E não é que o José Sarney levou mais uma derrota de lascar? É uma sequência de fracassos que tem levado o coronel a um verdadeiro inferno astral.
Primeiro foi a
"lavada" histórica em que a filha Roseana Sarney não conseguiu voltar
a governar o Maranhão, perdendo para Flávio Dino (PCdoB); o filho Zequinha,
além de finalmente deixar de ser deputado federal, não conseguiu se eleger
senador; ainda perdeu os seus dois fiéis escudeiros no Senado: Lobão e João
Alberto, e deve perder o "aliado" Roberto Rocha. Agora o
ex-presidente, conhecido como "camaleão" da política (está no poder seja ditadura, esquerda, direita, centro) perdeu na
eleição do senado. Ele trabalhava para eleger seu companheiro o emedebista Renan Calheiros (mais conhecido como um dos mais corruptos políticos do Brasil), mas quem levou a melhor foi o meio desconhecido lá do
Amapá chamado Davi Alcolumbre (DEM).
Alcolumbre, por
sinal era adversário político de Sarney no Amapá, e foi eleito em 2014,
derrotando o aliado de Sarney no Estado, Gilvan Borges (MDB). Agora causa
mais um prejuízo ao velho oligarca ao se tornar presidente do Senado
Federal, retirando também o controle da Casa do partido de Sarney, o MDB.
E que se diga, as cabeçadas do Sarney ficaram mais notórias quando ele resolveu retornar seu domicílio eleitoral ao Maranhão, ao perceber que seu nome era apagado definitivamente do caderno eleitoral amapaense.
Tantos fatos desagradáveis na vida do imortal que até o neto, o deputado Estadual Adriano Sarney (PV) resolveu omitir o sobrenome no novo painel da Assembleia Legislativa do Maranhão, preferindo ser chamado apenas de Adriano. Traição ao avô, Adriano? Bem que a tia Roseana também já tinha feito isso como estratégia na campanha eleitoral ao governo em 2018.
E se o Bita
do Barão (orientador espiritual da família) não alertou, parece que alguma macumba pesada atingiu o Sarney, pois neste
rol de fracassos, ainda perdeu cargos no governo de Jarir Bolsonoro. Aqui ali
um aliado seu cai de pastas no governo federal.
Bom, o Sarney
Filho já se garantiu para esta temporada na Secretaria de Meio Ambiente do
Distrito Federal, já que Bolsonoro talvez nunca tenha visto nele um grande
gestor para o Ministério que comandou por muito tempo. Agora resta saber, se o
velho José terá prestígio no atual governo para agasalhar seus parentes e aderentes no ninho do pselista. O Lobão, por exemplo, precisa urgentemente de um cargo com imunidade, pois a Lava-Jato está na sua cola.
Com tanta derrota, já dizem que o Sarney agora vive de joelhos rezando aos pés de São Jair. Será se alcançará as graças desejadas para assim, tentar se recuperar tombo que levou, e quem sabe,
por alguma sorte do destino ainda ressurgir das cinzas?
Como conhece o caminho das pedras, pode até acontecer, pois ainda lhe resta carta nas mangas. Enquanto não alcança as graças, ao menos já pode pedir música no Fantástico.
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