Dois fatos me chamaram a atenção no chamado “Dia D” de vacinação realizado pela Prefeitura de São Luís neste sábado (15), só um deles positivo: um ministro da saúde ter escolhido a capital do Maranhão para participar do dia especial de imunização de crianças e adolescentes no país, quando eram oferecidas 18 tipos de vacinas, visando a atualização das carteirinhas. Marcelo Queiroga esteve no Parque do Bom Menino ao lado do prefeito Eduardo Braide, dando essa honra aos ludoviceneses.
Por outro lado, eu nunca tinha visto isso: um “Dia D” de vacinação ser pela metade. Nem mesmo um cara que entendia patavina de saúde (e que andou se dando bem na pasta), fez isso quando secretário de saúde.
Antes, o “Dia D” da Campanha (sábado) se entendia por todo o dia, ou seja, das 8 às 17 horas (9 horas de ação). Já este ano na capital, tendo um secretário especialista em saúde, o “Dia D” foi reduzido para tão somente o horário das 8 da manhã ao meio dia (ou apenas 4 horas de ação).
Além de descaracterizar a dinâmica e o sentido do evento, deixou de fora da imunização muitas crianças e adolescentes. Se pensaram que com a ação só pela manhã não pagariam um extra aos profissionais, esqueceram que muitos pais tem afazeres nesse horário, e só a tarde poderiam levar os filhos aos postos.
Ministro Marcelo Queiroga participa do “Dia D” no Parque do Bom Menino ao lado do prefeito Eduardo Braide |
O fato é tão estranho, que até tira o brilho da presença do ministro da saúde na cidade, se é que a intenção era de fato reforçar a importância de se ter o público-alvo da campanha na capital imunizado das doenças referentes as vacinas oferecidas.
Será que daqui pra frente vai ser sempre assim? Então o prefeito Braide e sua equipe da saúde deverão repensar e renomear o evento para as próximas datas, chamando-o de “ MEIO-DIA D” de vacinação.
O certo é que a decisão da prefeitura pegou de surpresa a quem era acostumado com o “Dia D” no horário das 8 as 17h, que ao chegar nos locais da ação no período da tarde se deparou com postos fechados, e apenas um funcionário para informar que o novo “Dia D” ocorreu tão somente até meio dia, e não foi por falta de doses das vacinas, mas meramente pela programação “estratégica” pra lá de equivocada da nova gestão.
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