Os servidores do município de São Luís ficaram frustrados, após viverem a grande expectativa de que neste mês de maio receberiam um acréscimoZinho em seus contracheques, referente ao reajuste de 8,2% prometido pelo prefeito Eduardo Braide, o que não aconteceu. Restou-lhes reclamação e muita revolta, ao constatarem que nas suas contas bancárias os saldos eram os mesmos dos meses anteriores, e que não houve nada do aumento salarial prometido.
Ao ver o caldo derramado, Braide correu para as suas redes sociais e jogou logo a culpa na Câmara Municipal, afirmando que os vereadores atrapalharam seus planos, que ao votarem a proposta de reajuste do Executivo, fizeram emendas, incluindo novas categorias, que iria ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal.
A Câmara de vereadores respondeu, contra-atacando o prefeito, afirmando que as referidas emendas eram necessárias, pois Braide teria agido injustamente, ao beneficiar apenas uma parte dos servidores, deixando fora do reajuste importantes categorias, a exemplo, dos agentes comunitários de saúde e agentes de endemias.
Assim o sonho dos servidores municipais virou um grande pesadelo, e ninguém sabe ao certo quem está falando a verdade.
Agora cá pra nós, o problema é simples: as eleições municipais estão batendo às portas e eles estão de olho e vão tentar de tudo para convencer [ou confundir] a opinião pública. De um lado, o prefeito Eduardo Braide tentará a reeleição. Do outro, o presidente da Câmara, Paulo Victor já lançou sua pré-candidatura ao trono número um do Palácio La Ravardiere, e trabalha dia e noite na ânsia de desestabilizar a gestão de Braide, de preferência, que este não concorra ao pleito, o que em tese lhe deixaria caminho aberto à prefeitura.
Resumo da ópera: enquanto eles brigam num verdadeiro vale tudo, um jogando água no chopp do outro o tempo todo, visando meramente a eleição de 2024, os servidores vão levando no "caneco", mergulhados numa incertezas, que só Deus sabe quando verão cair algo a mais nos seus pobres rendimentos.
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