Mesmo com a quarentena da pandemia, lockdown e em meio a muitos óbitos por covid 19, maio registrou um saldo preocupante de violência urbana na Região Metropolitana de São Luís, número elevado que supera abril, chegando a um total de 36 mortes, entre elas a execução de dois jovens na Cidade Operária, ocorrida no último dia do mês. De acordo com o relatório da Secretaria de Segurança Pública do Estado [SSP-MA] só homicídios dolosos foram contabilizados 31 casos, o que daria um a cada dia.
Além dos 31 homicídios dolosos também houve registro de 1 latrocínio [roubo seguido de morte] e duas mortes a esclarecer, sendo uma delas por arma de fogo, chegando-se a 33 mortes letais intencionais. Ainda segundo o relatório da SSP-MA, três pessoas morreram em confronto com a polícia.
Num comparativo com abril, que registrou 21 homicídios dolosos, com uma morte a esclarecer confirmada por arma de fogo, num total de 22 casos, a Grande São Luís fechou o mês de maio com aumento de 50% no número de assassinatos.
A Cidade Operária foi o bairro mais sangrento com com 3 mortes violentas.
O crescimento da violência na Ilha no referido mês chama a atenção pelo fato de tratar-se de um período rigoroso de quarentena vivido pela população, com um lockdown de 12 dias determinado pela justiça e cumprido pelo governo do Estado para que todos ficassem confinados em casa, mas nada disso foi capaz de conter a ação dos criminosos.
Outros números:
Entre homicídios dolosos e latrocínio, 26 deles ocorreram em São Luís; 5 em São José de Ribamar e 1 em Paço do Lumiar.
Entre homicídios dolosos e latrocínio, 26 deles ocorreram em São Luís; 5 em São José de Ribamar e 1 em Paço do Lumiar.
26 vítimas foram mortas por arma de fogo; duas por arma branca e 4 por outros meios.
17 de maio foi o dia mais violento do mês com 7 homicídios registrados, seguido pelo dia 15 que registrou 4 assassinatos.
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