRO DIA DE CAMPANHA

Foi um verdadeiro mico [ou piada?] a estratégia da prefeitura de São Luís para a execução da campanha de vacinação contra a Influenza A [H1N1]. Depois de fazer alarde, contratar farmácia para vacinar, e por último mandar a população conter-se para tomar a dose [alegando ter pra todo mundo], a ação brochou logo no seu primeiro dia.

Era para ser dois meses intensos da campanha nacional tocada na capital pelo município. Logo com o início do temor pelos ludovicenses do novo coronavírus, no mês de fevereiro, a prefeitura passou a anunciar o período de imunização da doença conhecida como H1N1, que tem sintomas parecidos com a outra peste, e já matou 10 no Maranhão só este ano. Para atender a demanda, preparou uma mega estrutura, que além dos  postos de saúde, este ano contou com outros pontos espalhados pela cidade para uma ação pomposa, entre eles uma rede de farmácias colocada na jogada pelo esperto secretário de saúde, Lula Fylho.

Seria tudo perfeito se houvesse doses suficiente, porém todo o aparato da SEMUS foi brochante, e de forma inédita, a vacina que seria para 60 dias não durou nenhum dia, e a campanha foi imediatamente suspensa, deixando o povo na mão.

No posto de saúde do Bairro de Fátima, onde houve aglomeração desde cedo, a vacina acabou ainda pela manhã. O blog foi informado que por volta das 11:30 foi suspendo o atendimento,  dispersaram a multidão, mandando retornar à tarde, quando foi anunciado "fim de papo". 

O gozado é que o secretário blefava, afirmando nos meios de comunicação, haver vacina suficiente até o último dia da ação, e orientava para que as pessoas comparecessem de pouco nos pontos, porém o efeito foi inverso, pois diante do pânico vivido, a população foi em peso, fez filas, se aglomerou e assim, e a vacina, como diz o jargão popular, "não deu pra quem quis".

Aliás, eu vi o secretário dizendo: "não saim de casa, todos ao mesmo tempo". Ou seja, um só devia ir ao posto, o outro só depois que o primeiro retornasse. Ora bolas, afinal, quem vai adivinhar numa rua do bairro que o outro da outra rua já havia se vacinado, e que agora era sua vez? Nessa ideia, poderia acontecer, ou de ir todo mundo ao mesmo tempo, ou um ficar esperando pelo outro, e chegar todos ao mesmo tempo nos últimos dias campanha. E deu nessa bagunça toda. Seria cômico se não fosse trágico.

Faltou mesmo foi organização e responsabilidade, e batendo cabeça, deu tudo errado.

Essa é a bagunçada gestão pedestista que não acerta em nada, nem numa simples campanha de vacinação. Um mico atrás do outro, essa é a marca.


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