ZICO LANÇA CANDIDATURA À PRESIDÊNCIA DA FIFA. BLATTER PODERÁ PEDIR CANONIZAÇÃO AO VATICANO

Em meio a bandalheira na Fifa, o ex-jogador do Flamengo, Zico, 62 anos, anunciou que é candidato à presidência da entidade futebolística mundial mais badalada da atualidade, devido às denúncias de corrupção que vieram à tona e virou caso de polícia. Com sua pretensão de entrar na disputa o brasileiro precisará do apoio de cinco Federações.

Zico resolveu falar a imprensa da sua decisão, depois de te-la postado em sua página no Facebook. "Em respeito a vocês, gostaria de ratificar essa decisão que tomei, dessa possibilidade a vir a ser candidato na Fifa nas próximas eleições", afirma o flamenguista que em tom de ironia acrescentou ser inadmissível que em 62 anos de sua vida, tenha visto a entidade ter apenas dois mandantes.

Porém, o Galinho de Quintino deixou claro que só disputará o cargo se as regras da eleição forem alteradas, assim, para não correr o risco do seu nome ser indicado. "Eu sou contra isso de ser indicado. Já pode começar aí uma troca de favores. A eleição deve ser feita pelos seus serviços prestados ao futebol", esclarece o ex-jogador.

Até o momento, apenas Zico e o príncipe jordaniano Ali bin Al Hussein, este que recentemente perdeu o pleito para o "poderoso" Joseph Blatter, aparecem como candidatos a segurar a bomba que se tornou a Fifa. Blatter que se eternizava na entidade e acabara de ganhar mais um pleito, foi forçado a renunciar ao cargo diante das denúncias de corrupção na escolha das próximas sedes, as Copas de 2018, na Rússia, e de 2022, no Catar. O caso era investigado pelo FBI e culminou em prisões, entre elas, do ex-presidente da CBF, José Maria Marin.

É bom que se diga que Blatter, que também tem seu nome apontado no escândalo, mesmo tendo desistido de mais um mandato, espertamente fica no comando da entidade maior do futebol mundial até pelo menos no mês de dezembro ou o mais provável, março de 2016 quando ocorrerá nova eleição, tempo certamente suficiente para esconder muito lixo debaixo do tapete, o que poderá render inocência ao velho cartola e até o direito garantido, após sua saída de cena, de pedir ao Vaticano para ser canonizado.