A votação expressiva no último dia 07 de outubro que chancelou o deputado estadual Eduardo Braide (PMN) para a Câmara Federal a partir de 2019 não singráfica só o reconhecimento dos maranhenses à postura independente que o parlamentar exerceu no seu mandato, ou a confiança que fez suscitar no eleitor (especialmente o da capital) depois de sua participação no pelito de 2016, quando quase por um tris tirava o inoperante Edivaldo Holanda Jr (PDT) da cadeira de prefeito de São Luís, o que só não aconteceu devido o gestor ter se valido do poder econômico, segundo diversas denúncias que vieram à tona após o pleito. Para este editor, esse resultado nas urnas também serviu como prova de uma declaração dada pelo referido deputado a este blog, logo depois da sua desistência de concorrer ao governo. Na oportunidade em que o encontrei causalmente num festejo religioso em Humberto de Campos, o questionei se ele seria mesmo mais um candidato do velho Sarney, que armava sua artilharia com a filha Roseana (MDB), usando a Maura Jorge (PSL) e Roberto Rocha (PSDB) como "bucha de canhão" para derrotar Flávio Dino. Ele negou essa hipótese, afirmando que seria realmente a terceira via na disputa, e acrescentou que nunca conversou com o oligarca, ou sequer o conhecia pessoalmente.
A resposta deixou este editor um tanto confuso, afinal historicamente o pai Carlos Braide era, como se diz no popular, "da cozinha" do Sarney, e com vultuoso prestígio dentro do grupo liderado pelo ex-presidente, o que era impossível acreditar que o rapaz nunca tenha ao menos sentido a mão do oligarca passando na sua cabeça, ou que o deputado nunca tenha sentado para uma rápida conversa sobre a política local, ou ao menos para ouvir uma orientação do tarimbado cacique emedebista. Mas vamos aos fatos desta eleição favorável a ele.
Eleito com um total de 189.843 votos confiados pelos maranhenses, Eduardo só ficou atrás de Josimar de Maranhãozinho por uma diferença de 5.925 votos, isso porque segundo falam "à bocas largas" em todo o Estado, o último teria sido beneficiado pelo uso e abuso do poder econômico, diferentemente do Braide, que não precisou, por exemplo promover mega-shows pra comprar a confiança do eleitor. Em São Luís foi o mais votado com esmagadores 131.553 votos. Quem mais se aproximou dele foi o Pedro Lucas Fernandes (PTB) que obteve 32.825 votos, mas uma diferença estrondosa 98.738 votos separou o ex-presidente da Gerência Metropolitana do governo Flávio Dino do fenômeno. O Pedro Lucas que só decolou mesmo porque usou as asas do pai, o esperto Pedro Fernandes.
Aliás, por falar em pai, é bom que se diga que desta vez o Sarney não teve cabeça nem para ajudar seus fiéis escudeiros, pois estava ocupadíssimo, empurrando com a bengala os filhos Roseana e Zequinha, que foram um fiasco nestas eleições, enquanto o Braide solto, dava show nas urnas, inclusive ignorou os poucos eleitos da cota do cacique para a Câmara.
Quer dizer, o Braide não precisa mais argumentar nada para convencer a mim ou quem quer que seja, que realmente não conhece o oligarca ou tenha precisado dele para se eleger. O povo o mandou sem dificuldade alguma para Brasília, de onde planeja vir para ocupar o cargo de prefeito de São Luís no próximo pleito.
E se Braide disser que não conhece nem o Flávio Dino (PCdoB), que nunca esteve com ele em momento algum, que só o conhece de nome e de noticias na imprensa, também dá pra acreditar, pois o Marcio Jerry, guru do governador comunista, com toda sua costura política, favorecido pela máquina para cooptar apoios de prefeitos e lideranças por todo o Estado, não chegou aos pés de Eduardo Braide. Na capital a diferença foi de 114.307 votos sobre o "todo poderoso" Jerry, que na Câmara passará a ser seu olheiro 24 horas.
A independência do parlamentar nesta legislatura foi preponderante para a decisão do eleitor na hora escolhê-lo para votar. É que pesa nesta escolha, por exemplo, o fato do parlamentar ter fugido do modelo tradicional de políticos sem personalidade, sem vontade própria, que vive o tempo todo agachado para o Executivo. E foi fazendo diferente que Braide se aproximou desse padrão exigido pela voz das ruas. Espera-se agora que repita tudo isso como deputado federal. Se acontecer, isso poderá lhe garantir o posto de nova liderança na política maranhense.
Com Brasília aos seus pés e futuro do pais e do nosso Estado passando por suas mãos, tendo muita serenidade e um toque de inteligência, será fácil para o Eduardo Braide (que tem inclusive, grandes possibilidades de desembarcar no PSL de Jair Bolsonaro) consolidar seu projeto de conquistar o palácio La Ravardiere em 2020.
E quanto ao cacique José Sarney e ao "rei" Flávio Dino, o deputado tem plena liberdade de dizer que não os conhece, que também está valendo.
A resposta deixou este editor um tanto confuso, afinal historicamente o pai Carlos Braide era, como se diz no popular, "da cozinha" do Sarney, e com vultuoso prestígio dentro do grupo liderado pelo ex-presidente, o que era impossível acreditar que o rapaz nunca tenha ao menos sentido a mão do oligarca passando na sua cabeça, ou que o deputado nunca tenha sentado para uma rápida conversa sobre a política local, ou ao menos para ouvir uma orientação do tarimbado cacique emedebista. Mas vamos aos fatos desta eleição favorável a ele.
Eleito com um total de 189.843 votos confiados pelos maranhenses, Eduardo só ficou atrás de Josimar de Maranhãozinho por uma diferença de 5.925 votos, isso porque segundo falam "à bocas largas" em todo o Estado, o último teria sido beneficiado pelo uso e abuso do poder econômico, diferentemente do Braide, que não precisou, por exemplo promover mega-shows pra comprar a confiança do eleitor. Em São Luís foi o mais votado com esmagadores 131.553 votos. Quem mais se aproximou dele foi o Pedro Lucas Fernandes (PTB) que obteve 32.825 votos, mas uma diferença estrondosa 98.738 votos separou o ex-presidente da Gerência Metropolitana do governo Flávio Dino do fenômeno. O Pedro Lucas que só decolou mesmo porque usou as asas do pai, o esperto Pedro Fernandes.
Aliás, por falar em pai, é bom que se diga que desta vez o Sarney não teve cabeça nem para ajudar seus fiéis escudeiros, pois estava ocupadíssimo, empurrando com a bengala os filhos Roseana e Zequinha, que foram um fiasco nestas eleições, enquanto o Braide solto, dava show nas urnas, inclusive ignorou os poucos eleitos da cota do cacique para a Câmara.
Quer dizer, o Braide não precisa mais argumentar nada para convencer a mim ou quem quer que seja, que realmente não conhece o oligarca ou tenha precisado dele para se eleger. O povo o mandou sem dificuldade alguma para Brasília, de onde planeja vir para ocupar o cargo de prefeito de São Luís no próximo pleito.
A independência do parlamentar nesta legislatura foi preponderante para a decisão do eleitor na hora escolhê-lo para votar. É que pesa nesta escolha, por exemplo, o fato do parlamentar ter fugido do modelo tradicional de políticos sem personalidade, sem vontade própria, que vive o tempo todo agachado para o Executivo. E foi fazendo diferente que Braide se aproximou desse padrão exigido pela voz das ruas. Espera-se agora que repita tudo isso como deputado federal. Se acontecer, isso poderá lhe garantir o posto de nova liderança na política maranhense.
Com Brasília aos seus pés e futuro do pais e do nosso Estado passando por suas mãos, tendo muita serenidade e um toque de inteligência, será fácil para o Eduardo Braide (que tem inclusive, grandes possibilidades de desembarcar no PSL de Jair Bolsonaro) consolidar seu projeto de conquistar o palácio La Ravardiere em 2020.
E quanto ao cacique José Sarney e ao "rei" Flávio Dino, o deputado tem plena liberdade de dizer que não os conhece, que também está valendo.
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