Após uma longa temporada de duras medidas ditadas pelo governo do estado, para supostamente coibir as aglomerações e que afetaram de forma drástica a economia da Ilha, principalmente o setor do entretenimento, nesta segunda-feira [10/5] inicia uma nova fase de flexibilização das mesmas, conforme decisão anunciada pelo governador Flávio Dino [PCdoB] na sexta. Foi liberado para eventos, mas restritos inicialmente a 50 e depois a 100 pessoas e ainda com horário limitado até às 23h, porém o governo mantem os olhos fechados para os supermercados Mateus, onde distanciamento físico nunca foi respeitado, muito menos as duras medidas leoninas durante a pandemia que atravessamos.
No domingo passado [2/5], por exemplo foi dia de MUITA AGLOMERAÇÃO e ZERO FISCALIZAÇÃO pelo governo do Maranhão nas lojas do grupo na da capital, prova do menosprezo do Mateus aos decretos de Dino. As lentes do blog do Adilson Carlos flagraram a verdadeira "MUVUCA" dentro e fora do Mix Atacarejo Tropical, na Cidade Operária, ao lado do Socorrão II. Muitas pessoas a enfrentavam, mas teve gente que voltou pra casa sem comprar nada, para não se arriscar no perigo de contaminação por covid 19, o que poderia ser inevitável a quem permanece no local em situação de superproteção,
A loucura começava na parte de fora. Um amontoado de pessoas se formava na porta de entrada do estabelecimento, onde os clientes passavam por uma espécie de triagem, sendo feita a aferição de temperatura e os mesmos recebiam uma gota de álcool em gel em uma das mãos. Dentro a situação era tensa, com gente aos montes, ocupando todos os corredores, "saqueando" as prateleiras. O pau fechava nas enormes filas que se formavam para os caixas, algumas delas chegava a mais de cem pessoas, e sem distanciamento algum. E tumulto continuava na saída, onde mais uma vez o distanciamento nunca era respeitado.
Tumulto na entrada do Mix Atacarejo Tropical - Cidade Operária |
Muvuca dentro do Mix |
Nesta fila que começava no caixa e passava pela frutaria indo até quase a parede de fundo, tinha para mais de cem pessoas, sem distanciamento |
Aglomeração também na área da porta de saída do Mix |
Segundo informação, as aglomerações daquele domingo foi geral, em todas as lojas da Ilha, e nenhuma delas recebeu fiscalização alguma.
Agora cá pra nós, se o governo do Maranhão persegue tantos segmentos da economia, como bares e restaurantes, ambientes de eventos culturais, a eté os crentes, sob o argumento de que estão aglomerando, ai se pergunta: E o que diabos é isso? A impressão é que para o governador as aglomerações dentro do Mateus são diferentes dos locais perseguidos pelo Estado, aliás são mesmo, pois levando-se em consideração à teoria da contaminação do coronavírus, os riscos no Mateus são bem maiores, porém isso não preocupa o governo, que deixa a empresa bem à vontade para fazer o que bem entende, longe de penalidades.
Por esse tratamento diferenciado neste momento pandêmico, fechando os olhos para o grupo Mateus [que ignora os decretos de Flávio Dino e nada acontece] é que o povo tem ficado com a pulga atrás da orelha, levantando suspeitas de que poderá haver boas parcerias entre o governo comunista e o empresário mais bem sucedido economicamente nesta pandemia que atravessamos.
Isso já tá muito na cara! Como se diria em uma gíria popular: me poupe, né?
Bom, a flexibilização das medidas restritivas do governador inicia segunda [10/5], e certamente os comunistas vão manter fiscalização rígida e punição a quem descumprir as ordens palacianas, mas manterão os olhos bem fechados para o Grupo Mateus.
Isso são todos os dias, acho um absurdo , enquanto comércios pequenos são fiscalizados rigorosamente.
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