terça-feira, 26 de março de 2019

"BOTÃO DO PÂNICO" DE CANINDÉ MAIS PARECE ESTRATÉGIA PARA AMENIZAR CRISE NA SMTT. E QUANTOS MAIS TERÃO QUE MORRER DENTRO DE ÔNIBUS EM SÃO LUÍS ATÉ SUA INSTALAÇÃO, DE FATO?

Enquanto o Secretário da SMTT, Canindé Barros faz mídia com o tal “Botão do Pânico” no sistema de transporte coletivo de São Luís (que nunca chega), os assaltos a ônibus seguem sem controle e fazendo vítimas, inclusive fatais.
Na noite desta segunda-feira (26/03) o trabalhador identificado como Alexsandre Dias Rodrigues, de 39 anos voltava para casa quando foi abatido covardemente a tiros dentro de um coletivo, no bairro Monte Castelo. Segundo a polícia, ele teria se negado a entregar o aparelho celular ao bandido, que impiedosamente o assassinou.O fato ocorreu poucos dias depois do secretário anunciar a "existência" do dispositivo para garantir segurança aos passageiros.
Passageiro assassinado durante viagem
Segundo informações, além desse caso, no mesmo dia mais três ônibus foram assaltados em diferentes bairros de São Luís. Os dados são alarmantes, porém as ações paliativas executadas pela polícia, que apesar de alguns resultados, ainda não tem inibido a audácia dos meliantes. Da Secretaria de Trânsito e Transporte, apenas promessas do referido mecanismo. 
E se o Botão do Pânico é a solução para esse problema, já era para estar em operação há muito tempo, pois ainda no primeiro mandato do prefeito Edivaldo Holanda Jr (PDT), em meio a uma sequência desse crime, Canindé já o anunciava como medida preventiva, o que segundo ele, seria instalado logo. Agora, quando o assunto volta a pautar com mais ênfase a impressa local, eis que a SMTT lança matéria, dizendo que o sistema de transporte coletivo de São Luís "já conta com botão do pânico”, com o detalhe: ainda sem data definida para entrar em funcionamento.
Ou seja, tem, mas não tem o "Botão do Pânico". E se já estivesse funcionado, poderia  ter salvo mais um trabalhador, pai de família que perde a vida dentro de um coletivo na cidade.
Ao utilizar-se da imprensa para alardear que o equipamento já faz parte do sistema e transporte da capital, o secretário parece querer usá-lo como estratégia para reduzir os impactos negativos que esses crimes acrescentam à sua pasta, em crise constante. 

E quando que esse equipamento tão cobrado pela população estará à disposição do usuário? Aí são outros quinhentos. Se dependesse da Câmara Municipal ele já estaria em funcionamento desde 2017. Mas a "boa vontade" da Prefeitura deixa sempre esses assuntos para mais próximo das eleições. 

Com a insegurança no sistema, a pergunta mais apropriada para o momento é: Quantos mais ainda terão que morrer dentro de coletivos em assaltos? 

Esperamos em breve poder noticiar a existência, de fato, do "botão do pânico" nos ônibus de São Luís. 

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