segunda-feira, 3 de maio de 2021

BRAIDE AGORA LIMPA A "CAGADA" QUE EDIVALDO FEZ NO ANEL VIÁRIO: CORREÇÕES NO PROJETO DE REVITALIZAÇÃO DA FONTE DO BISPO TAMBÉM SERÃO NECESSÁRIAS PARA GARANTIR ACESSIBILIDADE E FLUIDEZ



O prefeito Eduardo Braide [Podemos] teve que ordenar uma mega operação para limpar [com a licença da palavra] a "cagada" feita pelo seu antecessor Edivaldo Holanda Jr [PDT] com a obra de revitalização da área conhecida como Fonte do Bispo, no Anel Viário, região Central de São Luís, que mal durou dois meses. O serviço entregue por Edivaldo como trunfo da sua gestão, no apagar das luzes, além de mal planejada e mal executada, com o asfalto de "farinha de brita", ainda levanta suspeitas de superfaturamento.

Diga-se um projeto louvável, porém ficou a cara do ex-prefeito, do jeito que ele sempre manteve a infraestrutura da capital do Maranhão por toda a sua gestão: um verdadeiro colapso, com buraco para em todo canto, causando danos ao cidadão contribuinte.

As condições em que ficou o calçamento dentro dos abrigos de passageiros

Bom, e o resultado daquela obra do Anel Viário, como já era previsto, bastou as primeiras chuvas deste ano para mostrar a farsa, e durou o tempo de um relâmpago. Em apenas dois meses, o asfalto virou uma farinha de brita, e logo se formou numa buraqueira, com muita lama quando chove e muita poeira quando tá sol, causando sérios problemas de trânsito aos pedestres e usuários do ambiente. O calçamento dos abrigos de passageiros também virou buracos, e até o monumento erguido no local [uma estátua], desmoronou, caiu.

O monumento não resistiu as primeiras chuvas e chegou a desmoronar em apenas dois meses. Já foi reerguido.

IRREGULARIDADES NOS ABRIGOS DE PASSAGEIROS

Os abrigos de passageiros construídos também é um tremendo desrespeito aos usuários, especialmente a quem depende de acessibilidade. A estrutura cercada de muretas na parte de trás, dificulta o trânsito de pessoas, principalmente de cadeirantes, idosos e demais dependentes de acessos especiais. Segundo informações colhidas pelo blog no local, há registros de acidentes de pessoas que caíram ao tentam passar por cima, no ato do deslocamento entre uma plataforma e outra. 

"É porque as pessoas às vezes ta aqui deste lado, e daí chega outro ônibus no outro abrigo, e elas saem  correndo pra pegar o ônibus lá, e aí tropeça e cai, porque essas coisa aí é muito alto, parece que os caras não pensaram pra fazer isso", comentou um cidadão que trabalha de mototaxista no local.

Espera-se que a operação no local corrija esse problema, para facilitar a vida dos usuários, garantindo acessibilidade e respeito aos mesmos.

Muretas construídas por trás dos abrigos dificulta e até impossibilita o deslocamento dos passageiros, principalmente cadeirantes e idosos 



ROTATÓRIA

A gestão Braide também precisa repensar, ou até voltar uma rotatória que existia no local [e por causa dela que ali passou a se chamar Anel Viário], para garantir a fluidez na região e facilitar a vida dos condutores, especialmente de quem vem da área do Mercado Central, ou de quem simplesmente quer fazer um retorno no sentido Aterro do Bacanga. Com a retirada da mesma, os motoristas agora tem que seguir por  quase um quilômetro pelo Desterro, para retornar em frente à nova Praça do Convento das Merces, enfrentando mais trânsito e gastando mais combustível. 

A realidade é que essa ideia da turma do Edivaldo em isolar o referido retorno foi uma estratégia para forçar o motorista a visualizar aquela obra que a prefeitura acabava de inaugurar na cidade. Resultado é que para fazer esse retorno, além de combustível, o condutor, perde tempo, e enfrenta longos engarrafamentos no trecho do portinho, principalmente em horário de pico. 

Ali, acima era a rotatória para quem vinha do sentido Mercado Central, fechada propositalmente, forçando o motorista a visualizar a praça no Desterro

Motorista tem dificuldade para fazer o retorno em frente à Praça construída na região do Desterro, abaixo do Convento das Mercês

Espera-se que Braide use o bom senso e possa limpar essas "cagadas" deixadas por Edivaldo, proporcionando mais comodidade, e respeito à população.


SUSPEITA DE SUPERFATURAMENTO

Mas estava na cara, que havia algo errado na execução das obras no Anel Viário pela gestão de Edivaldo. Tocada como obra eleitoreira, pois assim outras tantas pela cidade, foram inciou em período da eleição, visando dar visibilidade ao candidato que o prefeito apoiaria, a previsão era que o serviço fosse entregue até o final do ano, porém isso não aconteceu, e à toque de caixa, no a pagar das luzes, entregaram a obra como trunfo da gestão pedetista, mesmo inacabada.

Esse tabuleiro de dama feito de madeira, já sem condições de uso, denuncia a qualidade dos serviços na área de brinquedos 

Segundo denúncias que estão vindo à tona, a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos [SEMOSP] pagou quase R$ 200 Milhões em obras superfaturadas nos meses finais da gestão do ex-prefeito Edivaldo Holanda Júnior, todas mal feitas, entregues pela metade e que em menos de três meses se desmancharam. E há suspeita que foram torrados quase R$ 20 milhões de reais só na reforma mal feita na região do Anel Viário.

Será que em breve teremos desfecho dessas denúncias ou a atual gestão vai abafar o caso?

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