quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

MAIS SUJO QUE PAU DE GALINHEIRO, SENADO CHANCELA IDA DE ALEXANDRE DE MORAES PARA O LUGAR DE ZAVASCK NO STF, SENDO “FLOR QUE SE CHEIRE” OU NÃO

Mesmo que a sabatina de Alexandre der Moraes na CCJ do senado tenha deixado muitas dúvidas na sociedade de sua conduta, por suas respostas aos senadores, muitas delas evasivas e outras que até passaram em branco, o senado confirmou nesta sexta-feira (22/02) o nome do Ministro da Justiça licenciado do governo Temer para o cargo de ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), na cadeira que foi de Teori Zavascki, morto misteriosamente e sem explicação em janeiro deste ano.

Entre as suspeitas que pairam no ar, está, por exemplo, que Alexandre de Moraes, que tem escritório de advocacia, seria advogado da facção criminosa PCC, o que ele desmentiu, mesmo que tenha sido com uma postura suspeita por qualquer especialista em psicologia, mas afirmou que jamais foi advogado da facção, nem "de ninguém ligado" ao bando. Segundo as denúncias, quando era advogado, seu escritório defendeu a cooperativa de transportes Trancooper, suspeita de ligações com a organização criminosa. Mas aos senadores, ele disse atuava apenas em questões de trânsito, e nunca ficou comprovada a ligação da cooperativa com o PCC, ou que ele tivesse conhecimento da suspeita.

Sobre tráfico de drogas, Alexandre também foi bastante evasivo na sua explicação e não quis manifestar seu posicionamento em relação à descriminalização da maconha no País.

Mal explicado também foi o assunto “Operação Lava Jato”, que dizem, teria sido este o motivo da indicação de Moraes pelo presidente Michel Temer, em consonância com seus aliados investigados por Sérgio Mouro. Alexandre destacou importância desta, se ateve ao argumento de que não vai trabalhar para o desmonte da mesma, como é especulado, e disse que até já recebeu elogios de coordenadores da Operação por sua indicação, baseado segundo ele, na sua conduta.

Aliás, o tema surgiu timidamente, visto que ao menos 13 senadores estão citados ou são investigados na Lava Jato.

Aliás, dizem por ai as más línguas que o Senhor Alexandre de Moraes não é "flor que se cheire", mas nada impediu sua ida para a Corte Máxima da Justiça brasileira, onde assume o lugar do ministro Teori Zavasck que era o relator da Operação Lava Jato, estava de posse de um farto material comprometedor, que poderia custar a cabeça de muitos políticos em Brasília, da Câmara, senado e até do Palácio, além de nomes influentes na alta cúpula, como o do maranhense José Sarney, mas às vésperas de divulgar a espécie de caixa preta do crime em Brasília, morreu misteriosamente num acidente que certamente a história o relatará apenas como algo igual ao episódio do descobrimento do Brasil.

Na CCJ do maranhense Edison Lobão (um dos grandes entusiastas com a indicação) a aprovação de Moraes passou com folga por 19 votos a 7. Em plenário foi uma lavagem no placar, onde ele contou com os votos de 55 senadores contra apenas 13 contrários.

Mesmo sob suspeição, Alexandre de Moraes foi chancelado facilmente porque hoje se tem um senado agachado para o Executivo, e mais do que isso, com uma ficha mais suja que pau de galinheiro. Pra se ter uma ideia, parte dos senadores e de caciques da política tem acusações em crimes de corrupção, como os investigados pela Operação Lava Jato, por exemplo, envolvidos no grande esquema de desvio de dinheiro público na Petrobrás. E se for abrir a caixa preta dos demais esquemas que são praticados em Brasília ao longo dos últimos governos, não ficará pedra sobre pedra.

Assim, o grupo comandado pelo presidente encontrou no perfil de Alexandre Moraes a válvula de escape para quaisquer circunstancias, pois acreditam piamente, que este nome fará a diferença no momento certo para salvá-los das chamas do Inferno de Dante que avançam a cada dia contra si.

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