O CAPETA ESCOLHE O MARANHÃO PARA A ENTRADA DA CEPA INDIANA NO BRASIL, ENQUANTO CARLOS LULA VAI SURFANDO NAS “ONDAS” DA COVID-19 DE OLHO NUMA VAGA DE DEPUTADO

Pronto, era só o que faltava. Se não bastasse a pandemia e seus efeitos letais e sociais, o capeta escolheu o Maranhão para ser a porta de entrada da temida “CEPA” indiana da covid-19 para o Brasil, numa situação muito estranha, por sinal. A notícias que caiu como o fim do mundo aos ingênuos em política, pode ter sido de comemoração no palácio dos Leões, que deve estar encarando isso como oportunidades: financeira e política, pois o assunto teve uma repercussão nacional imediatamente ao anúncio do governador Flávio Dino (PCdoB) e do seu secretário de saúde, Carlos Lula, que aparecem bem na fita.

Curioso é que o diabo da CEPA indiana é confirmada como primeiro caso no estado e no país, um dia após o secretário da Saúde, Carlos Lula ter anunciado na imprensa que o Maranhão está entrando na TERCEIRA ONDA da covid-19 e fazer previsão de dias de trevas para a saúde pública no Estado, o que tem deixado a população maranhense mais uma vez em pânico. Mais uma jogada? Qualquer semelhança pode ser mera coincidência.

Preocupação a parte com a perigosa doença, que segundo os boletins continua em situação desenfreada, mesmo em meio a vacinação em “andamento”, merece uma reflexão essa história da “ONDA” midiatizara por Carlos Lula.

Ué, mas a “onda” não tem como referência o ano em que dura cada fase da pandemia? Por exemplo, a primeira fase ou “onda” durou um ano, de março de 2020 a março de 2021, quando era anunciada a segunda “onda” que iniciaria em abril deste ano, oportunidade em que o mesmo Lula alardeava que ocorreria um colapso na saúde e aumento assustador no número de mortes, o que na prática não aconteceu, pois segundo os dados oficiais da secretaria, houve queda nos óbitos em relação ao mesmo período da primeira “onda”. Agora, ainda nem acabou a segunda “onda” o Lula já alardeia a terceira “onda”. Sendo assim, já estamos vivendo a quarta ou quinta onda, senão vejamos:

Em 2020 tivemos uma segunda “onda”,  a da eleição, entre os meses de setembro e novembro, quando os politicos, inclusive o próprio secretário, na cara de pau, ignoravam qualquer perigo do coronavírus e caíram na folia (literalmente fizeram um carnaval). Foi marcante, em Coroatá, o próprio secretário de saudade, sem máscara, participando de comício, dançando, abraçando e fazendo aglomeração, como foi amplamente noticiado na imprensa. Foi a “onda” do descaramento e da hipocrisia exacerbados.

Imagens divulgadas em blogs do flagrante em que o secretário Carlos Lula participava de uma convenção partidária em Coroatá

Cabe também citar que semana passada o governo do Estado (com participação da SES) pretendia abrir as portas do estádio Castelão para 6 mil torcedores assistirem ao clássico Moto x Sampaio pela final do Campeonato maranhense. O plano, que seria minimamente irresponsável e de uma contradição cavalar do governo, que mantém medidas rigorosas a segmentos econômicos na grande Ilha sustentado pela ideologia de um tal distanciamento social (que só deixa de fora o Mateus), só não foi executado devido a pressão feita pela imprensa local. Tiveram que inventar mil desculpas para justificar o cancelamento.

Bom, mas o Carlos Lula, que numa articulação  política foi reeleito presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (CONASS) figura como pré-candidato, de olho numa vaga  de deputado na próxima eleição, segundo os rumores, e de “onda” em “onda” tem buscado holofotes na mídia o tempo todo, numa nítida pretenção de aparecer como salvador da pátria, o que também tem levantado desconfianças de que o secretário já tenha adotado a covid-19 como palanque eleitoral para se promover politicamente e se fortalecer junto ao eleitorado. Assim sendo, lhe interessa imensamente criar grandes “ondas” neste mar tenebroso do coronavírus para seguir surfando nelas, visando o troféu das urnas em 2022.